E depois de você?
Pintei um quadro com aquarela. As cores frias formaram o cenário mais próximo, uma praia em fim de tarde. No lado esquerdo da tela o amarelo sol ao longe já se esconde entre nuvens e ondas calmas. A direita uma manta azul toma o céu e provoca as estrelas, acendendo-as. Bem no centro sentado uma jovem sombra com os calçados nas mãos, de costas pra mim. Tem um barco ao longe navegando com um pescador na proa lançando uma rede, tem gaivotas no ar, palmeiras, folhas, areia, uma casa perdida no tempo.
Um quadro de lona crua, sem moldura repousado num cavalete, dentro de uma sala vazia de móveis, com apenas uma estante pequena e um tamborete, uma janela entreaberta com a luz de fora clareando a obra que por pouco não está acabada.
Meus dedos estão sujos de tinta, as pernas da minha calça também. Estou descalço sentindo o chão frio do azulejo branco marfim. É isso... Depois de você, devolvi minha atenção ao mundo ao redor...
Pintei um quadro com aquarela. As cores frias formaram o cenário mais próximo, uma praia em fim de tarde. No lado esquerdo da tela o amarelo sol ao longe já se esconde entre nuvens e ondas calmas. A direita uma manta azul toma o céu e provoca as estrelas, acendendo-as. Bem no centro sentado uma jovem sombra com os calçados nas mãos, de costas pra mim. Tem um barco ao longe navegando com um pescador na proa lançando uma rede, tem gaivotas no ar, palmeiras, folhas, areia, uma casa perdida no tempo.
Um quadro de lona crua, sem moldura repousado num cavalete, dentro de uma sala vazia de móveis, com apenas uma estante pequena e um tamborete, uma janela entreaberta com a luz de fora clareando a obra que por pouco não está acabada.
Meus dedos estão sujos de tinta, as pernas da minha calça também. Estou descalço sentindo o chão frio do azulejo branco marfim. É isso... Depois de você, devolvi minha atenção ao mundo ao redor...