Nosso Amigo Sofredor. (Conto 95)
 
Apesar de tudo, por incrível que pareça, eu ainda continuava sentindo-me mal: dor de cabeça, enjôo, tontura, pressão nos dentes, nos ouvidos, na nuca.

Liguei para a Emily em SanCity e ela me disse que na quinta feira o Timmy não tinha comparecido no centro; somente a minha filha e a mãe dele foram e que a Ma tinha chorado durante o passe.

Já fiquei atenta: se ele não foi, significa rebeldia e mais problemas!
 
À tarde a minha aluna Flaviana veio para sua sessão, ela foi atendida em continuidade com os problemas familiares: os filhos estão se encaminhando rapidamente; falta o marido ser encaminhado para sua própria vida, já que eles estão separados e ele tem outra esposa.
 
No final, o Mentor da Flaviana me atendeu; explicou que o meu filho Armando atrai as pessoas que estão precisando de tratamento e eu devo providenciar isso, pois que ele ainda não tem suficiente esclarecimento para tanto.
 
No caso, a funcionária dele, a Regina, retornou ao trabalho justamente para ser atendida por mim.
-Mas ela tem que pedir; ela ainda não pediu.
-Ela vai pedir, mas você pode ir mostrando com jeito como é feito o atendimento aqui.
 
Assim também a sua funcionária será atendida por mais um tempo e também a Lilian, a moça com quem ele está saindo vai se aproximar de você para isso.
 
Foi bom ele falar : ficou mais claro para mim a razão pela qual o meu filho atrai tantas pessoas.
E depois elas se vão: é assim mesmo que tem que ser.
 
Então eu perguntei sobre essas dores e mal estares que venho sentindo: foi confirmado que se trata sim desse espírito que acompanha a minha filha e ao qual nós duas somos devedoras; que eu devo suportar um pouco mais, doutrinar, conversar e principalmente envolve-lo em muito amor e carinho.
Eis aí a minha lição: amor e carinho!
 
Mais tarde a Ma ligou:
-Mãe, estamos brigando desde quinta feira! Não agüento mais! Até a minha vela de sete dias apagou e não dá para acender de novo porque está dentro do vidro! Ele não se importa comigo, não gosta de mim, é tudo mentira!
 
Tentei acalmá-la como pude, mas sei que não é fácil o que ela está vivendo: tudo isso foi pedido por ela mesma ao reencarnar, mas é claro que não se lembra; tenta fugir, mas sente-se amarrada.
Eu vivi essa mesma situação no meu casamento.
 
Acendi uma vela para o Ano da Guarda dela, colocando-a no chão como tinha sido orientado pela Emily.
Fui tentar dormir, mas até meu filho chegar já bem tarde não conseguia: dor de cabeça, mal estar, insônia.
 
Graças a Deus depois que ele chegou eu dormi e acordei agora de manhã, já sem dor nem mal estar: ou o nosso amigo sofredor melhorou ou voltou ao lado da Ma, já que a vela dela está apagada e ela está chorando...
 
Um prato cheio para os obsessores!
 
Que Deus no dê muita fé!

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 22/03/2010
Reeditado em 23/03/2010
Código do texto: T2152378
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