Quando  ouviram os tambores tocarem lá no alto da montanha todos nativos daquela aldeia ficaram em prontidão, o grande feiticeiro da tribo dos cherokees alerta a todos ficarem na expectativa porque vai acontecer algo muito ruim, paira sobre nossa aldeia uma nuvem negra, o grande espirito das águas ressurgiu do grande lago, ele vai atacar nossa aldeia, matar nossas crianças e jovens, mães cuidem de seus filhos, velhos e familiares – assim foi mencionado pelo ancião, o mais velho dos membros do mesmo sangue selvagem, aviso a todos indígenas daquela aldeia, esses índios estão em pé de guerra dês de quando assassinaram o pai de Potira; um dos chefes da tribo.
 Havia quem interessava por aquele pedaço de terreno sempre propriedade dos cherokees, e também e uma parte do senhor delegado dessa cidade; Mister Joe dono desse rancho divisando com essas terras indígenas.
O DIA DO PISTOLEIRO
Naquele domingo Brandon o mais rápido no gatilho se envolveu em mais uma das encrencas, Bradon, um pistoleiro de aluguel, depois de um caso amoroso com July não se contentava com a dissolução desse relacionamento, se colocasse na balança poderia conferir essa realidade; July sempre se dedicou mais a Bastian em muitos encontros amorosos.
O fato aconteceu quando Mister Joe pai de July retornavam de sua estância, quando a carroça entrava pela cidade, um pistoleiro saltou a frente desse veículo a animais parou segurando os cavalos pelas rédeas,  desferindo alguns tiros, alvejou o pai de July que teve morte instantânea, senhor Jói não teve tempo hábil para se defender, muitos dizem que esse crime foi vingança, Jói era o delegado daquela cidade sulista, muitos garimpos de vários minerais em ouro era o mais se destacado. Brandon a muito tempo vivia em conflito com a família de Jói devido problemas agrários, Brandon foi o autor desse assassinato, mas porem tentava convencer a moça que foi Bastian o autor dos disparo a fim de colocar Joly contra Bastian, July não acredita nessa hipótese, mas July manteve o relacionamento desfeito com Brandon e aproxima de  Bastian ocasião configura tudo aquilo que o destino guardava, Bastian e July seria o casal perfeito, e era de gosto de seu pai, agora assassinado por Brandon o apaixonado e insistente em conservar essa união sem reciprocidade, pois o amor de July era mesmo Bastiam e fazia gosto de seu falecido pai.
Passado algum tempo tudo ficou provado que o assassino do pai de July não seria Bastiam, esse caso foi bem arquitetado por Brandon, o resultado do inquérito confirmou que Brandon matou o pai de July e também o pai de bastian.
Brandon o rápido no gatilho terá um lugar atrás das grades, foi concluído a sentença e ficara por quase três anos privado de sua liberdade, agora o grande pistoleiro de aluguel estará cumprindo essa sentença, enquanto jurava vingança assim que estivesse em liberdade.
Hoje dia 22 de setembro de mil oitocentos e algumas coisas, Brandon estará concluído sua sentença nessas quinze horas, saindo conseguiu informação que Bastian estaria em determinado lugar, dirigiu-se para lá, a intenção era vingar primeiro de Sebastian e depois seguir viagem com July, mas não sabia que July já  era a esposa de Bastian.
Nos dias de aniversário de falecimento Sebastian de costume ia até a sepultura de seu pai para prestar algumas orações em intenção alma desse falecido.
 Bastian chegando ao local parou o cavalo, apeou, puxou a alguns metros em diante, atou as rédeas na galha de um arbusto deu alguns passos em direção de uma cruz ali ao chão plantada desenhando um sinal de recordação como se ali estivesse um humano sepultado. Parou bem de frente da cova, tirou o chapéu, respirou fundo com os olhos marejando sobre clima de soluços fazia uma oração em elevo à alma de seu pai morto já alguns anos passado, o vento soprava forte se obrigava a segurar firme tentando se equilibrar enquanto que o sol nesse deserto fazia queimar a pele.  Quando se ajoelhou para despedir e encerrar as orações eis que Bastian ouve bem próximo do ouvido um barulho de um gatilho de um revolve quando arma o dispositivo pronto para deflagra um disparo, Bastian ainda não olhou para trás, pegou seu cantil, tomou alguns goles de água, saciou-se a sede e foi logo perguntando:
- que queres de mim Brandon?
-você sabe de que se trata Bastian, somos inimigos mortais até hoje, a partir dessas horas vocês ficará somente na lembrança, primeiro vou relatar o porquê estou te executando, antes de matar um homem ele terá que ouvir o motivo da ira do matador.
- você sabe muito bem que não se mata um homem desarmado,  está infringindo as regras de um bom pistoleiro, não estou preparado para morrer e nem você em condição de me matar - disse Sebastian.
- precisamos acertar uma velha conta e dificilmente você sairá vivo nessa hora, você deve se recordar o motivo de minha desgraça, por você fiquei alguns longos dias mofando naquela cadeia imunda, quase morri de sofrimento, agora eis que a vingança está próxima.
- eu era o xerife da cidade, você cometeu um delito, eu tinha como obrigação de ofício tomar minhas providências, fiquei sem escolha, em única opção seria lhe guardar no xadrez,  mas porem saibas você que eu ainda de favoreci em algo, veja que terias que finalizar na forca em praça pública, dessa eu te livrei.
- preferia morrer que passar tantas humilhações, deixar minha esposa sozinha ainda jovem, outra coisa, eu imaginava ela poderia ser cortejada por você, sabendo-se que por muitos anos foi o noivo e quase contraiu matrimônio não acontecendo esse enlace devido a o assassinato do pai, e o suspeito número um seria você o futuro genro, eu que vivi esses anos nesse casamento sempre tive a certeza que ela ainda tinha atração por você, imagine como ficaria eu preso e você; o antigo noivo ao qual ela ainda guardava em lembrança.
- eu o xerife, você o delituoso, apesar de que nos conhecemos a tanto tempo, vivemos todo esses anos aqui nessa cidade, mas decisões tem que ser tomada, doa a quem doer, fiquei em situação muito difícil te levar a prisão, você meu rival que casou com a mulher que eu muito amava, relacionamento esse desfeito devido uma suspeita que levantaram com falsa afirmação que o assassino do  pai de July apontava ter sido eu, sabendo que nunca ficou nada provado isso, confirmando a minha inocência, até me nomearam me de xerife.
- então ficou assim, você matou o pai dela e eu para vingar matei seu pai, infelizmente só o meu ato foi provado, e quanto o seu, vai ficar no esquecimento, vais você ficar na inocência?
- não sou o culpado da morte do pai de July, você sabe muito bem, não adianta querer incutir essa mentira nas cabeças dessa gente dessa localidade, muito se sabem de que você já foi autor de mais uma dezena de assassinato, o último foi o do esposo da índia Potira a mesma que jurou te matar quando tivesse em liberdade, e você que se cuide, ela está por aí te procurando.
- não me preocupo com ameaças de mulher, ainda mais, uma infeliz índia agora viúva, eu que lhe presenteei com esse luto.
- você invadiu a propriedade dele botando cerca aí o matou covardemente assim como esse e outros meias dúzia de assassinato poderia até te levar de volta para a cadeia.
- não vou mais para a cadeia, nem se for preciso matar uns vinte homens da cavalaria, aliás, logo estarei de partida, Golden City já não é mais uma cidade para mim... Vejo que já ficou pequena, logo eu me juntarei com July e bateremos em retirada, vamos morar no meu rancho.
- bem!... Forasteiro, isso é o que você imagina, existe muitos homens querendo a sua cabeça, vejo que você terá que tomar essa decisão mais urgente possível, outro, porém... July voltará pra mim, você terá que seguir viaje sozinho tivemos muitos encontros enquanto você esteve preso descobrimos que nosso amor é muito mais forte que tudo nessa vida hoje você é uma peça descartada desse relacionamento.
Potira ficou informada de que Brandon estava em liberdade, e até sabia em encontra-lo, vingar a morte de seu pai era uma questão de honra, para ela e para todos os Cherokees, a índia Potira montou em seu cavalo armada de um rifle e muitas munições, daí partiu ao encontro de Brandon o assassino de seu pai por motivo de posse ilegal devido interesses do mineral nobre que existia nesse subsolo. Potira desmontou à alguns cem metros distante onde estava quase para liquidar Sebastian, ela sorrateiramente com arma em punho apontado para Brandon, nesse exato momento percebeu mas já era tarde, a índia o imobilizou com as ordens em comando:
-fique bem quieto aí senhor Brandon, qualquer movimento será um homem morto, agora peço que senhor Sebastian o desarme e se retire agora o assunto dele é comigo, vingarei a morte de meu pai.
Nesse exato momento toda pradarias e penhasco ficaram repletos de índios na retaguarda cuidando da índia Potira.
Enquanto Potira apontava o rifle para o peito de Brandon, todos os índios aguardava o tiro fatal, enquanto o pistoleiro jurava se regenerar caso esquecesse essa vingança, mas logo percebeu que tudo acabaria naquele momento, se escapasse da índia cairia nas garras da tribo todo ali assistindo, Bastian tentava terminar com aquilo tudo e leva-lo preso novamente, mas nada se resolveu, Potira acionou o gatilho do rifle e assistiu o tombo do grande pistoleiro, os índios Cherokees recolheram o corpo, amarraram o em cordas e puxaram á cavalo fazendo arrastar pelas ruas da cidade de Golden City.
Hoje Brandon encerrou as atividades de matador, Potira volta para a aldeia sentindo dever comprido, Bastian e July estão juntos vivendo as maiores felicidade enquanto brilha no peito a estrela de xerife, para os foras da lei o mais destemido, algumas vezes acontecem duelos de morte, mas o coveiro da cidade sempre se encarrega de cavar uma sepultura a qualquer que seja o morto de peito perfurado a bala. O coveiro sempre dará um lugar a esses defuntos, mesmo que sejam valentões.
29/7/19
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 29/07/2019
Reeditado em 10/09/2021
Código do texto: T6706992
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