NU NAS ÁGUAS CRISTALINAS (dedicado ao poeta Fábio Brandão) - miniconto

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Quando Fábio chegou naquela mata fechada e se deparou com uma cachoeira de água cristalina, seu queixo quase caiu, era deslumbrante a paisagem, não havia nenhuma construção ou pessoas à vista, seu corpo se arrepiou, nada mais havia em sua mente senão o desejo premente de se lançar naquela água. A trilha até aquele local exigia disposição e algum  preparo físico, resolveu se arriscar. Tirou suas roupas, deixou-as junto à mochila e sua garrafa d´agua e completamente como veio ao mundo, mergulhou. O bem estar que sentiu era divinal, era uma sensação de absoluta liberdade. Ouvia o cantar dos pássaros com mais apuro, os verdes pareciam mais vivos, as flores aspergiam seus melhores perfumes, o ar era puro. Até um pensamento bobo lhe veio à cabeça, como se a natureza estivesse aplaudindo sua ousadia, estava pleno de paz. Um farfalhar na mata, lhe assustou e prontamente acabou com a magia, mas, era só uma corça curiosa. Fábio então sorriu e suspirando, continuou aproveitando o encantamento.  



*Fonte - Imagem - Google
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 29/07/2019
Reeditado em 29/07/2019
Código do texto: T6707572
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