Quem me empurrou?
Certo dia, eu e meu irmão fomos numa fazenda, que fica no vilarejo de Cupixi, distando 50 quilômetros de Macapá. Nossa missão era redirecionar um sinal de antena para rádio amador.
chegando lá, fomos recepcionados por uma matilha de cães, deveria ter uns trinta. Observei que alguns faltavam parte da orelha, outros eram marcados com riscos profundos no couro. logo fui perguntando se havia onça naquele lugar, o caseiro disse prontamente que sim, inclusive tinha perdido um filho para a ordinária. Para evitar uma nova surpresa, em volta da sua casa tinha uma cerca de arame farpado bem alta para proteger as demais crianças.
Amedrontada eu fiquei, o caseiro vendo a expressão de horror em minha face, tranquilizou-me dizendo que além daquela matilha, tinha mais uma num curral para dar cabo da onça.
Passado o susto, pude enfim contemplar quão belo era aquele lugar, a fazenda tinha uma pequena cachoeira com um lindo balneário. Lugar excelente para um banho, mas afinal de contas, não fui ali para banhar e sim para trabalhar, assim que redirecionasse a antena, estaríamos prontos para retornar.
Meu irmão subiu no topo da torre, enquanto eu fiquei na base. Ele esqueceu de levar uma chave de boca, então fui buscar no carro. Do trajeto da torre até o carro, tinha que passar na cachoeira, foi quando aproximando-se dela, alguém me empurrou, escorregando cachoeira abaixo, fiquei toda encharcada e com febre de 40 graus. Mesmo molhada, entreguei a chave para o meu irmão através de uma corda, terminamos o serviço e estávamos de volta para Macapá.
Chegando na cidade, relatei o ocorrido para as pessoas, e elas foram me dizendo que era Jurupari, uma lenda aqui da região, sendo ele um demônio muito perverso e que vive azucrinando os moradores.
Com lenda ou sem lenda, a verdade é que tudo isso aconteceu, e uma coisa me deixa muito intrigada, quem poderia ter me empurrado?
Certo dia, eu e meu irmão fomos numa fazenda, que fica no vilarejo de Cupixi, distando 50 quilômetros de Macapá. Nossa missão era redirecionar um sinal de antena para rádio amador.
chegando lá, fomos recepcionados por uma matilha de cães, deveria ter uns trinta. Observei que alguns faltavam parte da orelha, outros eram marcados com riscos profundos no couro. logo fui perguntando se havia onça naquele lugar, o caseiro disse prontamente que sim, inclusive tinha perdido um filho para a ordinária. Para evitar uma nova surpresa, em volta da sua casa tinha uma cerca de arame farpado bem alta para proteger as demais crianças.
Amedrontada eu fiquei, o caseiro vendo a expressão de horror em minha face, tranquilizou-me dizendo que além daquela matilha, tinha mais uma num curral para dar cabo da onça.
Passado o susto, pude enfim contemplar quão belo era aquele lugar, a fazenda tinha uma pequena cachoeira com um lindo balneário. Lugar excelente para um banho, mas afinal de contas, não fui ali para banhar e sim para trabalhar, assim que redirecionasse a antena, estaríamos prontos para retornar.
Meu irmão subiu no topo da torre, enquanto eu fiquei na base. Ele esqueceu de levar uma chave de boca, então fui buscar no carro. Do trajeto da torre até o carro, tinha que passar na cachoeira, foi quando aproximando-se dela, alguém me empurrou, escorregando cachoeira abaixo, fiquei toda encharcada e com febre de 40 graus. Mesmo molhada, entreguei a chave para o meu irmão através de uma corda, terminamos o serviço e estávamos de volta para Macapá.
Chegando na cidade, relatei o ocorrido para as pessoas, e elas foram me dizendo que era Jurupari, uma lenda aqui da região, sendo ele um demônio muito perverso e que vive azucrinando os moradores.
Com lenda ou sem lenda, a verdade é que tudo isso aconteceu, e uma coisa me deixa muito intrigada, quem poderia ter me empurrado?