O conto da criação
"No início da criação eram dois deuses: um masculino e um feminino. E eles tiveram dois filhos: uma filha mais velha (Mãe de Todos Nós) e depois um filho.
A filha sempre sabia onde estava o filho, mas o filho só podia buscar pela sua amada irmã espiritual.
Então os deuses da criação tiveram mais dois filhos (o Tempo e o Caos): Lilith e Lúcifer, e entregaram seus cuidados cada um ao seu sexo correspondente mais velho.
À filha mais velha, a cuidadora do Tempo.
Ao filho mais novo, o cuidador do Caos.
Então o filho mais velho se revoltou pelas dádivas dadas a filha mais velha, e fez mal uso do Caos."
Depois de tudo, os deuses da criação se fundiram em um único Deus, por amor de seus filhos, que foram 7 ao total (ainda vieram Gabriel, Rafael e Miguel).
Muito depois, no Egito Antigo, o Caos se revoltou contra seu irmão mais velho e lhe arrancou o olho esquerdo malvado, embora a irmã mais velha tenha-lhe restituído a visão.
Hoje, a filha mais velha é a mãe de toda a criação.
E o filho mais velho, o dono do espaço.
Nesse momento, mais do que nunca no tempo, o espaço abraça sua irmã em tudo.
E eles tinham um sonho, quando tudo ainda era brincadeira de crianças e não existia o Tempo ainda: serem carne, feito homem e mulher, e se amarem na Terra como homem e mulher, para além da irmandade espiritual.
Eles tentaram várias vezes ao longo da história, mas o olho esquerdo de Hórus sempre desconfiava de sua amada.
Agora, eles podem se amar, visto que tudo isso foi reconhecido.
Pode ser que o erro tenha consistido na entrega dos irmãos.
O Tempo pertencia ao Espaço (espaço-tempo).
E o Caos pertencia à deusa da criação (a artista).
Nesse sentido houve perdão, porque o erro não foi só de um.