AMOR DE GAVETA - (sensual) dedicado ao escritor amigo Ferreira Estevão
Alvarina, era uma portuguesa linda, cujo tom de pele era tão alvo e, sempre mexeu as pernas desde do nascimento, tal qual uma bailarina🩰, por este motivo recebeu dos pais o nome de Alvarina.
Cresceu feliz, saudável e, se formou bailarina🩰 numa escola de dança famosa, mas, em poucos anos abandonou a profissão, preferiu dar aulas de dança em geral 👯♀️🩰💃para crianças. Ela era tão adorável, que tinha todos os seus horários na academia lotados. Estava bem de vida, mas, praticamente só convivia, com crianças, mães, alguns pais, avós e babás, só teve um namoradinho 💏durante pouco tempo e, para quem só 'abriu as suas portas pro mundo' ♀️♂️...se é que me fiz entender 🤣, mas, nada de entregar o coração❤️. Dentro dela faltava algo, segredos de poros😋👅🛀😈.
O mês de Agosto em Lisboa🇵🇹 estava fervente, como um Sol☀️🕶️ pra cada meia pessoa 😂. Num Sábado às cinco horas da tarde, suada apesar do ar condicionado, faltava chegar o responsável por uma aluna, normalmente a avó ou a babá, mas, suado, ofegante chegou correndo e bem atrasado, o próprio pai da menina. Ela o recebeu com um grande abraço nas pernas e Alvarina...Tia Nina para as crianças e, Alva para os amigos que ainda tinha, porque trabalhava tanto, que aos Domingos em casa só dormia ou assistia filmes, morta de cansaço.
Certa vez, dormiu no balcão de um bar de boate🍸🍹 e, os amigos tiveram de acordá-la e, ela foi embora. Resiliente em sua solidão. Ultimamente uma coxa conversava com a outra, segredos úmidos de poros 💓.
Contando tudo isso só para pontuar um instante.
Quando Antonio, o pai da menina cruzou os olhos com os dela, o mundo parou. Alvarina pensou, que homem lindo, elegante. Antônio já pensou nada, ao contrário...ficou de boca aberta e, demorou a ter uma reação.
Eles se cumprimentaram apertando as mãos. Ele foi levando a filha pelo corredor da academia, de repente voltou perguntando, se ela queria uma carona. A aluna insistiu e ela aceitou, afinal era bem pertinho e, ele provavelmente não sairia muito do caminho. Foram rindo dentro do carro, de repente a filha grita
- pai vamos tomar um sorvete? A gente leva a Tia Nina
- o pai prontamente pergunta
- a senhorita Alvarina poderia nos dar o prazer da companhia?
Alvarina respondeu que sim...sem sequer pensar, seguiu o impulso que estava dando um frisson no corpo inteiro...que homem lindo, simpático, carinhoso com a filha e, além disso tinha uma voz de tom baixo e meio rouco...ai ai, ainda bem que estava um dia muito quente e, o ar condicionado do carro estava ligado, caso contrário teria que explicar, a transpiração aparente nos 'países baixos' sentia alegria, mas, como estava carente.
Pararam numa sorveteria cheia de sabores de sorvetes 🍨de nata com frutas e muitas opções com chocolate e outras variedades. A menina Serena pediu de nata com côco, caramelo e cobertura de chocolate branco, ela e Antônio falaram quase ao mesmo tempo...pêssego em calda com nata e cobertura de chocolate meio amargo...rapaz! Não é que tinham o mesmo gosto...riram e se acomodaram na mesa para saborear, até abusaram e compraram outros sabores em casquinha🍦🍦🍦, pra comer dentro do carro.
Deixaram Alvarina em casa e, Antônio deixa o seu cartão de visitas com ela, pede que ela salve o número do escritório de arquitetura onde trabalhava e, depois ligasse pra ele, para que ele pudesse salvar o número dela. Quando ela saltou do carro, a Serena lhe dá um monte de beijos😘😘😘, agradecendo ela ter tomado sorvete com eles.
Alvarina chegou em casa, indo direto para o chuveiro e, confessou pra si mesma, que teria que 'se resolver sozinha' no chuveiro🚿🧖, pois a carência estava lhe deixando louca🤪🤪. Pensou em Antônio e naqueles olhos, naquela voz, até se derreter com o prazer que se presenteou. Dormiu feliz. Se ele fosse um par de meias🧦, ela seria uma gaveta🗄️ e, estando dentro dela, tudo ficaria bagunçado, amarrotado, o suspiro dela foi quase um miado😻.
Antônio levou Serena pra casa da mãe e a entregou à babá Eva. Ele estava divorciado há três anos e tinha a guarda compartilhada da filha, de forma tranquila, pois o casamento com a mãe de Serena tinha sido um erro para os dois, não existia amor, a coisa só foi acontecendo, mas, não vingou. Ela já estava casada de novo e parecia feliz. A amizade eles mantiveram. Serena também gostava do padrasto.
Pegou o carro🚗 e foi pra casa pensando em Alvarina, que mulher linda, carinhosa, divertida... adorável. Agora era aguardar, que ela lhe passasse o número de telefone📱, tinha a intenção de conhecê-la melhor...com calma. Ele já sabia por Serena, que ela era solteira. Interessante mulher, gostou muito da companhia dela.
Durante uma semana, só a babá de Serena, foi buscá-la na academia. Alvarina enfim resolveu, salvar o telefone📱 de Antônio e enviar o seu. Pareceu até um preparo de leite instantâneo🍶, foi ela ligar e enviar um toque no Whatsapp e pronto, ele ligou de volta. Deram alô, mais uma vez agradeceu a companhia dela, lhe convidou para um lanche🍔🥞🍱 no Domingo, pois na mesma noite teria que buscar Serena, na casa da mãe. Mais uma vez ela respondeu sim, sem pensar... carência, carência, estava surtando de desejo, sem conseguir pensar em futuro.
Alvarina estava à ponto de ser o cardápio do lanche, só que não iria dar o primeiro passo.
Ledo engano caríssimos...
Assim que chegou às três horas da tarde🕒, com o coração💓 batendo rápido para pegar Alvarina. Foi recebido com um olhar profundo e um sorriso lindo e, a tal da calma...tranquilidade ou ponto de espera, foi para o espaço...
Parecia um atraso de horário, pra algum compromisso. As portas do armário acabam ficando abertas, muitas vezes as gavetas🗄️ e roupas não necessárias no momento, ficavam pelo chão, pela cama. A diferença é que desta vez, o vestido azul👗 pavão que ela está vestindo, foi parar no chão, a camisa 👕vou pra cima de um vaso de flores 🌹🌻🌼🌸e a calça 👖arriou no chão, cinto largado, os cabelos alvoroçaram. Foi um chupa e lambe, um pega e esfrega, suspiro seco em cima e umidade nos Países baixos. Logo logo tudo estava engavetado🗄️, amarrotado e alisado, dando noção da falta, da carência e do desejo que estavam sentindo. Bocas💋👄 e línguas👅👅 estavam até inchadas, batom esparramado, haviam digitais de ambos nos dois corpos 💋👅👄...tanto tesão dando vazão, nem um extintor🧯apagaria. Em nenhum momento eles falaram os seus nomes, somente suspiros e gemidos e hummns!! Eram ouvidos entre eles.
Pobres do sofá 🛋️, cama 🛏️ e banheira🛁 foram usados e abusados. Quando os uis, ais e humns acalmaram, um olhou para o outro e caíram na gargalhada 🤣😂🤣😂, que loucura 😜👿🙃🤪haviam até fogos nos olhares🎆🎇👁️👀☺️😳
A noite chegou com eles de molho na banheira🛁 parecendo uma salada quente 🍅🥕🍅 ...pelo formato...se é que vocês entendem né 🤣🤣.
O nome da pequena Serena veio à baila e o clima mudou entre suspiros, Antônio tinha que buscar a filha na casa🏡da mãe. Pulou da banheira🛀, tomou uma chuveirada🚿🧖 e se vestiu correndo. Alvarina sequer conseguia se levantar da banheira, ele a beijou sofregamente e, se despediu dela dizendo
- ligo pra você amanhã, vamos sair nós três
Alvarina apenas respondeu
- ok... só bate a porta depois eu fecho e afundou na banheira 🛀
O futuro à Deus pertence...que 'lanche' delicioso e louco🤪👿😜🙃