O AMOR ACONTECE.

 

Juninho casou se com Aninha, a família, bem próximas dês de muito tempo, isso a gerações, os pais desses garotos faziam muito gosto para essa união.

Eles sempre estiveram juntos, mesma idade na contagem dos anos, a menina nasceu primeiro com a diferença de alguns meses, ela uma criança muito apegada com seus pais, logo depois que começou a dar os primeiros passinhos já era o bastante para seu pai a tomar pela mãozinha e sair para alguns passeios na pracinha ou pelo calçadão; ambientes aos quais as criancinhas podem movimentar mais à vontade, enquanto seu pai lia algumas páginas de um livro.

Exercitavam seus passos brincando e gritando alto com suas brincadeirinhas, Aninha e Juninho, por ordem de sua mamãe sempre juntos em todas brincadeiras de crianças.

Nesse Domingo Aninha completa dez anos, estudando na escolinha ali bem próximo de casa, muito dedicada às aulas, aprende as lições com muita dedicação, enquanto isso o menino no mesmo grau de ensino que Aninha, mas estudam em classe separadas, os encontros acontecem quando nos intervalos de aulas.

A menina sempre do lado de Juninho, quando estão em casa fazem os deveres de classe juntos, realmente essas duas criaturinhas nasceram um para o outro.

Nos festejos e comemorações até nos clubes de danças nessa cidade esse casal de namorados se faziam presença; um namoro muito solidificado, Junior sempre demostrava um pouco mais nessa relação infanta juvenil, mesmo que agora dois jovenzinhos cheios de inspirações amorosa, a menina sempre demostrou um pouco de desinteresse por Junior, não era lá um grande exagero, dava para permanecer por toda a vida, até Aninha se passava por despercebida, mas porem ela nunca deixou ninguém perceber, quem ver assim do lado de fora do relacionamento, não percebe, sempre avaliavam como dois apaixonados.

Os pais desses enamorados criaturas irão se reunir nesse fim de semana, tratar-se-ão desse assunto, o namoro desses jovens Aninha e Juninho, os pais dos pombinhos estão querendo transforma esse namoro em casamento, vão pular etapa, ao invés de noivado, antecedendo, irão partir direto para a celebração matrimonial, o desejo dos quatros senhores; pai e mãe dos garotos é transformar esse relacionamento, Junior e Ana em uma solida união conjugal, Junior está na expectativa, aguardando que esse casamento se configure o mais rápido possível, viverão para sempre ao lado de sua amada Aninha.

A grande feira agropecuária acontece, nos dia atuais o assunto é agronegócio, tanto Aninha como Juninho cresceram sobre esse clima, nas pequenas e grandes reuniões o assunto sempre foram o mesmo, o cultivo da soja, milho e tantas outras cultura, tanto o pai de Junior como o pai de Aninha eram agrônomos de formação, imaginem qual seria o assunto em reunião de família, além disso donos de grande extensão de lavouras, os que mais predominavam nessas localidades eram as sojas, milhos, depois vinham as culturas de feijão, girassóis e muitas outras.

Logo na manhã desse domingo, depois do café da manhã, Junior retira o carro da garagem, perfila nas guias de sarjetas, estaciona e desliga, aguarda Aninha se vestir, pentear-se, adicionando alguns produtos de beleza ao rosto, além dos tratos com as sobrancelhas, terminando a sessão de embelezamento, segue portão a fora, toma posse do banco do carona, juntamente com seu ressente marido, Junior, iam em direção da feira agrícola, Junior fazia parte da equipe dos organizadores, Aninha iria para as visitas nas boutique e comer dos lanches que por ali faziam seus pontos de venda, assim como Macdonald e muitos outros que expõe nessa praça de alimentação.

Enquanto Aninha passeava por tudo que havia expostos, Junior trabalhava em sua função nessa diretoria da feira agrícola.

Aninha se encontrava com as amigas de outrora, todas essas amigas de Aninha estavam aí na faixa dos vinte dois anos a baixo, equiparando com a idade de Ana.

 

Depois de algumas horas batendo pernas para todos os lados, Aninha e suas amigas, se sentam sobre a mesa de uma das lanchonetes improvisadas, coberta de lona, formato fabricado, ali saboreiam alguns refrigerantes e algumas comidas pré-fabricas, suas amigas todas solteiras, Aninha ainda consegue se enturmar nesse meio, apesar de recém-casada.

O rapaz que atendia essas moças, apesar da simpatia pelas garotas ali presente, em meio as três moças solteira, o galanteador foi se engraçar logo com quem? Aninha, que agora estava sendo alvo dos olhares pervertidos desse rapaz proprietário e atendente desse ponto na praça de alimentação.

Nero era o nome dele, segundo soprava entre lábios e batons, esse rapaz era um dos pegadores, dizem a más línguas, que ele abatia várias coelhinhas por semana, a partir de hoje Aninha está na mira de Nero. Conforme as histórias já contadas, Nero incendiou Roma, mas agora é com a flecha do cupido, Aninha foi atingida, no momento que seu corpinho foi flechado, repartindo em Juninho e Nero; garoto esperto que  não deixava nenhuma pombinha se escapar de suas investidas, ele começava com um papinho muito superficial, parecia sem nenhuma pretensão, mas logo acabavam em uma cama de motel, lógico que com Aninha não é assim tão fácil ela tem um casamento a zelar, isso só poderá acontecer no decorrer de algumas semanas, por enquanto nada confirmado, mas parece que rolou um clima.

Para Aninha antes não tivesse ido a essa praça de alimentação dessa feira agropecuária, foi nessa lanchonete improvisada que Aninha encontrou o que não havia perdido, como diz os romancistas popular, amor à primeira vista, a menina percebeu que quando os olhares se cruzavam, algo acontecia, sentia uma sensação prazerosa, o certo que essa senhora jovem menina realmente sentia que no seu algo estremecia apesar de seu já enlace matrimonial ela pensava nas suas profundezas de seu ser feminino.

- Não posso pensar desse jeito, mau tive algumas poucas palavras trocadas com esse rapaz, já me transformei totalmente, vejo que tenho que me comportar como uma senhora casada, esses sentimentos de paqueras já ficaram para o passado, não posso esquecer que tenho um esposo e um lar para zelar (pensamentos de Aninha).

 

Enquanto suas três amigas tagarelavam em altos papos, Aninha parecia permanecer se comportar como senhora casada, conversava pouco, só demostrava os sentimentos em sorriso, mas, porém, Nero povoava sua mente entre espadas e violinos, cantarolava aquelas belas canções de incendiário destruidor de casamentos, ela está muito preocupada, os pensamentos no Nero não saem de sua cabeça, enquanto isso seu marido trabalhava na alta cúpula dos organizadores, atividades intensas.

Aminha percebeu que as horas transcorreram rápido, nem percebeu o tempo passar, assim como o período de trabalho de seu marido, já são horas de voltar para casa.

Nesse momento Nero; o rapaz galanteador se dá conta que sua paquera está pronta para ir embora, Junior desce a escadaria dos suposto andar superior onde se localiza todas as finanças de vendas e compras nessa grande exposição agro pecuária, nesses poucos dias de demonstração foram vendidas e financias as máquinas mais modernas da atualidade, certeza que a produção de grãos desses compradores serão fartas, tudo indica que com esses avanços tecnológicos não se perderão tantos grãos nessas colheitas, ainda mais máquinas de comando leve, tudo computadorizado, qualquer mocinha das mais delicadas e frágil poderá operar esses comandos sem medir o mínimo de esforço.

Junior passou quase todo o dia frente essa sua mesa de trabalho, fechando negócios e entregando vários implementos desses aqui expostos, Aninha o aguarda para o retorno ao lar doce lar.

Ela, a esposa de Junior que o acompanhou até aqui somente para o lazer, reencontrar as amigas, comprar nessas lojas aqui instalada, permaneceram por algumas horas nessa lanchonete, muito bate papo e até se passando por uma garota descompromissada, ela conheceu Nero, se encantou com o carisma desse rapaz e o rapaz idem, até o ponto de inspirar algumas esperanças.

Nero sabia que Ana não era solteira, não estava livre para esses voos aventureiros de muitas badalações e relacionamentos desenfreados, ela era esposa de um marido jovem e apaixonado, mas segundo sua filosofia de pegador, isso não seria um grande obstáculo, ele está empenhando o máximo para conquistar o coração dessa linda jovem mulher.

Ana viu que essa permanência nessa lanchonete se encerrou de fato, se levanta ai até o caixa de pagamentos a fim de saudar sua dívida, antes pediu que Nero vendesse um punhado de balas e outras iguarias, o rapaz a entregou, no momento que Nero a entregou, proposital tocou nas mãos de Ana, ela percebeu a maciez da pele desse jovem, as sensibilidades de Ana veio a flora, ela percebeu a resposta de seu corpo, sentiu que ali dava aderência, Nero viu e ficou certo  que por esses caminhos poderá acessar até seu íntimo coração.

Essa recem’esposa, depois que pagou a conta nesse estabelecimento ficou admirada de como esse rapaz a tocou, pensativa com esse Nero, certeza, não demorará muito tempo ela terá dificuldade de acomodar esses dois homes em seus pensamentos, Nero ainda desconhecido, em contrapartida Junior o oficial, o indivisível, esposo de um casamento muito apreciado pelos sogros, pai e mãe, caso algum deslize soará como uma bomba, pois a esposa de Junior está arquitetando alguma loucura, pensa que nunca será descoberta... bem, por enquanto é só um vago pensamento, mas quando existe a reciprocidade, caso de Nero e Ana, já existe oitenta por cento desse encontro acontecer.

Ana tomou seu lugar no veículo de seu marido, no trajeto, Junior percebeu que a esposa estava muito calada, parece que pensava longe, Junior percebeu e ficou calado, fez de conta que não interessou pelos motivos, mas mesmo assim Junior, o marido tentou conversar somente para ver se a animava, ela respondia com respostas breves, assim até chegar em casa.

Logo Junior se aproxima de casa, aciona o controle remoto do portão, entra e vai logo estacionar na garage, chega a casa quando Ana parece ter tomada o ritmo normal, os diálogos estavam e fluindo bem, Ana já se deu conta de que tem um lar, um marido e um casamento a zelar, Nero que vá apagando seu isqueiro de botar fogo miúdo em seus pavios arrumados nessas noitadas, melhor esquecer dessas ideias, esteja convicto que para meus fachos, é melhor esquecer essas labaredas intencionadas para o futuro.

Nero precisará manter em seu lugar, sou uma mulher casada, e bem casada e amo meu marido, levarei essa união até o anoitecer de nossas vidas. (antherport)31/8/24

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 31/08/2024
Reeditado em 13/11/2024
Código do texto: T8141312
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.