A COSTELA FALOU MAIS ALTO (dedicado aos poetas recantistas Trovador das Alterosas, Ansilgus, Tereza Mendonza Lima e Poeta Olavo) outras poetisas vão se achar por aqui
A festa no rancho estava animada, o Trovador das Alterosas estava todo feliz, soltando a voz com gosto em pleno mês de Agosto, dedilhando a sua viola, ao estilo country.
As suas telas maravilhosas expostas para apreciação de todos, ladeavam as telas lindas em tons pastel, do amigo poeta Ansilgus, que como ele, era um multiartista e ainda hoje, mesmo com muita história morando sobre as costas, era um pipeiro de mão cheia. Nunca perdia a oportunidade de ir até a praia, para soltar pipa com a molecada.
A poetisa Luna Mia, tentava curtir a festança, circulando por todas mesas, mas, ao olhar belicoso do Poeta Olavo, a seguia por onde ela fosse. Ele adorava mulheres, as suas publicações poéticas não negam isso e, Luna é uma linda mulher.
A poetisa Aila Brito, propôs aos amigos, a construção de um conto de aventura em conjunto, onde deveriam utilizar alguma coisa, que estivessem vivenciando ali, todos toparam na hora.
O que foi difícil, foi fazer o Trovador soltar a viola, ficar procurando o poeta Ansilgus, que estava com os filhos do caseiro, atrás de uma pipa avoada linda, com uma rabióla colorida e comprida, que energia ele tinha, um verdadeiro 'velho moço'.
As poetisas Juli Lima, Tereza Mendonza de Lima e Lumah, faziam um paredão, tentando impedir que o Poeta Olavo, despisse a poetisa Luna Mia com os olhos, que assanhado! Só que ele é bonzinho e bom de papo, só olha com gosto, porque com problema nos olhos, hoje em dia está enxergando pouco, mas, segue vivo e criativo, gostando de olhar para coisas bonitas.
Só que de repente, saindo não se sabe de onde, apareceu uma onça pintada, mais interessada na carne do churrasco, assando no fogo de chão, do que nos recantistas pondo sebo nas canelas, subindo nas árvores.
A poetisa Tereza Mendonza de Lima, ficou tão nervosa, que tentava se esconder atrás de um arbusto, apenas colocando o chapéu na frente do rosto. O povo saiu invadindo até, a casa da poetisa adorável Norma Aparecida Silveira de Moraes, vizinha do rancho, que estava comemorando o seu aniversário. Foi uma bagunça só.
Enquanto eles corriam em desabalada febre, a onça pintada saboreava calmamente, uma enorme costela, quase dizendo que preferia sem sal e, mais fria.