Histórias do Povão V
O Século XXI estava apenas começando, mitos foram lançados por terra, pois para muitos o Apocalipse era inevitável. ali naquele terminal rodoviário, na cidade de Macapá, estava Marta, cheia de expectativas, pois tinha sido contratada para trabalhar na reserva indígena do Tumucumaque.
Ela lecionava, e tinha acabado de concluir o seu curso de enfermagem, sendo convidada para trabalhar como enfermeira nessa aldeia e imensa era a sua ansiedade para conhecer o novo local de trabalho, consequentemente a sua nova moradia.
Não demorou muito, ela encontrou com Luís, funcionário da FUNAI, incubido de levá-la até a aldeia, o mesmo disse que ali bem perto, tinha um teco-teco que iria conduzi-la até a tribo.
A reserva indígena do Tumucumaque está localizada na região Norte dos estados do Pará e Amapá, e lá vivem as tribos Tiriyó, Kaxuyana, Aparaí, Waiana e Txikuyana.
Durante a viagem Marta já se encantara com aquela imensidão verde constituídas de gigantescas árvores, com as suas mais diversas copas, mas ficara totalmente fascinada ao chegar naquela aldeia. Aqueles índios estavam longe do progresso, mas ali em suas redes, isentavam qualquer tipo de preocupação. A geografia daquele local era simplesmente deslumbrante, com seus rios de águas cristalinas, as cachoeiras com suas quedas pareciam verdadeiros véus de noiva. Tudo ali era muito bonito, inclusive aquelas canoas que eram confeccionadas de um único tronco de madeira.
Todavia nem tudo era encantamento, a cultura indígena tinha lá suas peculiaridades: um índio pode casar com várias mulheres, uso constante do caxiri _ espécie de bebida fermentada _, não aceitam as crianças gêmeas e muito menos as deficientes, elas simplesmente eram ceifadas, sendo necessário adaptar-se.
Tudo estava indo muito bem, até que um certo dia, uma índia teve complicação no parto e Marta fora chamada às pressas para ajudar. Devido o estado grave que a índia se encontrava, a enfermeira não fez o ritual de purificação necessário para a realização do parto, uma vez que ela estaria impura, devido o contato com o sangue. Coincidência ou não, a verdade é que naquele dia formou-se uma grande tempestade e um tronco caíra na cabeça do índio, que levava de nadadeira a enfermeira para o seu posto, matando-o.
Ao saber da morte do índio, o chefe da tribo indignara-se, responsabilizando Marta pela morte dele, uma vez que ela não realizou o rito de purificação, mandando logo em seguida um grupo de guerreiros no encalço dela, visando a sua morte.
Sabendo que tal tragédia, estava prestes a acontecer, Marta fora avisada pela sua chefia, que largasse o posto e fugisse para a pista, pois um avião haveria de pegá-la e ela teria a chance de escapar daquela emboscada.
A pobre coitada da enfermeira nem teve tempo de pegar nada, e lá foi ela correndo mata adentro, rumo à pista. Ela já começara a ouvir os gritos ensandecidos dos índios, por um certo momento pensou que não conseguiria escapar, que sua morte seria invevitável, mas graças ao bom Deus, ela avistara a pista e o avião já estava lá ligado esperando-a, foi só o tempo dela entrar, e o avião partiu imediatamente, sendo que lá embaixo, Marta via os índios indignados e revoltados, por ela ter conseguido escapar. Acredite ou não, parecia cenas do filme "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida", rs. No entanto, Marta chegara sã e salva na capital Amapaense, ficando apenas lembranças da sua aventura na selva.
O Século XXI estava apenas começando, mitos foram lançados por terra, pois para muitos o Apocalipse era inevitável. ali naquele terminal rodoviário, na cidade de Macapá, estava Marta, cheia de expectativas, pois tinha sido contratada para trabalhar na reserva indígena do Tumucumaque.
Ela lecionava, e tinha acabado de concluir o seu curso de enfermagem, sendo convidada para trabalhar como enfermeira nessa aldeia e imensa era a sua ansiedade para conhecer o novo local de trabalho, consequentemente a sua nova moradia.
Não demorou muito, ela encontrou com Luís, funcionário da FUNAI, incubido de levá-la até a aldeia, o mesmo disse que ali bem perto, tinha um teco-teco que iria conduzi-la até a tribo.
A reserva indígena do Tumucumaque está localizada na região Norte dos estados do Pará e Amapá, e lá vivem as tribos Tiriyó, Kaxuyana, Aparaí, Waiana e Txikuyana.
Durante a viagem Marta já se encantara com aquela imensidão verde constituídas de gigantescas árvores, com as suas mais diversas copas, mas ficara totalmente fascinada ao chegar naquela aldeia. Aqueles índios estavam longe do progresso, mas ali em suas redes, isentavam qualquer tipo de preocupação. A geografia daquele local era simplesmente deslumbrante, com seus rios de águas cristalinas, as cachoeiras com suas quedas pareciam verdadeiros véus de noiva. Tudo ali era muito bonito, inclusive aquelas canoas que eram confeccionadas de um único tronco de madeira.
Todavia nem tudo era encantamento, a cultura indígena tinha lá suas peculiaridades: um índio pode casar com várias mulheres, uso constante do caxiri _ espécie de bebida fermentada _, não aceitam as crianças gêmeas e muito menos as deficientes, elas simplesmente eram ceifadas, sendo necessário adaptar-se.
Tudo estava indo muito bem, até que um certo dia, uma índia teve complicação no parto e Marta fora chamada às pressas para ajudar. Devido o estado grave que a índia se encontrava, a enfermeira não fez o ritual de purificação necessário para a realização do parto, uma vez que ela estaria impura, devido o contato com o sangue. Coincidência ou não, a verdade é que naquele dia formou-se uma grande tempestade e um tronco caíra na cabeça do índio, que levava de nadadeira a enfermeira para o seu posto, matando-o.
Ao saber da morte do índio, o chefe da tribo indignara-se, responsabilizando Marta pela morte dele, uma vez que ela não realizou o rito de purificação, mandando logo em seguida um grupo de guerreiros no encalço dela, visando a sua morte.
Sabendo que tal tragédia, estava prestes a acontecer, Marta fora avisada pela sua chefia, que largasse o posto e fugisse para a pista, pois um avião haveria de pegá-la e ela teria a chance de escapar daquela emboscada.
A pobre coitada da enfermeira nem teve tempo de pegar nada, e lá foi ela correndo mata adentro, rumo à pista. Ela já começara a ouvir os gritos ensandecidos dos índios, por um certo momento pensou que não conseguiria escapar, que sua morte seria invevitável, mas graças ao bom Deus, ela avistara a pista e o avião já estava lá ligado esperando-a, foi só o tempo dela entrar, e o avião partiu imediatamente, sendo que lá embaixo, Marta via os índios indignados e revoltados, por ela ter conseguido escapar. Acredite ou não, parecia cenas do filme "Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida", rs. No entanto, Marta chegara sã e salva na capital Amapaense, ficando apenas lembranças da sua aventura na selva.