- Olha lá parceiro, o cabra tá chegando, primeiro vai dar umas rasantes sobre nossa cabeça, aterrissa, depois faz um comício na pracinha, aí ele chega aqui pra conversar com o povo, a gente pega ele, aguarde.
Zé Inácio sobrevoava o agreste nordestino juntamente com sua turma, marcando presença até nestes pequenos lugarejos pouco habitado destes sertões...
Fazendo-se de amigo desse povo até tentando imitar em seus costumes. Comeu da tradicional buchada de bode, bebeu da cachaça feita artesanal, dize as más que até saboreou uma coxa de lagarto assado; os tais repetíeis de pequeno porte das espécies TEÚ, só não comeu mais porque o estômago não recebeu bem esta iguaria da cozinha sertanista, no momento contrariava as repulsa desse organismo, mas degustava com rosto terroros, os olhos de nosso puto político chegava até esbugalhar fora cavidade ocular, quase veio a vômitos, enquanto os festeiros insistiam – Come... Coma mais come mais seu Zé Inácio, tá gostoso.
Dona Fifi; a delicada que acompanhava a comitiva aonde ia essas caravanas, pessoa assim como secretária nestes itinerários, foi logo alertando o candidato falastrão.
- Você vai comer este bicho? Isso vai lhe fazer mal, cuidado com a saúde patrãozinho.
- Companheira, nestas viajem por este mundo a fora, já comi de todo tipo de porcarias, os orientais me serviram carne de cachorro e comi grilos fritos, baratas, até bicho de goiaba já comi, até hoje só não comi bost... Faço qualquer coisa em troco de alguns votos...
Que male pergunte, qual é a próxima praça que vamos?... Diga lá companheira Fifi.
- Deixe mi ver a agenda... Sabugo, Sabugo trás minha bolsa aqui, tá no banco da picape, trás logo (dona Fifi ordenou com austeridade).
- Já vai Fifi, estou indo.
- Cabra imprestável, não se sabe quem foi que botou o nome neste peste de Sabugo, pois Sabugo tem tanta utilidade e esse aí não presta mesmo pra nada... Ochente!... Bora logo com isso aí seu borra bota. Disse Fifi menosprezando as obediências deste lacaio.
- Muito bem patrãozinho, a próxima praça é....
- Diga logo companheira que eu estou com muita expectativa o povo todo me esperando na praça, vai ser um comício daqueles... Tenho certeza, o povo está comigo.
- A próxima praça é... Que nome engraçado, parece palavrão, será que é isso mesmo que escrevi nessa página, isso vai dá o que fala.
- Diga logo Fifi, já estou angustiado.
- Ingá Duro, parece que já vi isso por aí.
- Vou terminar isso logo aqui e logo seguir viaje.
Com suas promessas impossíveis contando lorotas tentando enganar este povo tão simples e sofrido, mas nem todos caem nestas conversas, existem alguns justiceiros que não dorme com estes barulhos desses políticos, Zé Inácio que se cuide que vem bucha aí pra ele.
Logo estaciona bem ali próximo do local onde Zé Inácio fazia seu discurso; Seu Zezim, neste momento apeou, puxou seu amigo pela corda até uma Ingazeira, amarrou bem forte e gritou a menina que trouxesse um balde de água que Geromo (jegue) está com muita sede, Zezim estava bêbado como uma cabra velha e foi logo atazanando o pessoal com as suas pilhérias, falava algumas besteiras em versos emboladas, de vez em vez provocava seu Zé Inácio quando fazia discurso ao pouco povo presente ali na pracinha.
- Morra candidato Zé Inácio, morra seu fio da égua, ladrão de cavalo, ladrão de pobre, você é a vergonha pra todo o estado de Pernambuco, morra cão da peste.
Assim repetia várias vezes a ponto que Zé Inácio não suportando tanta provocação ordenou que uns de seus capangas o pegasse e desse um jeito a esse poeta cachaceiro.
- Companheiro, vá até esse caba e dê lhe uma coça daquelas de lavar no sangue, que é pra ele não atrapalhar nunca mais meus comícios, faça isso aí fico devendo mais três cachaça, pago na próxima praça.
Os dois capangas de Zé Inácio, o candidato, capturou o pobre homem alcoólatra, levou o atrás do pé de umbuzeiro e começou a seção de espancamento.
Mal começou a pisa, os homens de José Inácio tiveram que parar, ali bem perto do cenário de covardia estava estacado três cavaleiros, esses eram da parte do coronel Pantalão; fazendeiro mais influente nestas região.
Joaquinzão limpou a garganta bem alta, bateu com o cabo do reio na cabeça da sela que é para os maus feitores ouvir e prestar atenção e dirigiu a palavra com ar de quem não gostou do que viu.
- Homens, vocês parem já com esta surra, seu Zezinho é irmão de Coronel Pantaleão, vocês tirem essas mão suja desse nosso amigo, que agora a coisa vai se virar contra vocês, voz micê vai sentir no coro o que é bater doído. Disse um dos homens de coronel Pantaleão.
- Patrãozinho, Patrãozinho... Olha lá, já está estacionada debaixo da árvore nos esperando de portas abertas de motorista postado no volante, vamos logo Patrãozinho que a estrada é longa, que foi?... Parece que o Patrãozinho tá chorando que foi Patrãozinho? Não tá gostando da condução?
- Não!... Não é isso não minha companheira Fifi, minha secretária, eu fico muito triste quando vejo essa condução peruas picape Rural só me dá vontade de chorar, tenho trauma, fico abalado.
- Mas por quê? É por causa das viaje sofrida?
Não, não é isso não Fifi, escuta que vou lhe contar uma história que aconteceu comigo pouco antes de ir para S. Paulo, as vezes quando me lembro não aguento, até seguro o choro, mas dessa vez não aguentei.
Eu tinha um cachorrinho muito bonitinho, era apegado a mim; Pitoco, Pitoco até dormia comigo um dia ele foi atropelado por uma rural assim como essa, azul e branco, eu gostava muito dele, fico triste até hoje quando me lembro.
- Fica triste não Patrãozinho, isso já faz tantos anos, esqueca isso sô. Disse Fifi tentando consola o velho barbudo chorão.
- Olha companheiros, acho que já é hora de seguir viaje, estão todos aí, podemos ir?
-Ah!... tá faltando os dois capangas, dê umas buzinadas bem alto aí pra ver se eles escuta e vem.
Vejam lá, vem correndo, será que aconteceu? parece que os cavaleiro vem correndo atrás deles, Motorista pisa o pé, acelera pra valer quando eles estiverem à bordo.... Pronto!... Agora acho que estão todos aqui.
Dona Fifi a delicadinha depois que o tal veículo começou a rodar por aquelas estradas de poeira começou a reclamar dizendo que está apertado o compartimento, que o calor está insuportável, a poeira está sujando tudo. Quando já percorriam cerca de uns quarenta quilômetros o estômago de Zé Inácio o candidato falastrão começa entrar em fermentação, agora que a coisa vai feder, imagine a deglutição, o conteúdo engolido a pouco menos de uma hora passada, dessas comidas fortes cheias de gorduras e miúdos de bodes, imagine o efeito que surtirá de agora em seguida, logo mais a diante seu Zé Inácio começa a pedir arrego e começa a reclamar:
- Estou passando mal, aquela comida me fez mal, não estou suportando, pare a picape companheiro, preciso ir ao banheiro, não estou aguentando.
Dona Fifi muito prestativa foi logo procurando uma maneira de socorrer o patrãosinho nesta situação.
- Tome aqui patrãosinho, duas pequenas espigas de milhos, enquanto for fazendo toto vá debulhando estes caroços, quando terminar faça uso dele para não ficar nenhuma caca na bunda, não vá limpar se com nenhuma folha de ortiga, se não vai lhe arder muito seu rabo peludo, acho que você já sabe como usar.
O motorista dessa condução foi logo alertando o Patrãozinho para tais situações – Não entre nesta propriedade, essas terras pertence ao Coronel Pantaleão, vai ficar difícil parar por aqui, dos dois lados desta estrada pertence a este coronel, home muito bravo, muito valente.
Quando terminou a tal palestra lá na cidadezinha que ficou para trás, Coronel Pantaleão e seus jagunços seguiram o mesmo destino que a comitiva do Patrãozinho Zé Inácio, só uma coisa, Coronel Pantaleão chegou primeiro e de longe observava a perua rural da caravana desses políticos, por aquela estrada que cortava sua fazenda e ficou de alerta quando percebeu aquele veículo quando parou e estacionou nas margens desta estreita estrada em sua fazenda. Coronel Pantaleão ordenou que os dois jagunços fossem até lá, mas, às escondidas, só para observar o que estaria acontecendo e ver de perto estes invasores, ordenou seus empregados que se for agir que aja, até pode usar as armas.
E assim foram feito, os dois jagunços se apoderam de suas carabinas e por trás dos arbustos olhava o que estava acontecendo, logo deparam com uma cena horrível.
Os homens de Pantaleão assistiam todos os movimentos do candidato Zé Inácio procurando um lugar seguro entre as moitas de vegetação desse sertão nordestino, mas, porém ele não sabia que estava sendo observado.
Enquanto isso a perua rural o esperava lá nas margens da estrada, o pessoal estava impaciente com essa demora. Patrãozinho procurou, procurou até que chegou bem próximo de um pé de palma, sobre a pequena sombra que essa pequena planta oferecia, soltou sinto e arriou a calça, mau ficou de cócoras a caca foi despejada, todas aquelas comidas que comeu foi expelida formando montes de joças, quando ele sentiu aliviado, as tripas esvaziadas gêmeo, balbuciou e respirou fundo, assustado ouviu um barulho no mato, olhou com espanto, antes que Patrãozinho dissesse alguma coisa, ouviu:
- O senhor talvez não saiba, mas esta terra aqui pertence ao coronel Pantaleão e hoje parece que é um dia de muito azar para o senhor seu Zé Inácio, porque todo sujeito que aqui defeca só sai daqui vivo se comer seus próprios excrementos.
Os dois homens do coronel Pantaleão nem terminou a fala e engatilhou as armas e apontou para o Patrãozinho, disse com firmeza na palavra.
- Coma, coma se não quer morrer, isso é pra você aprender e não entrar em propriedade particular, muito mais ainda quando se trata de Coronel Pantalão.
- Maldita hora que fui comer aquela gororoba, foi o principio de tudo, pensou em voz alta o Patrãozinho.
- Lá na reunião com o povo você disse que já havia comido de tudo neste mundo à fora, só faltava comer bost.. Agora pode começar, e anda com isso logo que minha carabina tá até chiando de vontade de soltar fogo, vamos largar de frescura e começar logo com isso.
Dessa o patrãozinho saiu vivo, experimentou o sabor mais excluso e repugnante de todos os tempos, lavou a boca ali no riozinho que corria por pelas pastagens, e continuou com sua caravana até chegar neste próximo lugarejo.
29/8/17.
Zé Inácio sobrevoava o agreste nordestino juntamente com sua turma, marcando presença até nestes pequenos lugarejos pouco habitado destes sertões...
Fazendo-se de amigo desse povo até tentando imitar em seus costumes. Comeu da tradicional buchada de bode, bebeu da cachaça feita artesanal, dize as más que até saboreou uma coxa de lagarto assado; os tais repetíeis de pequeno porte das espécies TEÚ, só não comeu mais porque o estômago não recebeu bem esta iguaria da cozinha sertanista, no momento contrariava as repulsa desse organismo, mas degustava com rosto terroros, os olhos de nosso puto político chegava até esbugalhar fora cavidade ocular, quase veio a vômitos, enquanto os festeiros insistiam – Come... Coma mais come mais seu Zé Inácio, tá gostoso.
Dona Fifi; a delicada que acompanhava a comitiva aonde ia essas caravanas, pessoa assim como secretária nestes itinerários, foi logo alertando o candidato falastrão.
- Você vai comer este bicho? Isso vai lhe fazer mal, cuidado com a saúde patrãozinho.
- Companheira, nestas viajem por este mundo a fora, já comi de todo tipo de porcarias, os orientais me serviram carne de cachorro e comi grilos fritos, baratas, até bicho de goiaba já comi, até hoje só não comi bost... Faço qualquer coisa em troco de alguns votos...
Que male pergunte, qual é a próxima praça que vamos?... Diga lá companheira Fifi.
- Deixe mi ver a agenda... Sabugo, Sabugo trás minha bolsa aqui, tá no banco da picape, trás logo (dona Fifi ordenou com austeridade).
- Já vai Fifi, estou indo.
- Cabra imprestável, não se sabe quem foi que botou o nome neste peste de Sabugo, pois Sabugo tem tanta utilidade e esse aí não presta mesmo pra nada... Ochente!... Bora logo com isso aí seu borra bota. Disse Fifi menosprezando as obediências deste lacaio.
- Muito bem patrãozinho, a próxima praça é....
- Diga logo companheira que eu estou com muita expectativa o povo todo me esperando na praça, vai ser um comício daqueles... Tenho certeza, o povo está comigo.
- A próxima praça é... Que nome engraçado, parece palavrão, será que é isso mesmo que escrevi nessa página, isso vai dá o que fala.
- Diga logo Fifi, já estou angustiado.
- Ingá Duro, parece que já vi isso por aí.
- Vou terminar isso logo aqui e logo seguir viaje.
Com suas promessas impossíveis contando lorotas tentando enganar este povo tão simples e sofrido, mas nem todos caem nestas conversas, existem alguns justiceiros que não dorme com estes barulhos desses políticos, Zé Inácio que se cuide que vem bucha aí pra ele.
Logo estaciona bem ali próximo do local onde Zé Inácio fazia seu discurso; Seu Zezim, neste momento apeou, puxou seu amigo pela corda até uma Ingazeira, amarrou bem forte e gritou a menina que trouxesse um balde de água que Geromo (jegue) está com muita sede, Zezim estava bêbado como uma cabra velha e foi logo atazanando o pessoal com as suas pilhérias, falava algumas besteiras em versos emboladas, de vez em vez provocava seu Zé Inácio quando fazia discurso ao pouco povo presente ali na pracinha.
- Morra candidato Zé Inácio, morra seu fio da égua, ladrão de cavalo, ladrão de pobre, você é a vergonha pra todo o estado de Pernambuco, morra cão da peste.
Assim repetia várias vezes a ponto que Zé Inácio não suportando tanta provocação ordenou que uns de seus capangas o pegasse e desse um jeito a esse poeta cachaceiro.
- Companheiro, vá até esse caba e dê lhe uma coça daquelas de lavar no sangue, que é pra ele não atrapalhar nunca mais meus comícios, faça isso aí fico devendo mais três cachaça, pago na próxima praça.
Os dois capangas de Zé Inácio, o candidato, capturou o pobre homem alcoólatra, levou o atrás do pé de umbuzeiro e começou a seção de espancamento.
Mal começou a pisa, os homens de José Inácio tiveram que parar, ali bem perto do cenário de covardia estava estacado três cavaleiros, esses eram da parte do coronel Pantalão; fazendeiro mais influente nestas região.
Joaquinzão limpou a garganta bem alta, bateu com o cabo do reio na cabeça da sela que é para os maus feitores ouvir e prestar atenção e dirigiu a palavra com ar de quem não gostou do que viu.
- Homens, vocês parem já com esta surra, seu Zezinho é irmão de Coronel Pantaleão, vocês tirem essas mão suja desse nosso amigo, que agora a coisa vai se virar contra vocês, voz micê vai sentir no coro o que é bater doído. Disse um dos homens de coronel Pantaleão.
- Patrãozinho, Patrãozinho... Olha lá, já está estacionada debaixo da árvore nos esperando de portas abertas de motorista postado no volante, vamos logo Patrãozinho que a estrada é longa, que foi?... Parece que o Patrãozinho tá chorando que foi Patrãozinho? Não tá gostando da condução?
- Não!... Não é isso não minha companheira Fifi, minha secretária, eu fico muito triste quando vejo essa condução peruas picape Rural só me dá vontade de chorar, tenho trauma, fico abalado.
- Mas por quê? É por causa das viaje sofrida?
Não, não é isso não Fifi, escuta que vou lhe contar uma história que aconteceu comigo pouco antes de ir para S. Paulo, as vezes quando me lembro não aguento, até seguro o choro, mas dessa vez não aguentei.
Eu tinha um cachorrinho muito bonitinho, era apegado a mim; Pitoco, Pitoco até dormia comigo um dia ele foi atropelado por uma rural assim como essa, azul e branco, eu gostava muito dele, fico triste até hoje quando me lembro.
- Fica triste não Patrãozinho, isso já faz tantos anos, esqueca isso sô. Disse Fifi tentando consola o velho barbudo chorão.
- Olha companheiros, acho que já é hora de seguir viaje, estão todos aí, podemos ir?
-Ah!... tá faltando os dois capangas, dê umas buzinadas bem alto aí pra ver se eles escuta e vem.
Vejam lá, vem correndo, será que aconteceu? parece que os cavaleiro vem correndo atrás deles, Motorista pisa o pé, acelera pra valer quando eles estiverem à bordo.... Pronto!... Agora acho que estão todos aqui.
Dona Fifi a delicadinha depois que o tal veículo começou a rodar por aquelas estradas de poeira começou a reclamar dizendo que está apertado o compartimento, que o calor está insuportável, a poeira está sujando tudo. Quando já percorriam cerca de uns quarenta quilômetros o estômago de Zé Inácio o candidato falastrão começa entrar em fermentação, agora que a coisa vai feder, imagine a deglutição, o conteúdo engolido a pouco menos de uma hora passada, dessas comidas fortes cheias de gorduras e miúdos de bodes, imagine o efeito que surtirá de agora em seguida, logo mais a diante seu Zé Inácio começa a pedir arrego e começa a reclamar:
- Estou passando mal, aquela comida me fez mal, não estou suportando, pare a picape companheiro, preciso ir ao banheiro, não estou aguentando.
Dona Fifi muito prestativa foi logo procurando uma maneira de socorrer o patrãosinho nesta situação.
- Tome aqui patrãosinho, duas pequenas espigas de milhos, enquanto for fazendo toto vá debulhando estes caroços, quando terminar faça uso dele para não ficar nenhuma caca na bunda, não vá limpar se com nenhuma folha de ortiga, se não vai lhe arder muito seu rabo peludo, acho que você já sabe como usar.
O motorista dessa condução foi logo alertando o Patrãozinho para tais situações – Não entre nesta propriedade, essas terras pertence ao Coronel Pantaleão, vai ficar difícil parar por aqui, dos dois lados desta estrada pertence a este coronel, home muito bravo, muito valente.
Quando terminou a tal palestra lá na cidadezinha que ficou para trás, Coronel Pantaleão e seus jagunços seguiram o mesmo destino que a comitiva do Patrãozinho Zé Inácio, só uma coisa, Coronel Pantaleão chegou primeiro e de longe observava a perua rural da caravana desses políticos, por aquela estrada que cortava sua fazenda e ficou de alerta quando percebeu aquele veículo quando parou e estacionou nas margens desta estreita estrada em sua fazenda. Coronel Pantaleão ordenou que os dois jagunços fossem até lá, mas, às escondidas, só para observar o que estaria acontecendo e ver de perto estes invasores, ordenou seus empregados que se for agir que aja, até pode usar as armas.
E assim foram feito, os dois jagunços se apoderam de suas carabinas e por trás dos arbustos olhava o que estava acontecendo, logo deparam com uma cena horrível.
Os homens de Pantaleão assistiam todos os movimentos do candidato Zé Inácio procurando um lugar seguro entre as moitas de vegetação desse sertão nordestino, mas, porém ele não sabia que estava sendo observado.
Enquanto isso a perua rural o esperava lá nas margens da estrada, o pessoal estava impaciente com essa demora. Patrãozinho procurou, procurou até que chegou bem próximo de um pé de palma, sobre a pequena sombra que essa pequena planta oferecia, soltou sinto e arriou a calça, mau ficou de cócoras a caca foi despejada, todas aquelas comidas que comeu foi expelida formando montes de joças, quando ele sentiu aliviado, as tripas esvaziadas gêmeo, balbuciou e respirou fundo, assustado ouviu um barulho no mato, olhou com espanto, antes que Patrãozinho dissesse alguma coisa, ouviu:
- O senhor talvez não saiba, mas esta terra aqui pertence ao coronel Pantaleão e hoje parece que é um dia de muito azar para o senhor seu Zé Inácio, porque todo sujeito que aqui defeca só sai daqui vivo se comer seus próprios excrementos.
Os dois homens do coronel Pantaleão nem terminou a fala e engatilhou as armas e apontou para o Patrãozinho, disse com firmeza na palavra.
- Coma, coma se não quer morrer, isso é pra você aprender e não entrar em propriedade particular, muito mais ainda quando se trata de Coronel Pantalão.
- Maldita hora que fui comer aquela gororoba, foi o principio de tudo, pensou em voz alta o Patrãozinho.
- Lá na reunião com o povo você disse que já havia comido de tudo neste mundo à fora, só faltava comer bost.. Agora pode começar, e anda com isso logo que minha carabina tá até chiando de vontade de soltar fogo, vamos largar de frescura e começar logo com isso.
Dessa o patrãozinho saiu vivo, experimentou o sabor mais excluso e repugnante de todos os tempos, lavou a boca ali no riozinho que corria por pelas pastagens, e continuou com sua caravana até chegar neste próximo lugarejo.
29/8/17.