corpo no corpo
Ele estava ansioso aguardando a sua chegada, ela foi chegando lentamente, era tão encantadora, corpo e alma caudaloso que os pensamentos se juntaram, foi um antecipar de festejos quando os corpos se aproximaram sentiu a relva umedecendo, não mais que de repente em alguns poucos instantes estava toda molhadinha, não sabe se foi o pensamento que se encostou antes dos corpos se encontrarem, sentiu um alvoroço de agitação quando se abraçaram sentiu corpo no corpo na mesma altura se apertaram, em seguida se afrouxaram em um movimento se afastando e voltando para sentir a umidade relativa do ar sentiu uma volumosa atenção de alguma inspiração, ah e por baixo dos panos tudo foi acontecendo e acomodando, mas pensaram temos que ir com calma.
Tudo estava ouriçado, os lábios umedeciam sem antes da língua chegar! Ele então pensou antes de tocar nos botões e disse baixinho nos ouvidos dela, de uma viradinha e uma voltinha como se fosse um dançar, quero ver esse seu corpo vestido antes de desvestido, deixa te dizer o que senti quando você foi chegando, seu corpo desenhou o seu vestido, ela agradecida e desenxabida o abraçou. Então ele fora tocando nos botões dela e ela fora tocando nos botões dele e desabotoando, assim foram caindo peça por peça, se amontoando se misturando, já não sabia que peça era de quem, estava tudo misturando, misturado. De repetente os dois estavam sem nenhuma peça, se abraçaram e se apertaram no silencio cada um desenhava seus desejos, seus pensamentos, resolveram para se acalmar, se sentar e uma taça de vinho contemporizaram, assim se aliaram na leveza e na lerdeza de contemplação, as mãos parecia de algum maestro, foram se apalpando como se massagem fosse. Bem essa história não tem fim!