A GAROTA DA PRAIA O novo amor - PARTE 02.

Ela também tinha uma história de amor para contar, lógico que já viveu grandes paixões amou como qualquer mulher já amou alguém.

Seu Jorge era a pessoa mais importante na vida desta tão sonhadora jovem cheia de planos para o futuro como todas as garotas que imagina um casamento com um bom moço que possa oferecer conforto, tranquilidade e segurança, este seria os requisitos a preencher pelo futuro esposo.

O velho pescador agora tinha uma companhia, levava a menina por todos os lugares, ela tinha o maior orgulho de falar a todos que ele era seu grande paizão, falava do amor paterno ao qual seu Jorge a dedicava com aquele carinho de pai que nunca possuiu devido os desencontros da vida.

Seu suposto paizão a recolheu do relento, dormia sobre a cobertura do orvalho da noite, o frio lhe causava um tormento que arrepiava a pele fazendo lhe doer até os ossos de tão intenso, sem o calor de uma família; a perdeu ainda muito pequena, às vezes aparecia alguém para lhe oferecer um pouco de alimento que logo saciava sua fome e posteriormente se desmanchava em sono por causa do abatimento e cansaço por persistir em viver nestes tristes tormentos.

Agora Amelinha está muito bem protegida e não corre mais os perigos que a noite pode lhe causar, há muitos homens mal intencionados que poderia decapita-la e até lhe causar uma violência sexual, qual quer um poderia encantar-se com este corpo formoso de mulher que apesar de tão jovem ela era possuidora.

Hoje os pescadores não adentraram ao mar para seu trabalho, suas jangadas e embarcações estão ancoradas na praia, é dia de negociar o resultado da pesca, já chegaram os compradores de outras cidades para levarem os produtos das pescas para outros consumidores do grande comércio.

Os peixes e os frutos marítimos resultados dos trabalhos de todos os pescadores jangadeiro da aquela colónia beira mar estão armazenados em câmaras frigoríficos para conserva-los em condição de consumo e serem apreciados pelos os compradores.

Em umas destas idas a cidade grande seu Jorge comprou para a menina algumas roupas e calçados, agora ela esta bem servida, com uma boa quantidade de vestimenta escolhida a dedo, que usou de todo bom gosto e preferência.

Quando chegou lá pelas nove horas da manhã já estavam pelo caminho em direção a associação de pescadores com o intuito de entregar os pescados em troca de um bom dinheirinho que lhe proporcionaria alguns confortos, os amigos do velho pescador diziam que ele era um pescador de sorte, sempre tinha mais para vender, suas pescarias sempre foram mais abundantes.

Depois de caminharem alguns mil metros sobre a praia contornando as margens oceânicas chegaram ao local onde já estavam todos os companheiros do velho pescador aguardando o momento de receber seus valores em cifras resultados de longas horas sobre o sol causticante impiedoso que queima e fere qualquer tipo de pele.

O velho pescador se reunia com seus amigos de aventura contando suas proezas dizendo ter vividas em momentos que navegava com sua velha jangada e relatava afirmando momentos de perigos sobre as ondas destemidas.

Enquanto isto Amelinha aproveitava para rever seus velhos amigos e até eis namorados de algumas datas passadas; desaparecia por aquelas ruas tortuosas e becos sem saída da aquela aldeia de caiçaras.

Dentre aqueles jovens que por ali habitavam um daqueles moços era o motivo de seus encontros, não que ela tinha grandes paixões, mas era dele que ela precisava para lhe completar com seus anseios de se relacionar como mulher, o sexo na vida de uma garota desta idade acaba sendo muito exigidas, as vontades do corpo suplicava.

Ao passar algumas horas Amélia aparece para acompanhar seu Jorge em suas conversações e ajudar em algo que precisar assim como pesar algumas espécies de fruto marítimo que estavam à venda, embalar e até outros serviços como de limpeza do local que ocupara com o pescado.

O senhor negociante que chegara da cidade vizinha para comprar a produção dos pescados também trouxe seu filho que também estava na faixa da mesma idade da pequena menina Amélia. Durante a tarde toda enquanto a menina trabalhava o rapaz não tirava os olhos de seus movimentos e trocavam longos papo e galanteios, parece que estava surgindo um sentimento e era recíproco e por ai poderá surgir um grande romance, insinuava que estava gostando da conversa e aguardava a iniciativa do rapaz.

Já quase na hora de Amélia tomar o caminho de volta para casa, pois o serviço já estava terminando o filho do comprador de pescados jovem um tanto atraente e de uma aparência muito jovial tomado de encanto com a beleza da morena Amélia, não pensou duas vezes e tomou a decisão de lhe revelar suas intenções e propôs o desejo que fosse sua namorada e disse a ela, Amelinha deu uma longa pausa nas conversações e disse a ele que lhe daria uma resposta decisiva assim que ela retornasse do banho, precisava se livrar da aquele cheiro de peixe e que ele aguardasse alguns minutos.

O local onde localizava o banheiro distanciava alguns metros do pátio, local de trabalho, o moço permaneceu alguns quinze minutos por ali enquanto esperava pela a decisão, não demorou nada e logo apareceu, foi em direção do rapaz e aproximou bem dele e deu-lhe um abraço e um longo beijo depois olhos nos olhos sem pronunciar nenhuma palavra, apenas balançou a cabeça confirmando o que lhe havia pedido

.

Por entre os dois pavilhões estabelecidos para o comércio; lugar onde lhes parecia longe dos olhos de curiosos eles se ajeitaram e acomodaram por entre algumas caixas de acondicionar produto de venda, neste instante este moço mostrou-lhe seus atributos em práticas habilidosos e brindaram este encontro com um grande amasso.

Outros encontros apaixonados aconteceram entre eles.

antônio herrero portilho - 16/7/2014

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 16/07/2014
Reeditado em 01/05/2017
Código do texto: T4884493
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.