Histórias do Povão
Esse conto que irei vos narrar é de uma experiência vivida por uma leitora que mora no estado do Amapá, mais precisamente em sua capital Macapá, que tanto tem nos prestigiado com essa sessão "Histórias do povão".
Gosto muito de passear de barco, olhar para o banzeiro formado pelas ondas ao tocar na embarcação, mas não é do barco que quero contar-lhes. Certa vez, passeando pelo Rio Amazonas, em sua margem esquerda, daquele local tinha eu uma bela visão da cidade de Macapá.
Quando de repente algo inusitado chamou-me a atenção, estranhei quando observei um tronco de árvore flutuando, todavia a correnteza ia pro Norte e o tronco seguia rumo ao Sul. Fiquei indagando-me como seria isso possível. Observei também que um canoeiro, remava rapidamente de encontro ao tronco e nele depositava algo, tipo uma oferenda. Medo e curiosidade passou a tomar conta do meu ser, não me contendo resolvi procurar aquele homem. Foi então que ele me disse que era um pedido para o Pau Tarumã.
Segundo a lenda, há muitos anos nas margens do Rio Calçoene, leito fluvial que banha o estado do Amapá, havia uma pequena aldeia indígena, onde morava Ubiraci, curumim conhecedor da fauna e da flora e tinha um dom incrível que era de comunicar-se com todos os bichos e árvores existentes na natureza. Um belo dia ubiraci apaixonara-se por uma indiazinha que de tão bela encantou seu coração. Só que ele não sabia, que na verdade tinha encantado pela natureza e passou a procurá-la incessantemente, essa busca desenfreada culminou na sua morte. Natureza transformou Ubiraci numa árvore que foi plantada no meio do rio, conforme a maré subia, a árvore se desprendia do solo e subia contra a correnteza. Os índios moradores da aldeia com medo, cortou a árvore deixando apenas o tronco, mas mesmo assim persistia o mistério, e o tronco sempre subindo contra a correnteza. Amedrontados os índios saíram daquela região, com medo do Tarumã que significa tronco que se move.
Muitos anos se passaram, a civilização chegou naquele local, mas até hoje pessoas insistem em afirmar, que viram o tronco subindo rio acima.
Esse conto que irei vos narrar é de uma experiência vivida por uma leitora que mora no estado do Amapá, mais precisamente em sua capital Macapá, que tanto tem nos prestigiado com essa sessão "Histórias do povão".
Gosto muito de passear de barco, olhar para o banzeiro formado pelas ondas ao tocar na embarcação, mas não é do barco que quero contar-lhes. Certa vez, passeando pelo Rio Amazonas, em sua margem esquerda, daquele local tinha eu uma bela visão da cidade de Macapá.
Quando de repente algo inusitado chamou-me a atenção, estranhei quando observei um tronco de árvore flutuando, todavia a correnteza ia pro Norte e o tronco seguia rumo ao Sul. Fiquei indagando-me como seria isso possível. Observei também que um canoeiro, remava rapidamente de encontro ao tronco e nele depositava algo, tipo uma oferenda. Medo e curiosidade passou a tomar conta do meu ser, não me contendo resolvi procurar aquele homem. Foi então que ele me disse que era um pedido para o Pau Tarumã.
Segundo a lenda, há muitos anos nas margens do Rio Calçoene, leito fluvial que banha o estado do Amapá, havia uma pequena aldeia indígena, onde morava Ubiraci, curumim conhecedor da fauna e da flora e tinha um dom incrível que era de comunicar-se com todos os bichos e árvores existentes na natureza. Um belo dia ubiraci apaixonara-se por uma indiazinha que de tão bela encantou seu coração. Só que ele não sabia, que na verdade tinha encantado pela natureza e passou a procurá-la incessantemente, essa busca desenfreada culminou na sua morte. Natureza transformou Ubiraci numa árvore que foi plantada no meio do rio, conforme a maré subia, a árvore se desprendia do solo e subia contra a correnteza. Os índios moradores da aldeia com medo, cortou a árvore deixando apenas o tronco, mas mesmo assim persistia o mistério, e o tronco sempre subindo contra a correnteza. Amedrontados os índios saíram daquela região, com medo do Tarumã que significa tronco que se move.
Muitos anos se passaram, a civilização chegou naquele local, mas até hoje pessoas insistem em afirmar, que viram o tronco subindo rio acima.