Dê-me Forças! (Conto 102)
Oh Meu Deus, não está fácil!
Estou resistindo em aceitar as pessoas: a filhinha da minha aluna Flaviana, o sócio que o meu filho está trazendo para a loja dele!
Eu reluto, fico nervosa, me sinto mal, não quero ninguém por perto.
Que coisa!
Ontem a menina veio para uma sessão, a mãe a deixou aqui e saiu.
Era aniversário dela, eu embrulhei uma caixa de jogos que eu tinha e que nunca tinha sido usada e dei para ela: trilha, damas, varetas, todos aqueles jogos da nossa infância.
Depois conversamos um pouco, mas ela estava cansada, sonolenta e não rendeu muito a sessão.
Então tive que ficar com ela enquanto a mãe não vinha buscar.
Ai meu Deus!
Eu fico irritada, cansada, nervosa, não vendo a hora de a menina ir embora!
E criança de 8 anos não tem parada, curiosa, tudo quer ver, saber e mexer.
Mas eu senti que a irritação era um pouco além da conta: tenho a certeza de algum irmão que a acompanha e transmite agressividade, desassossego, nervosismo.
Depois que a mãe dela veio buscá-la, eu fui ao centro tomar um passe: estava muito nervosa.
Interessante como eu ainda me deixo contagiar pelas energias das pessoas. E pelo fato de ela ser uma criança, eu me abro e não consigo me defender.
Melhorei bem e quando voltei para casa, veio meu filho:
-Arrumei um sócio para a loja.
Nossa, aquilo caiu como um bomba: eu já não estava bem, agora mais essa!
Brigamos pelo msn, ele lá no fundo na casa dele e eu aqui!
Lembrei a ele que as pessoas entram na minha casa também, que aqui no fundo as casas são uma coisa só.
E que ele teria que me consultar sobre as pessoas que ele vai trazer; que sociedade é complicado: é como casamento.
Aí lembrei a ele do José, o rapaz que veio morar aqui e que foi uma longa batalha para conseguir a que ele se fosse em paz.
Fomos dormir nesse clima; eu pensando em fazer um muro e separar as duas casas.
-Assim ele pode casar, ter filhos, arrumar sócios, fazer o que quiser na casa dele.
Agora de manha ele tentou falar comigo de novo, ficamos os dois muito nervosos; ele foi até dormir de novo!
Para vocês verem como é complicado para nós dois essas questões de pessoas novas nas nossas vidas.
E fico pensando nas palavras do Pai José, protetor da Flaviana:
-As pessoas se aproximam por intermédio dele e você as trata aqui na escola.
E eu esperneio, reluto, não aceito.
E ontem ele me disse que hoje vai num centro de umbanda; não no mesmo onde a namorada dele trabalha, mas num outro!
E vem na minha mente as palavras da Emily:
-A casa toda será ocupada pela Escola da Evolução.
E vinha na minha cabeça como um flash as palavras da Lilian,a namorada do meu filho:
-O dirigente do nosso centro não tem um local aqui na cidade; ele não pode pagar por isso.
E passou rápido na minha cabeça quando aqui funcionava antes a escola e lá no fundo eu fazia uma roda com os alunos e ao som da música dos índios americanos, nós fazíamos a limpeza energética e os atendimentos e tratamentos espirituais.
Passei uma mensagem para o Armando no msn: “já aceitei o seu sócio, fica tranqüilo.”
Oh meu Deus, eu tenho muito que aprender sobre trabalhar com pessoas, delegar as tarefas, aceitar as diferenças!
Dê-me forças para não desistir da minha Escola de novo!
Para ler o próximo capítulo, clique:
http://www.escoladeevolucao.com/visualizar.php?idt=2167174
Oh Meu Deus, não está fácil!
Estou resistindo em aceitar as pessoas: a filhinha da minha aluna Flaviana, o sócio que o meu filho está trazendo para a loja dele!
Eu reluto, fico nervosa, me sinto mal, não quero ninguém por perto.
Que coisa!
Ontem a menina veio para uma sessão, a mãe a deixou aqui e saiu.
Era aniversário dela, eu embrulhei uma caixa de jogos que eu tinha e que nunca tinha sido usada e dei para ela: trilha, damas, varetas, todos aqueles jogos da nossa infância.
Depois conversamos um pouco, mas ela estava cansada, sonolenta e não rendeu muito a sessão.
Então tive que ficar com ela enquanto a mãe não vinha buscar.
Ai meu Deus!
Eu fico irritada, cansada, nervosa, não vendo a hora de a menina ir embora!
E criança de 8 anos não tem parada, curiosa, tudo quer ver, saber e mexer.
Mas eu senti que a irritação era um pouco além da conta: tenho a certeza de algum irmão que a acompanha e transmite agressividade, desassossego, nervosismo.
Depois que a mãe dela veio buscá-la, eu fui ao centro tomar um passe: estava muito nervosa.
Interessante como eu ainda me deixo contagiar pelas energias das pessoas. E pelo fato de ela ser uma criança, eu me abro e não consigo me defender.
Melhorei bem e quando voltei para casa, veio meu filho:
-Arrumei um sócio para a loja.
Nossa, aquilo caiu como um bomba: eu já não estava bem, agora mais essa!
Brigamos pelo msn, ele lá no fundo na casa dele e eu aqui!
Lembrei a ele que as pessoas entram na minha casa também, que aqui no fundo as casas são uma coisa só.
E que ele teria que me consultar sobre as pessoas que ele vai trazer; que sociedade é complicado: é como casamento.
Aí lembrei a ele do José, o rapaz que veio morar aqui e que foi uma longa batalha para conseguir a que ele se fosse em paz.
Fomos dormir nesse clima; eu pensando em fazer um muro e separar as duas casas.
-Assim ele pode casar, ter filhos, arrumar sócios, fazer o que quiser na casa dele.
Agora de manha ele tentou falar comigo de novo, ficamos os dois muito nervosos; ele foi até dormir de novo!
Para vocês verem como é complicado para nós dois essas questões de pessoas novas nas nossas vidas.
E fico pensando nas palavras do Pai José, protetor da Flaviana:
-As pessoas se aproximam por intermédio dele e você as trata aqui na escola.
E eu esperneio, reluto, não aceito.
E ontem ele me disse que hoje vai num centro de umbanda; não no mesmo onde a namorada dele trabalha, mas num outro!
E vem na minha mente as palavras da Emily:
-A casa toda será ocupada pela Escola da Evolução.
E vinha na minha cabeça como um flash as palavras da Lilian,a namorada do meu filho:
-O dirigente do nosso centro não tem um local aqui na cidade; ele não pode pagar por isso.
E passou rápido na minha cabeça quando aqui funcionava antes a escola e lá no fundo eu fazia uma roda com os alunos e ao som da música dos índios americanos, nós fazíamos a limpeza energética e os atendimentos e tratamentos espirituais.
Passei uma mensagem para o Armando no msn: “já aceitei o seu sócio, fica tranqüilo.”
Oh meu Deus, eu tenho muito que aprender sobre trabalhar com pessoas, delegar as tarefas, aceitar as diferenças!
Dê-me forças para não desistir da minha Escola de novo!
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