Não Se Intrometa: aprenda isso, Malu.
(Conto 91)
Foi muito bom eu ter ouvido a minha intuição e não ter colocado o nome do meu filho no livro do Centro Espírita.
Assim que tomei essa decisão, senti um alívio e a pressão diminuiu instantaneamente.
Senti que foi aceito um acordo, e que além de eles não mais me ameaçarem eu estaria sendo protegida pelos guardiões deles!
Olhem que interessante!
São energias diferentes, cada qual com suas regras e hierarquias: meu filho pertence a essa energia e não é o momento de mudar.
Fui para a reunião sentindo-me segura; lá eu percebi que ele realmente não suportaria ficar ali parado ouvindo a palestra, depois fazer uma corrente da Ave Maria de mãos dadas com toda a platéia, tomar o passe e ouvir a mensagem final através do Preto Velho.
Seria realmente demais para ele, no estágio em que se encontra agora.
Voltei para casa sentindo-me em segurança, fui dormir em paz.
À noite a cachorra latiu muito; os gatos ficaram pulando nos telhados.
Acordei às 5 da manha, senti presenças no meu quarto; uns barulhinhos diferentes.
Rezei, voltei a dormir.
Acordei às 8 e vi uma mensagem da Marília no meu celular:
-Tá tudo bem aí? Tive um pesadelo com vocês.
Será que ela sonhou por causa do acontecido comigo naquele dia em que eu saía da casa do meu irmão e dois homens de bicicleta me perseguiram ou ainda estamos sob ameaça?
Não sei.
Então fiz a meditação da manhã e veio o meu filho:
-Mãe, pára de rezar por mim, Eu te amo, mas cada um tem que viver a sua própria vida e eu não pertenço à sua vida, aceita isso. Temos que viver separados, não adianta insistir.
Eu chorei, mas aceitei de coração.
Tudo tem a sua beleza, tudo tem a sua poesia.
Separados, vivendo lado a lado, no mesmo quintal, usando a mesma cozinha.
E meu filho me evitando, não entra aqui em casa; mal nos falamos, pior que dois estranhos.
Tenho que aceitar isso e agradecer a Deus pois que apesar de tudo, a oportunidade do perdão e da reconstrução está sendo dada a cada instante.
Só sinto consolo quando penso em minhas alunas e na Escola da Evolução; pelo menos é uma energia amiga, onde eu mais aprendo do que ensino; e não sinto ameaças nem agressões em relação às pessoas que são atendidas aqui.
Interessante isso: as ameaças só ocorrem quando me envolvo nas questões familiares, como no caso do meu irmão, do meu filho ou então como no caso da funcionária que eu ensinei a orar; quando se trata de minhas alunas não há nenhum tipo de ameaça.
Preciso mesmo aprender a separar as coisas e a aceitar as realidades: não devo mais me intrometer nas questões familiares.
E só ensinar as pessoas que me procuram aqui na Escola.
Caso contrário eu estarei abrindo portas para ameaças e invasões.
Chega. São todos adultos e responsáveis por si.
Aprenda isso Malu.
Para ler o próximo capítulo clique:
http://www.escoladeevolucao.com/visualizar.php?idt=2146832
(Conto 91)
Foi muito bom eu ter ouvido a minha intuição e não ter colocado o nome do meu filho no livro do Centro Espírita.
Assim que tomei essa decisão, senti um alívio e a pressão diminuiu instantaneamente.
Senti que foi aceito um acordo, e que além de eles não mais me ameaçarem eu estaria sendo protegida pelos guardiões deles!
Olhem que interessante!
São energias diferentes, cada qual com suas regras e hierarquias: meu filho pertence a essa energia e não é o momento de mudar.
Fui para a reunião sentindo-me segura; lá eu percebi que ele realmente não suportaria ficar ali parado ouvindo a palestra, depois fazer uma corrente da Ave Maria de mãos dadas com toda a platéia, tomar o passe e ouvir a mensagem final através do Preto Velho.
Seria realmente demais para ele, no estágio em que se encontra agora.
Voltei para casa sentindo-me em segurança, fui dormir em paz.
À noite a cachorra latiu muito; os gatos ficaram pulando nos telhados.
Acordei às 5 da manha, senti presenças no meu quarto; uns barulhinhos diferentes.
Rezei, voltei a dormir.
Acordei às 8 e vi uma mensagem da Marília no meu celular:
-Tá tudo bem aí? Tive um pesadelo com vocês.
Será que ela sonhou por causa do acontecido comigo naquele dia em que eu saía da casa do meu irmão e dois homens de bicicleta me perseguiram ou ainda estamos sob ameaça?
Não sei.
Então fiz a meditação da manhã e veio o meu filho:
-Mãe, pára de rezar por mim, Eu te amo, mas cada um tem que viver a sua própria vida e eu não pertenço à sua vida, aceita isso. Temos que viver separados, não adianta insistir.
Eu chorei, mas aceitei de coração.
Tudo tem a sua beleza, tudo tem a sua poesia.
Separados, vivendo lado a lado, no mesmo quintal, usando a mesma cozinha.
E meu filho me evitando, não entra aqui em casa; mal nos falamos, pior que dois estranhos.
Tenho que aceitar isso e agradecer a Deus pois que apesar de tudo, a oportunidade do perdão e da reconstrução está sendo dada a cada instante.
Só sinto consolo quando penso em minhas alunas e na Escola da Evolução; pelo menos é uma energia amiga, onde eu mais aprendo do que ensino; e não sinto ameaças nem agressões em relação às pessoas que são atendidas aqui.
Interessante isso: as ameaças só ocorrem quando me envolvo nas questões familiares, como no caso do meu irmão, do meu filho ou então como no caso da funcionária que eu ensinei a orar; quando se trata de minhas alunas não há nenhum tipo de ameaça.
Preciso mesmo aprender a separar as coisas e a aceitar as realidades: não devo mais me intrometer nas questões familiares.
E só ensinar as pessoas que me procuram aqui na Escola.
Caso contrário eu estarei abrindo portas para ameaças e invasões.
Chega. São todos adultos e responsáveis por si.
Aprenda isso Malu.
Para ler o próximo capítulo clique:
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