NOEL NA ROÇA EM MINAS GERAIS (humor)

 

Passando pelos portais do tempo, o barba branca de roupa vermelha🎅, foi parar numa fazenda no interior de Minas Gerais. Foi levado por um olor de gulodice, diferente da sua terra gelada, nas compras de lápis de cores ✏️nas lojas secretas.

 

Ao desabar sobre uma montanha de fardos de feno, ouviu na propriedade uma cantoria. Completamente coberto de fiapos do feno dourado, se esgueirou escondido e, por uma fresta de uma das paredes de madeira do galpão, viu uma pessoas comemorando alguma coisa, com dança e música do interior, do tipo raíz. Era muito linda a cena. Todos em volta d'uma fogueira, dois caras tocando violão, comendo pão de milho, galinha, linguiça, lombo e bacon🥓de porco🐖...huuumm! 🥓🥓🥓🥓🥓B A C O N, que cheiro bom.

 

A boca se encheu d'água, mas, ninguém podia vê-lo, já tinha muitos sósias nos shoppings e comércios, ele Noel 🎅de verdade era pra se manter na imaginação, mas...

- Acode Senhor!  É bacon! 🥓🥓🥓

 

De repente sentiu uma marrada forte no bumbum de calça vermelha, era um bode🐐, tentando expulsar um intruso, calmamente olhou pro animal olhos nos olhos, lhe deu um biscoito de gengibre, canela, noz moscada e lascas de castanha, coberto de açúcar, ele se acalmou, saindo pela porta de trás do galpão, um Braga bode 🐐todo feliz.

 

A sede de Noel🎅 aumentava, dentro do saco, no dia treze de Dezembro, só tinha lápis de cores, de madeira, de cera e até de carvão, mais um monte de biscoitos coloridos. Nem uma gota de água🍶, copo de leite🥛, suco de laranja🍊 ou gemada. Precisava incluir isso nos itens do saco vermelho. Olhou de novo a cena perto da fogueira🔥, crianças bebendo refrigerantes e os outros água e muita muita 🍺🍺 cerveja, pura diversão.

 

Resolveu sair pela mesma porta que o bode🐐Braga, talvez encontrasse um poço, tava com sede de verdade. Mas, não é que assim que colocou um pé de bota preta de fora, viu uma fila de animais, pedindo biscoito. Como falava 'animalês', foi dizendo o nome de cada um e, distribuindo os tais biscoitos.

 

O primeiro da fila foi Estevão um cão🐕, depois Juli, Luiza e Ondine que eram ovelhas🐑, aí se seguiu com Lavinho, Sezar e Carqueja três cavalos 🐎, Maria Francesaa coruja🦉, Belle e Esther as gatas😼, Beta e Lucimar as vaquinhas 🐄 malhadas e a parceira de pasto Irlene🐄, toda marron, que trouxe os bois amazonenses 🐂Antonios. Juntou-se a fila Moa, Nadine, Martha, Regina, Silvanio, Halley, Norma e Aila, uma família de patos 🦆, mais além chegaram Joel, Joilson, Félix, Edimilson,  Lilian, Mestre Jacó, Tildé, José e Ana, uma grande família de coelhos🐇. Lá no final da fila estavam Dilson, Jadel os galos🐓, Jorge e Guel os cães 🐶🐾, Souza, Gall e Barret os papagaios 🦜, prontos pra avisar se alguém mais se aproximasse, pois os porquinhos🐖 Mardi, Verd, Teca, Arnor, Luiz, Mary, Lando,Troya e o cabrito Beto, não queríamos virar churrasco. 

 

Depois de dar os biscoitos, Noel 🎅confirmou que estava sedento, então, o coelho🐇 Mestre Jacó o levou até uma fonte de água mineral🍶, à uns quinhentos metros do sítio. Depois de se fartar de água🍶, também comeu um biscoito, desistiu de bacon e, escutou um bater de cascos, sons de sininhos, logo viu o seu trenó com as renas, escondido por detrás de uns pés de manga🥭.

 

Agradeceu aos novos amigos, mas, a coruja🦉 Maria perguntou se poderia ir com ele, foi um alvoroço ninguém queria ficar por ali, os bichos queriam ir embora, quem sabe poderiam ajudá-lo. Noel 🎅 pensou, pensou, falou algumas coisas no ouvido da sua rena mais antiga. Ela mesma lhe deu uma ideia. Ele tirou do saco vermelho, um potinho de pó luminoso, um tal de pirlimpimpim da fada Lélia🧚‍♀️, que na realidade seria para abastecer um menino que não pretendia crescer, mas, não lembrava o nome direito, parecia com Pan. Depois faria uma outra entrega pra ele, na Terra dia Meninos Perdidos. 

 

A solução encontrada pela rena mais antiga e Noel🎅, foi de borrifar o pó mágico em todos eles, assim voando chegariam às terras geladas. Noel 🎅 ficou bem feliz, só não sabia ainda, como iria treinar aqueles novos elfos 🤣😂😅

 

 

 

 

Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 13/12/2024
Reeditado em 16/12/2024
Código do texto: T8218518
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