SONHANDO FELICIDADE...suspirei...
A cidade era pequenina, bem no interior, tudo era brejeiro, florido, cheio de cor. As pessoas afáveis, companheiras, fervorosas, simpáticas, trabalhadoras, tanto amor nos corações, que generosamente distribubiam. O local se chamava, Vila das Mannhãs, nome que por si só, já era radioso, solar, como que o espreguiçar do Sol, começasse por lá.
O horizonte já clareava festivo, colocando brancas nuvens, como flocos de algodão pendurados no ar, deixando frestas, para que o azul do céu, pudesse ser visto e, os raios primeiros do Sol, se infiltrassem, enchendo de luz e calor, a cidade inteira. Era lindo acordar assim.
As flores abriam as suas pétalas bocejando. Os passarinhos saíam em busca de alimento, alguns acordavam, chamando os moradores cantando, as manhãs eram pura alegria.
As casas cedinho, tinham cheirinho de café fresquinho e leite fervido, os fornos entregavam pães frescos e biscoitos. As mesas expunham manteiga e queijinho, muita fé no agradecer matutino, amor à mesa, família e carinho.
As crianças indo sorridentes pra escola, mães no labor nos comércios ou em casa, país na lida mais pesada no campo ou na repartição. Povo valente, trabalho duro, para ganhar o seu quinhão.
Fim de tarde e muitas conversas, as famílias logo juntas estão de novo. Comida no fogo, dever de casa no ponto, Cotidiano com amor, fé e, magia, para contornar com sabedoria e calma, todos os problemas.
Quase noitinha, o povo se ajoelha e, agradece na missa. A pracinha é passagem obrigatória, para se saber uns dos outros, enquanto os filhos brincam. Despedidas, abraços e gentilezas, tudo na paz da cidadezinha.
A janta aquece os corpos, a união familiar, se mantém fortalecida, amor num quarto e soninho no outro. Boa noite, sonhos cheios de luz e esperança.
O dia seguinte recomeça e, a Vila das Manhãs acorda mais uma e mais uma e, muitas vezes mais, incentivando felicidade.
Conto de amor, sonhando o que se deseja de verdade aí aí.. .suspirei...