O LIVRO DE SOFIA

Sofia era uma mulher que vivia suas emoções intrínsecas com amor. E, ela sempre fora assim desde muito jovem. Porém, muitos olhavam-na com curiosidade e até mesmo com estranheza de pensamento, pois, a vida de Sofia sempre era de superação, apresentava-se sempre com ternura e um controle emocional que despertava interesse entre pessoas que achavam-na imaculada, talvez por ignorância ou por desejar ser igual a ela.

Sofia, havia tido uma infância rica, seu pai era um fazendeiro presbiteriano e sua mãe uma neurologista que casou-se com um fazendeiro por amor. Filha única, Sofia sempre buscou através dos livros buscar conhecimento para não seguir a religião como estrumento de regras de conduta de fé, ela queria conhecer o mundo.

Depois da morte de seus pais num acidente automobilístico, ela continuou morando na fazenda até os vinte e dois anos, depois ela resolveu conhecer a Índia, China, Japão. Assim, Sofia começou a descobrir que o belo era viver intensamente a ilusão da vida com sabedoria sem as ideias de seus pais. Passou por várias templos budistas, teve conhecimentos que lhe deixaram capaz de ser uma mulher capaz de compreender que o amor está dentro de si mesma.

De volta a fazenda ela resolve vender o patrimônio e com o dinheiro comprar uma casa na cidade, abrir instituição para pessoas carentes, idosos, jovens atordoados com as drogas... Sofia fez o que seu coração mandou e seu silêncio levou-a a ir morar em Bangladesh. A casa de Roseiral a jovem moça deixou para sua tia Eurides Lisboa e as instituições ela passou a administrar com o marido, Steven Lee Trote.