MACACO BRANCO (natureza) - Dedicado ao escritor Antonio de Albuquerque
Antonio, Albuquerque de família, adora sua matas, se embrenha por elas, nem se vacina mais, seus anticorpos tem a genética da Amazônia. Numa de suas investidas, encontrou um macaco estranho, com pelagem branca e rabo comprido com curva, parecia um porco/macaco, até riu com isso, mas, não conhecia aquela espécie. Ficou intrigado e passou a seguir seus saltos até que se deparou com uma família inteira, só que não viu filhotes, só macacos brancos de rabo comprido e torcido que aparentavam ser adultos. De repente sem querer, solta um espirro e claramente ouviu.
- Saúde!
Antonio quase desmaiou de susto.
Nas suas excursões pela mata exuberante, com seus verdes mágicos e seus coloridos fantásticos, já tinha visto e ouvido de um tudo, mas, macacos falantes, era primeira vez, ainda não acreditava naquilo.
Será que estava louco ou tinha pego malária e ainda não sentia os sintomas? Resolveu falar alguma coisa e chamou.
- Branco! Branco!
Um deles respondeu.
- Macaco
A curiosidade atiçava os seus sentidos, mas, realmente achava que no último banho no rio grande, por certo tinha sido contaminado com alguma coisa, mesmo com a evolução, nunca soube de macacos falantes. Resolveu perguntar alguma coisa.
- Macaco Branco, você fala mesmo ou estou louco?
O maior deles respondeu.
- Só falamos com quem quer realmente nos dar ouvidos. Você parece parte da mata e isso nos incentivou a tentar um contato.
Antonio vibrou, sentou numa pedra cheia de musgo entabulando uma conversa, aquilo seria interessante e estava maravilhado com a descoberta.
A família de macacos brancos se aproximou e formou uma roda em volta dele. Era um casal com dois filhos adultos e um bem mais velho, poderia se dizer que um avô deles. Não tinham nomes, apenas sons diferentes para a comunicação entre eles, com o passar das horas foi conseguindo reconhecer cada som. Falavam normalmente, com sotaque animal, uma voz meio arranhada de fácil entendimento, o vocabulário era parco, mas, inteligente. Antonio pensou que também já seria demais imaginar macacos brancos letrados. Falando já era o máximo.
O maior perguntou se ele vivia na mata, ao que Antonio respondeu que não, mas, se sentia atraído pela beleza e diversidade dela. Ele não entendeu a palavra diversidade, mas, Antonio explicou sobre as plantas, flores, frutas, águas grandes e estreitas, sobre os animais, as raízes que podia se comer e principalmente agora saber que existiam animais que falavam e perguntou.
- Todos os animais falam?
O maior respondeu.
- Não. Só nós e os papagaios coloridos, mas, só repetem as coisas, pois acham que os humanos preferem assim, mas, eles falam de verdade e são muito afetivos, nos avisam de qualquer perigo.
Aí Antonio quase enlouqueceu, tinha um papagaio colorido morando nas árvores da sua casa, iria ter alguém pra conversar pela manhã raiada na floresta tão amada.
Antonio era um solitário, mas, não sozinho, acreditava que em suas veias corriam as águas fortes do rio, em sua mente viviam as noites serenas e cheia dos sons dos animais noturnos e a sua pele, tinha a resistência dos jacarés. Se alimentando de peixes, alguma caça pequena e farta, tinha frutas, raízes e folhas em abundância. Nunca havia ficado doente, qualquer coisa que sentisse buscava o remédio na natureza e vivia feliz assim.
Se despedindo ao final da tarde, O Sol com seus raios alaranjados, penetrando entre as frestas da vegetação fechada. Antonio prometeu voltar para outras visitas e conversas, queria saber tanta coisa. Foi para casa com uma sensação de paz deliciosa, conseguira amigos inusitados e agora era esperar um novo amanhecer, para tentar um papo interessante com seu futuro amigo papagaio colorido.
Obs: o rabo retorcido é ficção e outras coisas também rsss...
*Imagens - Fonte - Google
*br.freepic.com
*amazonia.org.br
*umviajante.com.br
*qualidadenatural.wordpress.com
Antonio, Albuquerque de família, adora sua matas, se embrenha por elas, nem se vacina mais, seus anticorpos tem a genética da Amazônia. Numa de suas investidas, encontrou um macaco estranho, com pelagem branca e rabo comprido com curva, parecia um porco/macaco, até riu com isso, mas, não conhecia aquela espécie. Ficou intrigado e passou a seguir seus saltos até que se deparou com uma família inteira, só que não viu filhotes, só macacos brancos de rabo comprido e torcido que aparentavam ser adultos. De repente sem querer, solta um espirro e claramente ouviu.
- Saúde!
Antonio quase desmaiou de susto.
Nas suas excursões pela mata exuberante, com seus verdes mágicos e seus coloridos fantásticos, já tinha visto e ouvido de um tudo, mas, macacos falantes, era primeira vez, ainda não acreditava naquilo.
Será que estava louco ou tinha pego malária e ainda não sentia os sintomas? Resolveu falar alguma coisa e chamou.
- Branco! Branco!
Um deles respondeu.
- Macaco
A curiosidade atiçava os seus sentidos, mas, realmente achava que no último banho no rio grande, por certo tinha sido contaminado com alguma coisa, mesmo com a evolução, nunca soube de macacos falantes. Resolveu perguntar alguma coisa.
- Macaco Branco, você fala mesmo ou estou louco?
O maior deles respondeu.
- Só falamos com quem quer realmente nos dar ouvidos. Você parece parte da mata e isso nos incentivou a tentar um contato.
Antonio vibrou, sentou numa pedra cheia de musgo entabulando uma conversa, aquilo seria interessante e estava maravilhado com a descoberta.
A família de macacos brancos se aproximou e formou uma roda em volta dele. Era um casal com dois filhos adultos e um bem mais velho, poderia se dizer que um avô deles. Não tinham nomes, apenas sons diferentes para a comunicação entre eles, com o passar das horas foi conseguindo reconhecer cada som. Falavam normalmente, com sotaque animal, uma voz meio arranhada de fácil entendimento, o vocabulário era parco, mas, inteligente. Antonio pensou que também já seria demais imaginar macacos brancos letrados. Falando já era o máximo.
O maior perguntou se ele vivia na mata, ao que Antonio respondeu que não, mas, se sentia atraído pela beleza e diversidade dela. Ele não entendeu a palavra diversidade, mas, Antonio explicou sobre as plantas, flores, frutas, águas grandes e estreitas, sobre os animais, as raízes que podia se comer e principalmente agora saber que existiam animais que falavam e perguntou.
- Todos os animais falam?
O maior respondeu.
- Não. Só nós e os papagaios coloridos, mas, só repetem as coisas, pois acham que os humanos preferem assim, mas, eles falam de verdade e são muito afetivos, nos avisam de qualquer perigo.
Aí Antonio quase enlouqueceu, tinha um papagaio colorido morando nas árvores da sua casa, iria ter alguém pra conversar pela manhã raiada na floresta tão amada.
Antonio era um solitário, mas, não sozinho, acreditava que em suas veias corriam as águas fortes do rio, em sua mente viviam as noites serenas e cheia dos sons dos animais noturnos e a sua pele, tinha a resistência dos jacarés. Se alimentando de peixes, alguma caça pequena e farta, tinha frutas, raízes e folhas em abundância. Nunca havia ficado doente, qualquer coisa que sentisse buscava o remédio na natureza e vivia feliz assim.
Se despedindo ao final da tarde, O Sol com seus raios alaranjados, penetrando entre as frestas da vegetação fechada. Antonio prometeu voltar para outras visitas e conversas, queria saber tanta coisa. Foi para casa com uma sensação de paz deliciosa, conseguira amigos inusitados e agora era esperar um novo amanhecer, para tentar um papo interessante com seu futuro amigo papagaio colorido.
Obs: o rabo retorcido é ficção e outras coisas também rsss...
*Imagens - Fonte - Google
*br.freepic.com
*amazonia.org.br
*umviajante.com.br
*qualidadenatural.wordpress.com