NO MOSTEIRO
Kiev estava contemplando os primeiros raios de sol que aquecia aquela manhã de primaveral. Espreguiçou-se na cama e não conseguiu se levantar porque ainda se sentia sonolento. De repente, o efêmero sol que brilhava através da janela se fez presente pelo quarto, despediu-se com o vento...
- O que achou do livro de Thomas Merton? - Perguntou seu namorado Andrei adentrando no quatro sem se anunciar e tomando café.
- Deixe eu me levantar para responder sua pergunta subjetiva. – Levanto-se e ainda sonolento entrou no banheiro.
- Subjetiva, por quê? – Sentando-se na cama, tomou um gole do café, desligou o abajur que estava acesso desde a madrugada.
- Você me perguntou o que eu achava. – Sorri, urinou, depois, comecei a escovar os dentes.
- Realmente. Perguntei a você o que achavas porque eu estava analisando o porquê de ele se sentir espiritualmente hermético num contexto hipotético de analisar a vida intrinsecamente. – Entrou no banheiro se despindo, continuo: - Me dê um beijo que eu quero que sintas o gosto da minha boca nas montanhas dos sete patamares – Sorriu o abraçando ardentemente.
- Hum!!! – Beijo-o ardentemente, e disse: Que maneira mais ortodoxa de discutir um livro.
- Eu já falei tudo.
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