O Beijar
Beijo sua boca morena. Sentindo teus lábios carnudos. O gosto da saliva que faz avolumar minhas vestes na parte inferior. Sinto escorrer o membro, com o simples toque de sua pele, derramando lascívia. Não peco, por não crer em tal estratagema. Mas se acreditasse, morreria em teus braços de luxúria, consumido por fogosos desejos. Os lençóis são nosso oceano de pano, com ondas que escondem meu pênis ereto em um momento e no outro revela para que possa sugá-lo e provar-me até quase o momento do gozo, com gemidos de ambos. Os seios que toco com os lábios, sentindo os mamilos rijos, prontos para meus dentes roçarem. A pele morena, com aroma de mulher, que impregna meu corpo e sinto em sua boca o gosto do meu sexo.
Toco-lhe as coxas grossas. Subindo até a virilha, com a calcinha pequena sendo retirada aos poucos, revelando um traseiro sedutor. Os pés enlaçados aos meus, assim como as pernas. A boca que sobe e desce, explorando o corpo inteiro com o paladar, como se outros sentidos ignorasse. O gozo reprimido para o prolongamento do prazer e o êxtase no ato de jorrar. Agora os lençóis também são nuvens e o céu é estar entre suas pernas, erguidas para que eu penetre ainda mais fundo, com o rosto colado ao seu, o membro explodindo dentro, latejando, pulsando com a intensidade do meu desejo. Te como, te fodo, te amo. Virada de quatro, arrebitada e me querendo. E eu, socando cheio de vontade. Minha deusa que devora minhas forças e consome meus sentidos. A música é esquecida e escuto apenas sua voz sussurrada e gostosa, macia em minha mente, arrepiando meus pelos.
Agarro seus cabelos com força, te trazendo pra mim. Os corpos se chocando. Suas unhas em minhas costas, rasgando a pele com delicadeza. Logo vem o jorro de gozo, que antes de te inundar, eu retiro o membro. Deixo que o sêmen te ensope, caindo nos seios, salpicando seus cabelos e rosto, com você provando com os dedos. Rolamos para o lado, satisfeitos e gozados. Com carícias e frases de encanto. Cada um vivendo o amor a seu jeito, compartilhando as delícias do dia-a-dia. Suor e sêmen, tudo misturado na cama, que é passiva diante dos corpos sedentos. Uma leve brisa passa e toca os corpos nus, entre lençóis, que estão abraçados e gratos. As luzes apagadas e os olhos acostumados com a penumbra, conseguem distinguir as formas nas trevas e os olhares se encontram, amorosos. Uma chama que queima sem precisar fazer fogueiras com labaredas chamativas, já que a explosão é dentro dos corpos e lá, criam-se galáxias inteiras de orgasmos.