O tiro saiu pela culatra

 
Esse causo que vos contarei, acontecera no interior do Estado da Bahia, na nossa querida Caculé, cidade que fica localizada na Serra Geral, no polígono das secas do Nordeste. Essa cidade atualmente tem uma população em torno de 24.000 habitantes.
Lá pelos meados do século XIX, existia uma fazenda cujo nome era Fazenda do Jacaré, propriedade pertencente de Dona Rosa Prates. A fazenda tinha uma vasta extensão de terra, de tão grande que era que nem os seus donos não conheciam toda a sua extensão.
Segundo as tradições, um belo dia, um vaqueiro escravo conhecido como “Manoel Caculé” resolvera fugir dos seus donos, adentrando 4 léguas pelo interior da fazenda, sendo esse o motivo que originara o atual nome da cidade. Esse escravo avistou uma linda lagoa que além de tudo, tinha proximidade com um rio que atualmente é conhecido como “Rio do Antônio”.
Encantado com aquele cenário, com uma visão tão pitoresca, Manoel Caculé resolveu construir um ranchinho, que consequentemente representava um paraíso e ao mesmo tempo sua carta de alforria.
Durante um certo tempo, Manoel Caculé foi dado como morto pelos proprietários da fazenda. Como nada fica encoberto nessa vida, Manoel Caculé fora descoberto por um escravo, que não conformado com a boa vida do escravo, movido pela tão famosa inveja, denunciara o mesmo para dona Rosa Prates.
A proprietária sabedora da fuga, tratou imediatamente de ir capturar o escravo fugido. Quando encontrou com o escravo, fora surpreendida com uma proposta do escravo para pagamento da sua própria alforria. Dona Rosa sendo uma mulher justa e bondosa, aceitou a oferta e logo em seguida tratara de providenciar a liberação da carta de alforria do sagaz Manoel Caculé.
Dona Rosa encantara pela localidade onde morava o escravo, e futuramente com a divisão da fazenda pelos herdeiros, optara por morar nessas terras, tratando de construir uma bela casa no lago, uma casa para o seu sobrinho e a senzala dos escravos, dando início ao lugarejo que hoje tornaria a cidade de Caculé.
 É justamente na cidade de Caculé, que iremos conhecer Sebastião da Cunha Silva, mas conhecido como Tião viajante, o protagonista dessa história.
Tião viajante era proveniente de uma extensa família, sendo o primogênito, além dele tinha os irmãos: Antônio, Geraldo, José e as irmãs Maria do Rosário, Maria das Graças, Maria das Dores, Maria das Consolações, Maria dos Prazeres e o natimorto Raimundo. Essa prole pertencia a Miguel da Cunha Silva e Manoelita Cândida da Cunha, os dois eram colonos e trabalhavam na Fazenda Boa Esperança.
A vida que Tião Viajante levara na infância, não fora das mais fáceis, isso fez com que ele, sonhasse com dias melhores, e tão logo tivera seus 15 anos, saíra da fazenda e fora morar com seus tios na cidade. Era um jovem obstinado, e logo cedo começou a destacar, na arte dos negócios, comprando produtos artesanais e saindo de casa em casa vendendo.
Tião Viajante era comunicativo, loquaz, muito carismático, e logo tratou de colocar sua venda na cidade de Caculé, tornando-se um comerciante que se destacava entre os outros, devido ao seu grande carisma nos negócios. Os negócios iam de vento em popa. A verdade é que depois de apenas cinco anos no comércio, Tião Viajante já acumulara 100 contos de réis. Poucos conseguiam uma quantia tão satisfatória.
Sebastião da Cunha Silva, como todo bom baiano, tinha lá as suas virtudes: era um rapaz cumpridor das suas obrigações, tinha um bom relacionamento com os amigos e com a sua família, mas tinha um defeito, que iria marcá-lo por toda a vida, não podia ver um rabo de saia, que logo ia se derretendo. Seria difícil de alguém entender mais da arte da sedução, da conquista com as moçoilas, do que o comerciante. E por onde ia passando, ia conquistando casos e corações.
Sebastião da Cunha Silva, quando saíra da fazenda onde seus pais trabalhavam, fora para a casa do seu tio, que morava na cidade, e por lá morou três anos. Nesse tempo que ele morara na casa do seu tio, conhecera Julieta, pela qual se encantou desde o primeiro momento que a viu.
Julieta era filha do seu Getúlio, que era casada com dona Guilhermina. Além de Julieta, tinha mais três filhos: Hugo, Luiz e Rosalva.
Julieta a primogênita, era uma jovem de estatura mediana, cabelos lisos pretos, olhos arregalados, um pequeno nariz, coxas roliças, cinturinha de pilão, enfim, tinha atrativos suficientes para fazer com que Sebastião da Cunha Silva encantasse com ela.
Quando Sebastião fora morar com seu tio, passou ajudar seu tio na feira, e foi lá que aprendera os primeiros passos na promissora arte do comércio. Sebastião ficava ansioso para voltar da feira, para poder encontrar com Julieta. Em frente à casa de Julieta tinha um banco que ficava debaixo de um pé de amendoeira, que proporcionava uma excelente sombra e um belo lugar para se refugiar do sol.
E era sempre ali, naquele banco debaixo daquela amendoeira, que Sebastião acabou apaixonando pela jovem julieta. Julieta, mesmo tendo uma educação severa pelos pais, uma vez que todos frequentavam a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, conseguia arrumar uma forma de desviar a atenção dos pais, e aos poucos ia encantando o jovem coração de Sebastião da Cunha Silva. Inicialmente, os pais de Julieta não eram muito favoráveis aquela proximidade que o casal estava tendo, uma vez que Sebastião não era da mesma igreja de Julieta. Mas com o passar do tempo acabara aceitando a proximidade do jovem casal, até mesmo por que jovens atrativos financeiramente dentro da igreja, era uma raridade.
Sebastião da Cunha Silva aparentemente não era bem dotado fisicamente, de beleza mediana, mas o que faltara em beleza, o jovem ganhou em talento, inteligência e além de tudo muito carismático. Com todas essas habilidades, principalmente na arte da oratória, não foi difícil para que Sebastião aos poucos, fosse conquistando o coração da jovem Julieta.
Mesmo encantado pela jovem, com a qual inculcara que iria casar-se com ela, Sebastião da Cunha Silva, não podendo ver um rabo de saia, uma vez ou outra, acabava se envolvendo com alguma rapariga, que enquanto não podia desfrutar da jovem Julieta, iria saciando com as outras. Sebastião era tão convincente, que mesmo tendo isso como um ponto fraco, chegando a ser até notório sua fraqueza por uma moçoila. Julieta resolvera passar um pano naquilo, uma vez que que Sebastião cumprisse com as suas obrigações e não desse tanto alarde a essa vicissitude.
Assim que Sebastião saíra da casa do seu tio, já foi direto morar em sua própria casa, fruto das economias que guardara ao longo dos três anos que morara com o tio. Uma vez que comprou a casa, Sebastião da Cunha Silva tratou de oficializar seu noivado, perante os pais de Julieta e seis meses depois, casou-se com Julieta.
Sebastião e julieta passaram a Lua de Mel na cidade de Parati, no litoral carioca. Parati é uma cidade notoriamente conhecida pelo turismo. As belíssimas praias e paisagens existentes na cidade, fazem com que um fluxo muito grande de turistas visitem a cidade. E ali estavam Sebastião da Cunha Silva e Julieta desfrutando os prazeres do enlace matrimonial. Tamanho era o ardor e paixão do casal, que ali mesmo, naquele clima romântico e pitoresco, Julieta concebeu sua primeira filha Luciana.
O tempo foi passando, o fogo da paixão foi se acalmando, e de vez em quando Sebastião tratava de ir a caça em busca de alguma donzela carente. De forma que ia administrando seu casamento e as moçoilas na rua.
Depois de três anos nascera a segunda filha Ludmila. Sebastião e Julieta resolveram se aquietar e dar um tempo na expansão da prole. Apesar das guinadas que davam Sebastião, ele conseguia manter a estabilidade e a paz no lar.
Dez anos se passaram, e Sebastião lembrara que ainda não tinha um sucessor, então de acordo com Julieta, resolveram fazer mais uma tentativa em busca do tão sonhado cabra macho, que iria representar a família na sua ausência, mas, mais uma vez, nasceu a terceira moça da família que agora teria o nome de Leandra. Com isso o casal resolveu se aquietar, encerrando a fábrica de filhos e tendo Sebastião que contentar com três lindas donzelas, que iriam encantar a sua casa.
A medida que o casamento ia prolongando, Sebastião ia mantendo a estabilidade e harmonia da casa, mas já era constantes os comentários das aventuras de Tião Viajante. De vez em quando, arrumava algumas compras para fazer na sua loja, e aproveitava pra colocar em dias as aventuras fora do doce lar. Algo que ele não observava, que os comentários das suas aventura sexuais iam chegando aos ouvidos de julieta, começando a incomodar com essa situação, mas que ficava na sua, uma vez que eram apenas boatos, não tendo nada que comprovava as aventuras de Sebastião da Cunha Silva.
Diante de tal situação, Julieta vira que seria desconfortante ficar apenas em casa cuidando das filhas. Compartilhando com a sua mãe, aquilo que começava a inquietar seu coração, tomou a decisão de estudar para correr atrás de um emprego, enquanto julieta ia estudar, dona Guilhermina cuidava das crianças.
Sebastião da Cunha Silva, por mais que tinha suas aventuras, amava sua família, e não tinha nenhuma pretensão de abandoná-la, a não ser que tivesse alguma decidida a se aventurar a tirá-lo do seu lar doce lar. A única coisa que ele pretendia, era administrar o seu lar, cuidado para que a Paz continuasse reinando ali e de tempo em tempo se satisfazer nos braços de alguma terna criatura.
Um belo dia, fazendo uma caminhada, Sebastião da Cunha Silva iria deparar com algo que iria colocar em xeque a tranquilidade no seu lar doce lar. Num certo momento ele iria deparar com uma mulher que aos poucos iria parecer apenas uma aventura, mas que essa iria ser a vitoriosa que iria tirar Sebastião do seu lar doce lar.
Podem até não acreditar, mas esse é o nome da mulher que iria fazer com que Sebastião da Cunha Silva abandonasse sua doce esposa e suas três encantadoras filhas, o nome da dita cuja é Josefina. Josefina aparentemente não era tão bela, tinha os olhos baços, mas tinha algo que mexia com Tião Viajante, ela tinha um certo corpanzil, alguns boatos surgiam que na hora do rabo enrola, ela deixava qualquer homem de queixo caído. Outro comentário que era forte nas redondezas era que ela fizeram uma simpatia, coando café na sua calcinha e deu ao seu amado, que a partir do momento que bebeu tal café ficara totalmente encantado por Josefina. Por último, outro comentário bem cogitado era que ela fizeste um trabalho colocando o nome do amado na boca do sapo e costurando-a. Na minha opinião a primeira opção poderia ser a mais provável e imagino que seja isso que talvez possa ter mudado a decisão do marido de abandonar a sua casa. Mas na verdade algo mais iria acontecer, forçando Sebastião da Cunha Silva a tomar tal decisão.
Não me pergunte como, mas julieta teve evidências palpáveis que finalmente o seu amado Sebastião da Cunha Silva, estaria se envolvendo com a Hilda furacão da Josefina. Então prontamente, tratou de correr atrás das evidências e certificando-se do fato, resolvera dar uma prensa em Sebastião da Cunha Silva.
Era uma bela sexta-feira, Sebastião trabalhara muito no seu comércio aquele dia, e ansioso estava para chegar em casa, tomar um banho, e tirar um cochilo para desfazer do cansaço que o assediava. Mas quando chega em casa, é surpreendido por Julieta que estava a sua espera para que pudessem ter uma conversa séria sobre o ocorrido.
Julieta ia explanando calmamente todo o acontecido, como a notícia da sua aventura com Josefina chegou até ela. Sebastião da Silva Cunha, tentou justificar, alegando que seria intriga da oposição, que aquilo nada estaria acontecendo, que era uma injúria que estavam fazendo contra ele. Mas sabendo que diante do sufoco, ele poderia esquivar, não admitir que estava saindo com Josefina, ela retirou do celular uma foto, onde Sebastião da Cunha Silva é flagrado aos beijos e abraços com a Josefina Hilda furacão.
Diante de tal confirmação, Sebastião da Cunha Silva ficara totalmente amuado ouvindo sua esposa falar, que diante de todos os fatos que foram expostos, dera ao esposo um ultimato com a seguinte declaração: Ou você termina esse relacionamento com ela, ou caso contrário, quem vai separar de ti sou eu.
Quando esse fato viera a acontecer Julieta já estava formando no seu curso de graduação de Geografia, sendo que tinha terminado de entregar o seu trabalho de Conclusão de Curso, ou seja o famoso TCC que tem sido um verdadeiro dragão na vida de muitos formandos. Julieta também tinha passado recentemente num concurso do estado e estava aguardando vaga.
Por um certo momento, Sebastião da Cunha Silva ficara apreensivo, na sua cabeça tinha até tomado a decisão de romper todas as relações com Josefina em prol da manutenção do seu casamento e da sua família. Mas a medida que o tempo ia passando, Sebastião esquecera de tudo aquilo que tinha pensado, sobre afastar-se de Josefina. Para extinguir essa ideia de vez, imaginou que aquilo seria só um impulso de Julieta, que ela jamais teria coragem de separar-se dele, afinal de contas, além do casal, tinha três filhas que pesavam na tomada dessa decisão, e continuou encontrando com Josefina as escondidas.
Só que Sebastião da Cunha Silva, estava profundamente equivocado, e não sabia, era que Julieta estava de antena ligada e com os olhos e ouvidos bem atentos na expectativa, caso seu esposo insistisse em continuar com esse caso, de uma forma ou de outra, as notícias com certeza iriam chegar até ela. E tem um ditado que diz o seguinte: “Notícia ruim corre rápido”, e correu mesmo, não bastou muito tempo, e novamente a notícia de que Tião Viajante estava encontrando com Josefina, chegou aos ouvidos de Julieta, que diante da insistência do esposo em tal relação, conversara com as três filhas, explicou todo o ocorrido e tomara a decisão de divorciar de Sebastião da Cunha Silva.
Somente agora que Sebastião pôde observar que Julieta falava sério, quando deu a ele um ultimato, falando da possibilidade de uma separação. Agora mesmo se ele quisesse voltar atrás seria impossível, Julieta inexoravelmente queria agora o divórcio.
Os papeis do divórcio foi dado entrada e no decorrer de uma ano o divórcio selara aquela separação. Julieta iria morar na casa que ficara pra ela e suas filhas e Sebastião uma vez separado, resolveu juntar os trapos com Josefina que o aceitou com uma única condição. Se quisesse mesmo morar com ela, teria que casar-se com ela. Josefina talvez como o povo falava, talvez pode ter dado café pra ele realizado na sua calcinha, por que tamanha foi a rapidez com que Tião viajante dera entrada na papelada visando o seu casamento com Josefina.
A vida inicialmente para Julieta e as filhas fora difícil, por que apesar das suas aventuras amorosas, era um pai e esposo amoroso, e além disso ficava a lacuna ocasionado pela falta dele.
Sebastião passou a viver sua vida de casado com sua nova esposa Josefina, mas se o vazio era enorme para as mulheres que ficam sem a presença de Sebastião, imagina o vazio que ficava no coração dele, uma vez que ele sentia falta não de apenas uma pessoa, mas da esposa e de suas três filhas.
Logo no primeiro ano de casamento, Sebastião da Cunha Silva tivera a notícia que Josefina ficara grávida, mas parece que uma coisa que Sebastião não sabia fazer era um filho homem, pois o quarto filho também era uma menina que fora registrada com o nome de Marcela.
O tempo ia passando, e Sebastião agora esposo de Josefina, não se conformava de ter ficado tão distante de Julieta e das filhas após a separação. Mas uma coisa que Sebastião da Cunha Silva sabia fazer com facilidade, era a arte de convencer as pessoas, de reconciliar, e aos poucos devagar ele foi aproximando da sua primeira família, principalmente dispondo seus serviços de manutenção da casa, uma vez que as mulheres não tem tanta habilidade nessa área. E foi justamente com isso, fazendo um serviço aqui, um reparo ali, que ele voltou novamente a participar da vida da família.
Só que Sebastião não queria apenas ajudar sua família, na sua cabeça ele tinha agora a ideia de fazer da sua esposa a sua amante. E aos poucos foi propagando essa ideia com Julieta, sempre brincava e lembrava a ela, que agora ela poderia ter a oportunidade de vingar-se de Josefina. Aquela ideia foi aos poucos mexendo com Julieta. A possibilidade de relacionar com seu antigo marido, que agora estava ali como um amigo e pai das suas filhas, era algo tentador. A vontade de agora enfeitar a cabeça de Josefina, era algo que passava veementemente na mente de Julieta.
Inicialmente ela ficara muito abalada com a separação, mas com o passar do tempo, as coisas foram ajustando, ela começou a lecionar pelo estado e agora tinha a possibilidade também de ser chamada pelo município de Caculé, uma vez que tinha passado no concurso da prefeitura, dessa forma poderia trabalhar em dois expedientes.
Agora ela já não achava que isso fora de tudo ruim. Agora poderia ter a presença de Sebastião da Cunha Silva, ali por um certo tempo, mas sabia que a noite ele iria pra casa de Josefina, e isso dava a ela liberdade que outrora ela não tinha. Agora tinha mais tempo para dedicar aos familiares, além de saber também, que não precisava mais ter obrigação de cozinhar, lavar e passar, que agora passou a ser obrigação de Josefina. E quanto mais ela pensava nisso, mas a ideia de agora Julieta que outrora era esposa, ser amante de Tião Viajante, ia propagando em sua mente.
Ser amante agora, nesse caso, não seria uma derrota, mas uma vitória. Julieta que outrora se sentira derrotada com o divórcio, agora poderia enxergar isso como uma oportunidade de vingar-se de Josefina, de fazer que ela antiga amante, provasse agora do seu próprio veneno.
Por muito tempo, Julieta relutou em aceitar a proposta do antigo marido, mas cada dia mais, isso era algo tentador, e Julieta acabou cedendo e depois de um ano que estava divorciada do marido, agora estava ali em seu leito, ao lado de Sebastião da Cunha Silva. Agora não mais como seu esposo que fora por duas décadas, agora os papeis foram invertidos, julieta agora era a amante e Josefina a esposa. Agora quem estava chifrando era Julieta e a chifrada agora nesse caso era Josefina.
A verdade é que não se sabe se Josefina tem conhecimento agora da relação de Julieta e Sebastião. Mas mesmo se soubesse, com que cara ela poderia agora exigir do esposo, que afastasse de Julieta, uma vez que outrora ela mesmo provocara a separação desse casal.
Cada vez que Julieta encontra com Sebastião da Cunha Silva e vai com ele para o seu leito, é um gostinho de dever cumprido, de que pagara com a mesma moeda aquilo que fizeram a ela, e isso faz com que mais e mais eles vão se relacionando, e com isso parece que hoje a relação desse casal ficou mais apimentada, pelo gostinho da vingança, pelo gostinho de tarefa cumprida.
Atualmente, faz 15 anos que eles divorciaram, mas ainda são amantes e se encontram mais e mais, Com isso podemos dizer que que Josefina acabara provando do seu veneno e que o tiro saiu pela culatra.
 
 
 
 

 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 16/07/2017
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