A distância que o amor destrói
Conto de amor
1º Capítulo
Matheus chegou em Campinas com seu pai que foi transferido de Recife onde moravam e, logo no dia seguinte, começou a frequentar as aulas no seu novo colégio, o Saber Crescer, para onde fora transferido para continuar seus estudos que tinham se iniciado desde o 1º ano do 1º grau no Colégio Decisão em Recife. Lá estudou até aquela data num colégio que já era muito familiar para ele e onde tinha desenvolvido muitas amizades. Ao saírem de lá, na madrugada do dia anterior, deixara sua namorada aos prantos no aeroporto. Ela estudava na mesma turma que ele, no 2º ano do 2º grau. Namoravam desde os 14 anos. Ele completara 16 no começo do ano, e ela, 15 há poucos dias.
A viagem durara 2 dias pois seu pai precisara parar no Rio de Janeiro para se cadastrar na nova empresa para onde fora transferido, e também para conhecer pessoalmente seu novo chefe bem como ser conhecido por ele e terem os primeiros contatos pessoais, embora já tivessem conversado algumas vezes pelo WhatsApp.
Foi ao colégio caminhando, uma vez que o apartamento onde se instalou com seu pai, ficava a apenas 3 quadras do colégio. Matheus estava pensativo e pesaroso desde quando saíra de Recife. Ver Rebecca aos prantos não foi uma coisa agradável. Eles prometeram que logo se encontrariam. Era final de março, e ele já tinha perdido mais de um mês de aula.
Ao chegar procurou a sala da turma, na qual tinha sido matriculado. Era o 2º ano B, que ficava no 1º andar. Subiu até lá e entrou na sala. Ainda não tinha chegado ninguém. Ele procurou uma cadeira nos fundos da sala, na última fileira. Não queria chamar a atenção, embora isso fosse difícil de acontecer, pois ele sempre fora um rapaz muito bonito. Cabelos lisos e castanhos e com 1,90 m de altura. Em Recife era o cestinha do time de basquete do colégio. Por conta disso, recebia uma bolsa integral do colégio, o que muito orgulhava seu pai.
Rebecca lhe ligou. Ele atendeu a ligação mas disse que não podia conversar naquela hora pois estava no colégio. Prometeu que ao voltar para casa ligaria para ela. Naquele momento, entra na sala a moça mais linda que ele já tinha visto na vida. Alta, morena, cabelos compridos e muito sedosos, feições delicadas, um perfume muito agradável, olhos negros, boca bem desenhada, pernas muito bem torneadas com uma mini-saia que cobria apenas a terça parte superior das coxas. E o principal: com um riso belíssimo que ela lhe ofereceu ao adentrar pela porta. Sentou-se na primeira fileira, quase em frente à mesa do professor. Matheus retribuiu-lhe o sorriso, mas continuou sentado onde estava.
Por alguns momentos, se instalou um incômodo silêncio na sala. Nenhum dos dois falou nada. Mas isso durou pouco. Logo começaram a chegar alguns outros alunos. Um rapaz alto sentou-se ao lado da moça bonita e lhe beijou na boca antes de sentar-se. Matheus sentiu uma ponta de ciúmes, embora nem a conhecesse, nunca tinha sequer ouvido sua voz, nunca trocaram uma palavra sequer e não tinham qualquer tipo de relacionamento. Mas ele sentia que já havia algo entre eles.
Chegaram outras moças, outros rapazes, que foram se espalhando pela sala. Alguns sentavam nas cadeiras da frente, outros nas do fundo da sala e outros pelo meio da sala. Em poucos minutos, a sala já estava completamente cheia. Chegou um professor que logo Matheus descobriu ser da sua disciplina preferida – Física. O professor começou a discutir sobre a dilatação dos corpos sólidos e colocou um problema para a turma resolver. Matheus logo apresentou a solução. O professor elogiou e pediu que ele fosse ao quadro para expor para a turma como ele tinha chegado à solução do problema. Contrariado, Matheus dirigiu-se ao quadro. Enquanto ele estava resolvendo o problema no quadro, o professor perguntou para Priscila sobre um detalhe da solução apresentada por Matheus. Surpreso, Matheus descobriu que era justamente o nome da moça que o impressionara antes da chegada dos outros colegas. E descobriu também que ela tinha uma linda voz. Mas não sabia nada de Física. E a resposta dela foi totalmente descartada pelo professor. O professor então perguntou para a sala o que tinha perguntado para Priscila mas ninguém soube responder. Matheus respondeu à pergunta sendo elogiado pelo professor que perguntou se ele era de Pernambuco ao que Matheus respondeu afirmativamente. Isso gerou um zum-zum-zum na sala. Matheus voltou para seu lugar. A aula terminou e o professor foi embora. Muita gente se levantou e foi até Matheus para fazer perguntas a ele e também para pedir explicações sobre outros problemas de Física que o professor tinha deixado anteriormente. Como eram muitos, inclusive o tal rapaz que beijara Priscila ao chegar, Matheus se comprometeu com todos de fazer um grupo de estudos à tarde no colégio, para estudarem Física juntos. Todos ficaram muito animados. Até Priscila se interessou também de participar, convidada pelo namorado que se chamava Felipe.
No fim da manhã, Matheus foi embora juntamente com os demais. Despediram-se e cada um foi para um lado. Priscila e Felipe se dirigiram para um Mercedes que Priscila saiu dirigindo. Quando passaram por Matheus, Felipe pediu para ela parar e ele perguntou para que lado ele estava indo. Matheus apontou para o lado da sua casa e Felipe o convidou para entrar no carro que eles também estavam indo para aquele lado e dariam uma carona. Matheus agradeceu, mas disse que preferia ir caminhando pois gostava de se exercitar.
Matheus pegou o celular e ligou para Rebecca. Contou brevemente como tinha sido seu primeiro dia no colégio e falou sobre a aula de Física. Falaram também sobre a saudade e sobre um possível reencontro na Semana Santa, quando Matheus pretendia ir a Recife rever a namorada. Mas precisava primeiro pedir grana e autorização ao pai.
À noite quando o pai chegou, Matheus lhe contou sobre seu primeiro dia no colégio e sobre a conversa que tinha tido com Rebecca. Comentou também sobre a viagem, mas seu pai descartou de imediato a idéia. Eles tinham acabado de chegar, não tinha necessidade de gastar dinheiro com passagem para uma coisa que não tinha essa relevância. Ele estava entrando em um novo emprego, não sabia ainda como iam ficar as finanças, não podia gastar assim de modo imprensado e sem planejamento. Matheus ligou novamente para Rebecca e lhe contou sobre sua conversa com o pai. Ela ficou frustrada e disse que também não tinha condições de ir para São Paulo. Seus pais estavam apertados, tinham pegado um empréstimo para uma reforma na casa, estavam endividados, não iam poder arcar com uma viagem para a filha. O jeito foi adiar o sonho do reencontro.
Leia o 2º capítulo clicando aqui A L E R T A: Trata-se de um texto erótico. Se você não tem ainda 18 anos, não clique no link.
Conto de amor
1º Capítulo
Matheus chegou em Campinas com seu pai que foi transferido de Recife onde moravam e, logo no dia seguinte, começou a frequentar as aulas no seu novo colégio, o Saber Crescer, para onde fora transferido para continuar seus estudos que tinham se iniciado desde o 1º ano do 1º grau no Colégio Decisão em Recife. Lá estudou até aquela data num colégio que já era muito familiar para ele e onde tinha desenvolvido muitas amizades. Ao saírem de lá, na madrugada do dia anterior, deixara sua namorada aos prantos no aeroporto. Ela estudava na mesma turma que ele, no 2º ano do 2º grau. Namoravam desde os 14 anos. Ele completara 16 no começo do ano, e ela, 15 há poucos dias.
A viagem durara 2 dias pois seu pai precisara parar no Rio de Janeiro para se cadastrar na nova empresa para onde fora transferido, e também para conhecer pessoalmente seu novo chefe bem como ser conhecido por ele e terem os primeiros contatos pessoais, embora já tivessem conversado algumas vezes pelo WhatsApp.
Foi ao colégio caminhando, uma vez que o apartamento onde se instalou com seu pai, ficava a apenas 3 quadras do colégio. Matheus estava pensativo e pesaroso desde quando saíra de Recife. Ver Rebecca aos prantos não foi uma coisa agradável. Eles prometeram que logo se encontrariam. Era final de março, e ele já tinha perdido mais de um mês de aula.
Ao chegar procurou a sala da turma, na qual tinha sido matriculado. Era o 2º ano B, que ficava no 1º andar. Subiu até lá e entrou na sala. Ainda não tinha chegado ninguém. Ele procurou uma cadeira nos fundos da sala, na última fileira. Não queria chamar a atenção, embora isso fosse difícil de acontecer, pois ele sempre fora um rapaz muito bonito. Cabelos lisos e castanhos e com 1,90 m de altura. Em Recife era o cestinha do time de basquete do colégio. Por conta disso, recebia uma bolsa integral do colégio, o que muito orgulhava seu pai.
Rebecca lhe ligou. Ele atendeu a ligação mas disse que não podia conversar naquela hora pois estava no colégio. Prometeu que ao voltar para casa ligaria para ela. Naquele momento, entra na sala a moça mais linda que ele já tinha visto na vida. Alta, morena, cabelos compridos e muito sedosos, feições delicadas, um perfume muito agradável, olhos negros, boca bem desenhada, pernas muito bem torneadas com uma mini-saia que cobria apenas a terça parte superior das coxas. E o principal: com um riso belíssimo que ela lhe ofereceu ao adentrar pela porta. Sentou-se na primeira fileira, quase em frente à mesa do professor. Matheus retribuiu-lhe o sorriso, mas continuou sentado onde estava.
Por alguns momentos, se instalou um incômodo silêncio na sala. Nenhum dos dois falou nada. Mas isso durou pouco. Logo começaram a chegar alguns outros alunos. Um rapaz alto sentou-se ao lado da moça bonita e lhe beijou na boca antes de sentar-se. Matheus sentiu uma ponta de ciúmes, embora nem a conhecesse, nunca tinha sequer ouvido sua voz, nunca trocaram uma palavra sequer e não tinham qualquer tipo de relacionamento. Mas ele sentia que já havia algo entre eles.
Chegaram outras moças, outros rapazes, que foram se espalhando pela sala. Alguns sentavam nas cadeiras da frente, outros nas do fundo da sala e outros pelo meio da sala. Em poucos minutos, a sala já estava completamente cheia. Chegou um professor que logo Matheus descobriu ser da sua disciplina preferida – Física. O professor começou a discutir sobre a dilatação dos corpos sólidos e colocou um problema para a turma resolver. Matheus logo apresentou a solução. O professor elogiou e pediu que ele fosse ao quadro para expor para a turma como ele tinha chegado à solução do problema. Contrariado, Matheus dirigiu-se ao quadro. Enquanto ele estava resolvendo o problema no quadro, o professor perguntou para Priscila sobre um detalhe da solução apresentada por Matheus. Surpreso, Matheus descobriu que era justamente o nome da moça que o impressionara antes da chegada dos outros colegas. E descobriu também que ela tinha uma linda voz. Mas não sabia nada de Física. E a resposta dela foi totalmente descartada pelo professor. O professor então perguntou para a sala o que tinha perguntado para Priscila mas ninguém soube responder. Matheus respondeu à pergunta sendo elogiado pelo professor que perguntou se ele era de Pernambuco ao que Matheus respondeu afirmativamente. Isso gerou um zum-zum-zum na sala. Matheus voltou para seu lugar. A aula terminou e o professor foi embora. Muita gente se levantou e foi até Matheus para fazer perguntas a ele e também para pedir explicações sobre outros problemas de Física que o professor tinha deixado anteriormente. Como eram muitos, inclusive o tal rapaz que beijara Priscila ao chegar, Matheus se comprometeu com todos de fazer um grupo de estudos à tarde no colégio, para estudarem Física juntos. Todos ficaram muito animados. Até Priscila se interessou também de participar, convidada pelo namorado que se chamava Felipe.
No fim da manhã, Matheus foi embora juntamente com os demais. Despediram-se e cada um foi para um lado. Priscila e Felipe se dirigiram para um Mercedes que Priscila saiu dirigindo. Quando passaram por Matheus, Felipe pediu para ela parar e ele perguntou para que lado ele estava indo. Matheus apontou para o lado da sua casa e Felipe o convidou para entrar no carro que eles também estavam indo para aquele lado e dariam uma carona. Matheus agradeceu, mas disse que preferia ir caminhando pois gostava de se exercitar.
Matheus pegou o celular e ligou para Rebecca. Contou brevemente como tinha sido seu primeiro dia no colégio e falou sobre a aula de Física. Falaram também sobre a saudade e sobre um possível reencontro na Semana Santa, quando Matheus pretendia ir a Recife rever a namorada. Mas precisava primeiro pedir grana e autorização ao pai.
À noite quando o pai chegou, Matheus lhe contou sobre seu primeiro dia no colégio e sobre a conversa que tinha tido com Rebecca. Comentou também sobre a viagem, mas seu pai descartou de imediato a idéia. Eles tinham acabado de chegar, não tinha necessidade de gastar dinheiro com passagem para uma coisa que não tinha essa relevância. Ele estava entrando em um novo emprego, não sabia ainda como iam ficar as finanças, não podia gastar assim de modo imprensado e sem planejamento. Matheus ligou novamente para Rebecca e lhe contou sobre sua conversa com o pai. Ela ficou frustrada e disse que também não tinha condições de ir para São Paulo. Seus pais estavam apertados, tinham pegado um empréstimo para uma reforma na casa, estavam endividados, não iam poder arcar com uma viagem para a filha. O jeito foi adiar o sonho do reencontro.
Leia o 2º capítulo clicando aqui A L E R T A: Trata-se de um texto erótico. Se você não tem ainda 18 anos, não clique no link.