O CHURRASCO QUE CRESCIA - alguns recantistas vão se encontrar por aqui
Albuquerque, Souza, Juli e Aila, eram amigos inseparáveis, nas aventuras pelas matas, nos piqueniques nas planícies, nas rodas de viola do Brandão e do Trovador e, principalmente na composição de poemas sublimes, alguns reflexivos, outros sensuais, mas, em sua maioria a temática era a natureza. Eles tinham uma brincadeira, tendo se escolhido o tema, escrever um verso em papel e, só quando se reunissem formatariam um poema, sem muitos ajustes. Eles se entendiam tanto, que dificilmente o resultado ficava estranho, na verdade sempre eram sublimes.
Sábado bem cedo, o Trovador, convocou todo mundo pra sua Fazenda, chegou tanta gente que quase faltou churrasco. O amigos Jadel, Antenor e Luna chegaram trazendo umas Tilápias maravilhosas, para aproveitar a brasa.
Rosa, Laurita e Verdana, precisaram de ajuda para descarregar o Jeep, pois trouxeram um mar de aipins, batatas doces e pupunha,. A preocupação do Trovador com a comida foi passear em outro País, logo que Olavo, Lumah e Augusta chegaram, trazendo abacaxis, jabuticabas, mantas de carne-de-sol e uma farofa com bacon, ovos, cebolas e talos de couve enorme, que perfumava o ar por onde passavam. Martha, Moacir e Lúcia trouxeram umas batidas e algumas cachacinhas mineiras, daquelas que o povo diz, que desce redondo, nem mesmo deixando bafo. Como 'entradeira' caiu bem à beça. Silvanio, Takinho e Nana chegaram bem quietinhos, mas, o perfume das linguiças que trouxeram, gritava por eles rsss...Chico Góis abusado e faminto, rapidamente pegou uma colherada da farofa e, nem esperou colocarem as linguiças no fogo, tirando logo um tasco...que guloso rsss...
Misericórdia! disseram Brandão e o Trovador, haviam deixado um porco, dois vitelos, e, mais uma duzia de galinhas que Ivanildo, Ivan e Tom tinham levado, tudo assando no fogo de chão, achavam que não ia dar, mas, o pessoal que foi aparecendo, também veio trazendo colaborações, então, agora ia até sobrar coisa rsss...
Antenor, Alcir e Silvanio, falaram para Brandão e para o Trovador, que se sobrasse, mandariam como doação, pois a Rede do Bem, precisava se manter ativa.
O Trovador percebeu, que os amigos estavam chegando de três em três, alguém explicou que haviam se dividido assim, para ter espaço pro que iam levar.
Maripena, Norma e Ondina levaram vários isopores com gelo, copos, talheres descartáveis, guardanapos, pudins de leite, bolo de coco, bolo de milho e um cesto com espigas de milho verde. O Trovador já estava com os dedos doloridos das cordas da viola, mas, um grupo de vizinhos e violeiros, que moravam próximos à Fazenda dele, chegaram 'pelo cheiro do churrasco' e deu pra ele descansar um pouco. Terreza, Jô, Luisa Zacarias e o Pedrão Cordelista se responsabilizaram por tirar muitas fotos, que depois enviariam pra todo mundo.
A bagunça ficou poética em certo momento, pois Joel, Dilson e Ansilgus propuseram um sarau, que acabou com infindos guardanapos com novos versos, Denise, Cristian e Iolandinha ficaram de juntar tudo, para um dia organizarem os poemas, o que já evidenciava um novo encontro, pois aquele ainda nem terminara e já estava deixando saudades, assim pensavam Nachthigall, José Martins e Roberta, enquanto preparavam limonada com gengibre para o povo que não bebia. Porque os que eram chegados à uma cervejinha, estavam bem servidos.
Luiz Cláudio, Miranda, e Moreira levaram pães de alho, já Cláudio, Walmor, Estêvão, Fernanda e Lucas, chegaram de surpresa e rindo disseram que traziam as próprias bocas, molhos de pimentas e poesia rsss...e, pelo caminho ainda arrastaram Solano e Jorge que traziam alfaces e tomates além de um bom azeite, parecia uma carreata. Foi uma alegria imensa a chegada deles, pois não haviam confirmado as suas presenças. Sobraram versos e cantoria, amizades reforçadas e novas composiçôes.
Sonya, Lúcia, eu e Patrícia, estávamos providenciando café forte, pois alguns ficaram meio alegrinhos, mas, dentro do normal rsss...Ignez, Tereza, Elie e Leti, não paravam de rir de Orlando, que havia comido demais e, a barriga estava estufada deixando ele nos ai ais rsss...
Esther e Jacó estavam quietinhos, extasiados de felicidade e, logo que o povo começou a iniciar as despedidas, eles propuseram uma oração, que indepempedia de religião, disseram que era só para enviar um agradecimento ao Universo e a sua poderosa força superior, pelo dia magnífico, repleto de alegria, paz e cumplicidade que eles compartilharam e, todos concordaram...foi lindo e emocionante. Realmente havia sido um Sábado mágico.