CONTINUAÇÃO; Senhor Jonas, um coração do tamanho de suas ricas posses.
... Naquele pouco mais de meio dia eu voltei novamente a minha rota rumo ás minhas pousadas situada á beira do grande rio, pouco mais de uns 180 km a diante. Aquele fato ocorrido com o cavalinho não me saiu da mente, pensava, não podia entender como um ser humano poderia ser tão perverso a ponto de ferir um animal obrigando a carregar uma carga á cima de suas capacidades de força, mas, pensando bem tudo está resolvido, este cavalinho nunca mais terá em sua vida que passar por estes sacrilégios.
Antes de fazer o contorno da rotatória; trevo que me direcionaria ao meu destino traçado, eu resolvi dar uma passadinha na casa de Ana, era bem ali depois que termina a cidade, não podia deixar de cumprir esta minha visitinha a esta minha cara tão especial; Ana minha companheira de várias aventuras, relacionamento de amores reciproco, acho que nascemos um para o outro, mas, seu antigo esposo não sabia disso. Já á alguns dias ela me disse que teria que voltar á sua antiga morada, a cidade que viveu dês dos tempos de criança, teria que resolver alguns pequenos problemas relacionados ao seu divorcio, ai resolvi oferecer esta carona, a companhia de Ana sempre me faz muito bem em todos os sentidos.
Parei de frente ao portão desta chácara e chamei pelo interfone, a entrada que levava a porta desta residência ficava mais ou menos uns quarenta e cinco metro dista do portão da casa de Ana, eu temia muito a presença de algum cachorro de guarda que poderia se enganar pensando que eu fosse algum intruso, por isso não me arrisquei em entrar para lhe fazer nenhuma surpresa, chamei algumas vezes ai ela soltou sua vós, me recebeu com muita pompa e gentileza, logo se arrumou para a viajem, em poucos instantes estávamos á caminho, demoramos á chegar neste destino, paramos várias vezes ás margens da pista, momento em que Ana me obrigava, saciamos nossos desejos íntimos, pois fazia alguns dias que eu não a via, já estava com saudade de nossas transadinhas apimentadas, agora ao meio da paisagem, muito bom.
Eu e Ana combinávamos muito bem, em nada nossos atos e procederes se divergiam; um verdadeiro companheirismo.
Alguns minutos depois tivemos que deixar a rodovia e acessar a estrada pavimentada de pedras. Esta estrada que o povo dizia ser assombrosa, da última vez que passamos por aqui, eu e Ana, nós sofremos um grande pesadelo, além de Ana e seu filho de dez anos havia mais uma carona; Rita; a figura fantasma da estrada, personagem de outro mundo, nós passamos uma noite de terror tudo já previsto pelo o personagem aborígene, que vivia, lá no porto, e se dizia antigo caminhoneiro, nos alertou de que isso poderia acontecer, acertou em tudo, até que eu estaria conhecendo uma mulher de nome Ana. . .
Rodamos mais de uma hora por esta estrada, devido algumas paradas, esta estrada atravessava um reserva florestal, me encantei com a diversidade de tanta vegetação, até muitos frutos selvagens, paramos á beira da estrada mais uma vez, adentramos á mata para melhor apreciar esta estupenda natureza, transitamos entre folhagens, flores e frutos silvestres, fizemos um completo arejamento mental, perceber o ruído do vento nos galhos das árvores mais altas, o canto da passarada; não tem preço este prazer de ouvir este som da natureza com um fundo musical do murmurar do riacho de águas gélidas nestas corredeiras entre as folhagens salpicadas de pingos da garoa produzidas pelas pequenas quedas d’águas, isso fez nos aliviar de qualquer mal estar ou até mesmo algum estresses que poderia nos causar, descansamos e revitalizamos pronto para continuar esta nossa jornada.
Chegamos ao porto ás 17h15minhs, quando refiz minhas energias, já estava prontos para estas pequenas tarefas, conferir estas minhas finanças, aplicações deste meu dinheiro fatorado nestes meus negócios, pedi que meu contador me apresentasse o relatório de caixa, movimentação destes dias, em que estive ausente. em fim verifiquei todo o trabalho destes meus empregados, conferi e assinei alguns documentos em pendencia, depois desta rápida reunião com estes meus empregados, pedi que um deles se dirigisse para a outra minha propiedade do outro lado do rio; Fazenda modelo.
enquanto isso fomos a meu chalé especial, eu e Ana, acomodamos dormimos e no outro dia bem cedo completamos este nosso destino, atravessar o rio e seguir em frente mas, passando á minha fazenda modelo este meu funcionário já estava lá me esperando para mais uma pequena reunião com estes novos contratados, encompridei um pouco a viagem e levei Ana até seu destino final, que não estava muito distante de onde eu ficaria, voltei pelo mesmo caminho e cheguei á Fazenda Modelo para estes meus compromissos.
Antonio Herrero Portilho.- 17/01/2016, hora 10:03