...ELE ERA UM MENINO

(Conto sensual,baseado no meu poema sensual MENINO)

 

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Estava eu deixando a noite passar, num bar soturno no Centro da Cidade, como adoro ler estava entretida com um livro de poesias. Observei um moleque, talvez não tão menininho, mas, por certo bem mais novinho do que eu. Ele e os amigos na mesa, pareciam estar curtindo um fim de sexta-feira, para o qual não fizeram planos. Falavam em tom mais alto do que o normal, umas tequilas sobre a mesa, deviam estar fazendo efeito. Dava até para ouvir os nomes dos amigos, Mia, Nádia, Jadel, Olavo, Júlia, Moacir, Belle, Luiz e Lumah, o grupo era divertido, mas, as meninas exceto Mia, foram saindo antes de madrugar e Olavo e Moacir, as acompanharam. Ficaram Jadel, Mia, Luiz e o menino que eu, de vez enquanto espiava. Só que ele passou a me lançar olhares de cobiça, fazia umas caras e bocas, que à princípio, eu não estava dando muita importância, mas, ele insistia, até que ele era bem bonitinho.

 

Lá pelas tantas da madrugada, os amigos restantes foram embora, ele ficou, pediu um refrigerente, para amenizar a manguaça e, seguiu na paquera. Larguei o livro de poesia e olhei para ele, que veio se aproximando, se aproximando...então, resolvi deixar me levar pelo que ele pretendia e foi direto, pois o quarto dele, tinha  

relho, corrente e escada, Uau! Com certeza ele achava que estava me instigando...tadinho, não sabia com quem estava falando, pobre menino rrrsss...

 

Beijinho vai, beijinho vem, amasso chega, as roupas dele ficam apertadas em algum lugar...resolvi aceitar ir ao quarto dele, me fazendo de tímida rrrsss...estava ficando divertido. Chegando lá, joguei a poesia para o lado, arranquei a minha roupa toda num arroubo só, quase que o menino desmaiou...Arranquei a camisa dele, vi que intumescido ele estava, me aproveitei, peguei o relho e dei-lhe umas lambadas sem pensar muito, ele urrou, tirei rápido o resto da roupa dele e, pulei no seu colo sem nenhum preparo. A gente gozou de zero a cem em um segundo...tadinho...achei que eu estava em retalhos. A nossa chegada ao quarto parecia a ele, que ia me assustar...rrrsss..............naquele instante, por ele eu poderia parar o mundo...Ah! menino levado, isso era só o inicio.. 

 

Usei o relho e a corrente, abusei, gememos, nos dissolvemos e suspiramos deliciosamente, a dor dele me empolgou. Faltava aquela fria escada, onde eu me arreganhei numa pose abusada e gritei...use esta arma, vem me ferir!

 

Desmaiamos depois dessa madrugada indecente, incandescente, desvairada e gostosa. Depois de saciados, o menino...

Ah! o menino...isso ele jamais seria...

 

  

 

 

 

MENINO (Poema Sensual - 04/12/2016)

 

Relho corrente e escada

Nada mais naquele quarto havia

E ele esperava que eu ficasse espantada

Pobre menino levado de nada sabia

 

Quando me achou naquele bar soturno

Com a cara enfiada num livro de poesia

Lendo com afinco sob um lampião noturno

Me viu como fácil presa de uma noite vazia

Nada mais tinha eu pra fazer na hora vadia

 

Aquele moleque veio chegando sorrateiro

Com cara de quem queria me ganhar

Resolvi bancar a tímida por inteiro

Só pra ver onde aquele assédio ia dar

 

Até que ele era bem bonitinho

Fui deixando me levar pela sensual investida

Fiz parecer que estava caindo no papo direitinho

Aquela situação estava ficando divertida

 

Lá pelas tantas da madrugada

Resolvi ir pra onde ele queria me levar

Um quartinho suburbano com relho corrente escada

E ele pensando que iria me assustar

Pobre menino levado pode se preparar

 

Joguei a poesia pro lado

Arranquei minha roupa num arroubo só

A surpresa e o susto o manteve calado

Rasguei sua camisa até quase virar pó

 

Vi que ele era bem equipado e pronto parecia

Peguei o relho e lhe dei logo uma lambada

Fiz isso pois de um clima tenso ali carecia

Ele grunhiu e isso me deixou arrepiada

Pulei no seu colo sem preparo nem nada

 

Pensei que me rasgara abusadamente

Ele foi de zero a cem num segundo

Gememos por instantes vagarosamente

Por ele eu já poderia parar o mundo

 

Ah! Menino levado isso é só o início

Ele me pegou pelos cabelos e eu o derrubei

Puxei a corrente isso era meu vício

Bati uma duas três vezes nem sei

Com a dor dele eu quase delirei

 

E ainda faltava aquela fria escada

Dessa vez resolvi a guarda abrir

Me enfiei nua pelos degraus em pose abusada

E gritei ...use essa arma vem me ferir!

 

Depois dessa louca madrugada

Desmaiamos fartos

Saciados

E o menino...Ah! O menino

Isso ele nunca mais seria...

 

 

 

 

 

 

** Imagem - Fonte - br.pinterest.com  

Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 27/10/2023
Reeditado em 27/10/2023
Código do texto: T7918127
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