Aventuras Arqueológicas - A Grande Descoberta.
A Civilização dos Maltas havia sido um povo antigo que habitou o lugar mais profundo e misterioso da Floresta Amazônica, era uma sociedade desenvolvida, Politeístas como a grande maioria das civilizações antigas, a sociedade tinha um Líder Principal que era o responsável por guiar o povo, o Líder Espiritual, responsável pela parte religiosa da comunidade e os Administradores que eram aqueles responsáveis por cuidar do plantio, da colheita e de tudo mais que fosse para o bem da comunidade.
A Expedição do Doutor Salatiel havia chegado justamente onde esse povo havia habitado. Salatiel era muito organizado e tinha tudo devidamente anotado sobre essa antiga civilização.
Acampamento montado, Salatiel continuou a exploração pelo local, não quis avisar a outra parte do grupo que havia encontrado o local da Civilização Malta, faria isso depois e continuou sua exploração, admirado com tudo o que os seus olhos viam.
O Grande templo tinha um formato quadrado e estava localizado bem no meio do que um dia havia sido o centro da cidade, ao redor do templo estava localizado pequenas habitações e mais para frente, habitações maiores, Salatiel olhou em volta e achou tudo maravilhoso, tudo muito moderno para a época em que essa civilização havia existido, decidiu que entraria em contato com o outro grupo para começarem a explorar o Grande Templo, voltou para o acampamento e fez contato com a outra parte do grupo.
Zarón, você não vai acreditar meu caro amigo, descobri o local onde a Civilização Malta habitou, estou te enviando a localização, dirija-se para cá imediatamente mais o restante do grupo, precisamos começar a explorar o mais rápido possível.
Doutor Salatiel que felicidade, vou passar as boas novas para o restante do grupo e amanhã pela manhã vamos começar a marchar para o local.
Te aguardo ansiosamente meu amigo, a descoberta das nossas vidas está bem diante da minha cara.
Até mais Doutor Salatiel.
Uma semana depois, o restante do grupo encontrou a comitiva do Doutor Salatiel e a festa foi grande.
Graças a Deus você está bem, meu amigo Zarón.
Graças a Deus te encontrei, Salatiel.
Decidiram fazer uma grande comemoração no acampamento, Salatiel deu a grande notícia a todos e a alegria e euforia foi geral.
Salatiel decidiu contar a Zarón a visão que havia tido.
Zarón, a alguns dias atrás, quando estava no acampamento, me apareceu um grane espectro dizendo que era para nós irmos embora, pois esse local não nos pertence que era para respeitarmos o solo sagrado.
Zarón ficou pensativo e depois de alguns minutos disse para Salatiel:
Salatiel, meu velho amigo, provavelmente isso deve ser uma espécie de aviso, você tem certeza que quer continuar com essa expedição? Algumas coisas não precisam ser reveladas ou descobertas.
Tenho certeza, uma descoberta dessas não pode ficar escondida, a Sociedade Acadêmica precisa tomar conhecimento sobre essa civilização.
Te apoiarei em tudo o que você precisar, como sempre fiz. Conte comigo.
Sempre tive certeza disso, vamos nos juntar ao grupo para aproveitarmos um pouco essa comemoração.
De longe, alguém observava aquela grande comemoração, algo não estava certo, eles estavam invadindo o solo sagrado e isso não ficaria assim.
No dia seguinte, depois de uma reunião e os detalhes acertados, metade da expedição foi para um lado da floresta e a outra metade, ficou onde Salatiel havia descoberto o Templo. Começaram a explorar tudo, anotações, escavações, o lugar tornou-se um grande campo arqueológico e o próximo lugar a ser explorado seria dentro do grande templo.
Salatiel estava eufórico para entrar naquele lugar que há séculos não via a luz do Sol, chegou perto da grande porta talhada de madeira e com duas grandes carrancas, uma de cada lado, havia alguma coisa escrita e não houve como traduzir, pois os escritos eram muito antigos e Salatiel não tinha conhecimento daquela língua, aliás ninguém sabia muita coisa sobre os Maltas.
Quando estava prestes a abrir a grande porta que o levaria ao salão principal do Templo, um ajudante da equipe chegou gritando:
Doutor Salatiel, pelo amor de Deus, o senhor precisa voltar ao acampamento.
O que houve, meu jovem? Qual o motivo do desespero?
Por favor, senhor, volte comigo.
Salatiel acompanhou o jovem e quando chegou ao acampamento, encontrou Zarón deitado ao chão e muito ferido.
Zarón, fale comigo, o que houve com você? Onde está o resto da equipe?
Saia daqui, Salatiel , saia enquanto a tempo.
Mas porque? o que houve meu amigo?
Olhando profundamente dentro dos olhos de Salatiel, Zarón deu um grande suspiro e morreu.
Zarón? Não faça isso comigo, não morra.
Desconsolado, o Doutor Salatiel caiu em desespero, acabara de perder seu grande e melhor amigo e agora não tinha mais com quem compartilhar suas loucuras.
É uma questão de honra, uma questão pessoal que eu abra as portas daquele templo e descubra tudo sobre essa Civilização, sua morte não passará em branco, meu amigo.
Continua...