A POESIA

Quando eu terminem de ler o livro do Alain Corbin, História do Silêncio, pude perceber o quando eu falava demais em minhas expressões. Assim, eu fui ao choveiro tomar um banho frio, gelado, depois de ter bebido algumas doses de conhaque. Depois, eu sentei um pouco e sorri para o tempo, para o vento, para o silêncio, a espera de algumas notícias no telemóvel, ninguém, céus! Então, eu me dei o direito de refletir num sonoro grito mudo, calado, mas, nostálgico. Bem, talvez o álcool tenha me dado a certeza de pensar no amanhã ainda por vir...

Eu sou meio contraditório, enfim, esse efeito que me contradiz é-me o meu ser, o Eu Sou, porém, não quero e nem devo agradar ninguém, só a eu mereço satisfação, pois, o porque do meu silêncio pluralisa meu grito silenciado no vácuo como uma beleza tênue que se faz em flor a poesia: Penso sozinho em versos que me descreve.

Não creio em Deus, em Cristo, nem em docmas religiosos. Se eu crer eu me torno um deles, lorpas. Então, eu quero é mais viver... Eu amo! Tenho-me! Quero-me!

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 16/07/2023
Reeditado em 16/07/2023
Código do texto: T7838497
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