ALÉM DA VIDA OU MORTE
CONTA-SE QUE UMA FAMÍLIA LEVOU SEU PEQUENO FILHO MUITO DOENTE PARA PASSEAR NOS ARREDORES DA CIDADE ONDE MORAVAM. IRIAM VISITAR OS PRIMOS – HUMILDES COMO ELES.NO ENTANTO CERCADOS DE AR PURO, O VERDE LHE FARIA BEM, LONGE OS DOS VÍRUS MEGAURBANOS.
ASSIM, BEM CEDO SAÍRAM, COLOCANDO-SE A CAMINHO DA CASA DOS PARENTES, ENQUANTO A CRIANÇA DE SEMBLANTE TRANQUILO, EMBORA ABATIDA, IA DEITADA NO BANCO TRASEIRO DO VELHO CARRO. SORRIA SEMPRE, TAL QUAL UM PORTA ENTREABERTA AO BEM OU COMO SE TIVESSE O DOM - NAQUELE OLHAR INFANTIL – DE SER SEMPRE UM NINHO QUE ACOLHE.
O MENINO, EMBORA DOENTE, NÃO SE QUEIXAVA . ERA UMA CRIANÇA E, EM GERAL, TODAS GOSTAM DE SER ACOLHIDAS E PAPARICADAS PELA PAI OU PELA MÃE, AINDA MAIS SE ESTIVEREM DOENTES. LUCAS NÃO. TUDO ERA MOTIVO PARA AGRADECER A ELES O QUE FAZIAM, MESMO MUITO PEQUENO, POIS TINHA CINCO ANOS E POUCO. ERA UMA JANELA ILUMINADA EM CUJA ALMA LEVE COMO A PLUMA SEMPRE SE DEBRUÇAVA PARA VER A ÁRVORE DA VIDA SEMPRE ENSOLARADA . NO ÂMAGO DAQUELA CRIANÇA TRANSPARECIA A MANSA TESSITURA DA PUREZA QUE VOA E DESCOBRE LUGARES ENCANTADOS EM TUDO E VÊ O MELHOR EM TODOS.
AO ENCONTRAR-SE COM OS OUTROS GAROTOS, FOI CONVIDADO A BRINCAR. APESAR DE MUITO CANSADO ACEITOU.
AFASTARAM-SE E ENTRARAM NA MATA QUE CERCAVA O QUINTAL DA HABITAÇÃO. ERA POUCO DENSA E NÃO OFERECIA PERIGOS.
LUCAS PEDIU PARA SENTAR-SE UM POUCO E ADMIRAR O LOCAL. OS OUTROS, ABSORTOS NA BRINCADEIRA, CORRIAM POR TODO LADO.
DE ONDE LUCAS ESTAVA AVISTOU UMA CAPELINHA QUE JÁ TINHA SUCUMBIDO ÀS MARCAS DOLOROSAS DO TEMPO. ELE, PORÉM, A ACHOU MUITO BONITA. APROVEITOU QUE UM DOS PRIMOS PASSOU CORRENDO E PERGUNTOU SE PODIA IR. O OUTRO O AVISOU DE QUE ESTAVA ABANDONADA. NÃO TINHA NADA DE INTERESSANTE.
SEM HESITAR, LUCAS, COM GRANDE ESFORÇO FOI ATÉ LÁ E, AO ENTRAR, POR RAZÕES QUE FOGEM À NOSSA INTELECÇÃO, SENTIA-SE, AGORA, MUITO BEM. FASCINADO, ANDOU PELO LOCAL, DE UMA QUIETUDE QUE PARECIA VIR DA PRÓPRIA ESSÊNCIA DO TEMO. EM SEGUIDA, RECOSTOU-SE NO PRIMEIRO BANCO E FECHOU OS OLHOS. O MUNDO ESTRATIFICADO COM CONCEITOS E VERSÕES, MAS A NATUREZA - OU MÃO DO CRIADOR – NA INFINITA POSSIBILIDADE DE CAMINHOS ,ESCOLHE POUCOS. SE UM MÉDICO PUSESSE A MÃO NA TESTA DAQUELE MENINO, VERIA QUE ARDIA EM FEBRE.
CONTUDO, MINUTOS DEPOIS, UM HOMEM DE FISIONOMIA SINGULAR E UM OLHAR QUE REFLETIA MIRÍADES DE ESTRELAS PEDIU QUE LHE DESSE A MÃO. FORAM PASSEAR. O CENÁRIO ONÍRICO, NO QUAL SE PENETRA INCÓGNITO, POSTO QUE É UM ESPAÇO PARALELO, NO QUAL A REALIDADE SE RETIRA E CEDE LUGAR A UMA ESTRANHA FRANJA BRANCA QUE SEPARA A LINHA DO HORIZONTE.
COM UMA TERNURA ÚNICA TUDO MOSTRAVA ÀQUELE MENINO, QUE O OUVIA COMO SE ACARICIADO PELO SOM DAS MAIS BELAS MELODIAS. ELE NÃO CAMINHAVA. SEUS PÉS NÃO TOCAVAM O CHÃO. SERIA O OCEANO UM ESPELHO DO CÉU. ERAM NUVENS QUE TOCAVA . NÃO SABIA.
AQUELE HOMEM PEDIU QUE, EM SEU COLO SE SENTASSE E DISSE-LHE:
- MENINO, TEU DESTNO É VOAR. ESTÁ NA HORA DE FAZERES OUTRO VOO E, AONDE VAIS, ACOMPANHARÁS TUDO. PASSANDO SEM NUNCA PASSAR. E, DE REPENTE, LUCAS, ESTAVA FORA DO ESPAÇO E DO TEMPO, VIVIFICANDO A TRANSCENDENTAL REALIDADE VIDA E MORTE.
A NOITE CHEGOU. OS PAIS, NA ABISMAL CONDIÇAO HUMANA DO DESPERO FORAM ENCONTRÁ-LO NO PRIMEIRO BANCO DA CAPELA, COM UM INDINDO SORRISO DE FELICIDADE E SEM O QUE SE ENTENDE POR VIDA. SEM FEBRE OU DOENÇA.
OLHARAM AO REDOR E VIRAM QUE UM DOS VELHOS QUADROS DA CAPELA ERA UM ANJO-MENINO DE EXTREMA SEMELHANÇA COM LUCAS, PASSEANDO COM JESUS. AVOLUMOU-SE O MISTÉRIO. SOMOS MÚLTIPLOS - IGUAIS E DIVERSOS, NA INCERTEZA DA REALIDADE QUE ESCOA DO TEMPO.
NESSES MOMENTOS TODAS AS LINGUAGENS SÃO INÚTEIS PELA MAGIA DO SONHO. SÓ SE VÊ O QUE SE QUER VER.
O DILÚVIO DE ANGÚSTIA DO CORAÇÃO DE SEUS PAIS VISLUMBROU, POR INSTANTES, O ACLIVE VERDEJANTE DE OUTRAS EXISTÊNCIAS DE QUE ALIMENTAM AS GERAÇÕES.
CONDUZIRAM O MENINO À SUA MORADA FINAL NA TERRA. MAS, MESMO COM LÁGRIMAS NO ROSTO, ESTAVAM TRANQUÍLOS. UMA VOZ DO INFINITO, SUSURRAVA-LHES: “ ESTOU BEM E FELIZ E SEMPRE VEREI VOCÊS.” “ATÉ UM DIA.”
A CAPELINHA FOI REABERTA E RESTAURADA. MAS, O QUADRO DO ANJO PASSEANDO COM JESUS LÁ PERMANECEU.
CONTA-SE QUE UMA FAMÍLIA LEVOU SEU PEQUENO FILHO MUITO DOENTE PARA PASSEAR NOS ARREDORES DA CIDADE ONDE MORAVAM. IRIAM VISITAR OS PRIMOS – HUMILDES COMO ELES.NO ENTANTO CERCADOS DE AR PURO, O VERDE LHE FARIA BEM, LONGE OS DOS VÍRUS MEGAURBANOS.
ASSIM, BEM CEDO SAÍRAM, COLOCANDO-SE A CAMINHO DA CASA DOS PARENTES, ENQUANTO A CRIANÇA DE SEMBLANTE TRANQUILO, EMBORA ABATIDA, IA DEITADA NO BANCO TRASEIRO DO VELHO CARRO. SORRIA SEMPRE, TAL QUAL UM PORTA ENTREABERTA AO BEM OU COMO SE TIVESSE O DOM - NAQUELE OLHAR INFANTIL – DE SER SEMPRE UM NINHO QUE ACOLHE.
O MENINO, EMBORA DOENTE, NÃO SE QUEIXAVA . ERA UMA CRIANÇA E, EM GERAL, TODAS GOSTAM DE SER ACOLHIDAS E PAPARICADAS PELA PAI OU PELA MÃE, AINDA MAIS SE ESTIVEREM DOENTES. LUCAS NÃO. TUDO ERA MOTIVO PARA AGRADECER A ELES O QUE FAZIAM, MESMO MUITO PEQUENO, POIS TINHA CINCO ANOS E POUCO. ERA UMA JANELA ILUMINADA EM CUJA ALMA LEVE COMO A PLUMA SEMPRE SE DEBRUÇAVA PARA VER A ÁRVORE DA VIDA SEMPRE ENSOLARADA . NO ÂMAGO DAQUELA CRIANÇA TRANSPARECIA A MANSA TESSITURA DA PUREZA QUE VOA E DESCOBRE LUGARES ENCANTADOS EM TUDO E VÊ O MELHOR EM TODOS.
AO ENCONTRAR-SE COM OS OUTROS GAROTOS, FOI CONVIDADO A BRINCAR. APESAR DE MUITO CANSADO ACEITOU.
AFASTARAM-SE E ENTRARAM NA MATA QUE CERCAVA O QUINTAL DA HABITAÇÃO. ERA POUCO DENSA E NÃO OFERECIA PERIGOS.
LUCAS PEDIU PARA SENTAR-SE UM POUCO E ADMIRAR O LOCAL. OS OUTROS, ABSORTOS NA BRINCADEIRA, CORRIAM POR TODO LADO.
DE ONDE LUCAS ESTAVA AVISTOU UMA CAPELINHA QUE JÁ TINHA SUCUMBIDO ÀS MARCAS DOLOROSAS DO TEMPO. ELE, PORÉM, A ACHOU MUITO BONITA. APROVEITOU QUE UM DOS PRIMOS PASSOU CORRENDO E PERGUNTOU SE PODIA IR. O OUTRO O AVISOU DE QUE ESTAVA ABANDONADA. NÃO TINHA NADA DE INTERESSANTE.
SEM HESITAR, LUCAS, COM GRANDE ESFORÇO FOI ATÉ LÁ E, AO ENTRAR, POR RAZÕES QUE FOGEM À NOSSA INTELECÇÃO, SENTIA-SE, AGORA, MUITO BEM. FASCINADO, ANDOU PELO LOCAL, DE UMA QUIETUDE QUE PARECIA VIR DA PRÓPRIA ESSÊNCIA DO TEMO. EM SEGUIDA, RECOSTOU-SE NO PRIMEIRO BANCO E FECHOU OS OLHOS. O MUNDO ESTRATIFICADO COM CONCEITOS E VERSÕES, MAS A NATUREZA - OU MÃO DO CRIADOR – NA INFINITA POSSIBILIDADE DE CAMINHOS ,ESCOLHE POUCOS. SE UM MÉDICO PUSESSE A MÃO NA TESTA DAQUELE MENINO, VERIA QUE ARDIA EM FEBRE.
CONTUDO, MINUTOS DEPOIS, UM HOMEM DE FISIONOMIA SINGULAR E UM OLHAR QUE REFLETIA MIRÍADES DE ESTRELAS PEDIU QUE LHE DESSE A MÃO. FORAM PASSEAR. O CENÁRIO ONÍRICO, NO QUAL SE PENETRA INCÓGNITO, POSTO QUE É UM ESPAÇO PARALELO, NO QUAL A REALIDADE SE RETIRA E CEDE LUGAR A UMA ESTRANHA FRANJA BRANCA QUE SEPARA A LINHA DO HORIZONTE.
COM UMA TERNURA ÚNICA TUDO MOSTRAVA ÀQUELE MENINO, QUE O OUVIA COMO SE ACARICIADO PELO SOM DAS MAIS BELAS MELODIAS. ELE NÃO CAMINHAVA. SEUS PÉS NÃO TOCAVAM O CHÃO. SERIA O OCEANO UM ESPELHO DO CÉU. ERAM NUVENS QUE TOCAVA . NÃO SABIA.
AQUELE HOMEM PEDIU QUE, EM SEU COLO SE SENTASSE E DISSE-LHE:
- MENINO, TEU DESTNO É VOAR. ESTÁ NA HORA DE FAZERES OUTRO VOO E, AONDE VAIS, ACOMPANHARÁS TUDO. PASSANDO SEM NUNCA PASSAR. E, DE REPENTE, LUCAS, ESTAVA FORA DO ESPAÇO E DO TEMPO, VIVIFICANDO A TRANSCENDENTAL REALIDADE VIDA E MORTE.
A NOITE CHEGOU. OS PAIS, NA ABISMAL CONDIÇAO HUMANA DO DESPERO FORAM ENCONTRÁ-LO NO PRIMEIRO BANCO DA CAPELA, COM UM INDINDO SORRISO DE FELICIDADE E SEM O QUE SE ENTENDE POR VIDA. SEM FEBRE OU DOENÇA.
OLHARAM AO REDOR E VIRAM QUE UM DOS VELHOS QUADROS DA CAPELA ERA UM ANJO-MENINO DE EXTREMA SEMELHANÇA COM LUCAS, PASSEANDO COM JESUS. AVOLUMOU-SE O MISTÉRIO. SOMOS MÚLTIPLOS - IGUAIS E DIVERSOS, NA INCERTEZA DA REALIDADE QUE ESCOA DO TEMPO.
NESSES MOMENTOS TODAS AS LINGUAGENS SÃO INÚTEIS PELA MAGIA DO SONHO. SÓ SE VÊ O QUE SE QUER VER.
O DILÚVIO DE ANGÚSTIA DO CORAÇÃO DE SEUS PAIS VISLUMBROU, POR INSTANTES, O ACLIVE VERDEJANTE DE OUTRAS EXISTÊNCIAS DE QUE ALIMENTAM AS GERAÇÕES.
CONDUZIRAM O MENINO À SUA MORADA FINAL NA TERRA. MAS, MESMO COM LÁGRIMAS NO ROSTO, ESTAVAM TRANQUÍLOS. UMA VOZ DO INFINITO, SUSURRAVA-LHES: “ ESTOU BEM E FELIZ E SEMPRE VEREI VOCÊS.” “ATÉ UM DIA.”
A CAPELINHA FOI REABERTA E RESTAURADA. MAS, O QUADRO DO ANJO PASSEANDO COM JESUS LÁ PERMANECEU.