Não Pense Que é Tão Fácil!(Conto 90)
 
Na sexta feira tive a intuição para telefonar para a minha cunhada e convidá-la para vir aqui no sábado à tarde, para junto com a Flaviana, conversarmos sobre o meu irmão.
Ela me respondeu:
-Acho perigoso. As entidades que estão com ele não são de brincadeira.
 
Mais tarde ela me ligou:
-Convidei o Mike para irmos a Santa Rita e ele concordou. Vamos hoje mesmo.
Trata-se de um trabalho espiritual maravilhoso que existe nessa cidade e que atende muitas pessoas.
Que bom!
 
No domingo falamos no msn e ela me contou que foram atendidos lá e que duas entidades que estavam com ele foram encaminhadas.
Convidou-me para ir à tardinha tomar um café na casa deles.
 
Apesar de uma sutil intuição dizendo para não ir, mesmo assim fui.
Estava ameaçando chuva forte; telefonei para a minha aluna Flaviana para convidá-la a me acompanhar, mas o telefone não atendeu.
Fui sozinha.
Senti que meu irmão estava sim bem melhor, mas o ambiente da casa ainda meio pesado; a netinha deles muito agitada, certa angústia no ar.
 
Eu quis ir embora logo; quando fui sair com o carro, chovia muito e não vi dois homens que passavam de bicicleta.
Quase os atropelei, mas eles desviaram a tempo e foram embora gritando e xingando muitos palavrões.
Acenei para a minha cunhada e saí com o carro em direção ao meu caminho de volta.
 
Qual não foi a minha surpresa,quando fui me aproximando da esquina, vi que os homens tinham parado, estavam esperando para me agredir, gritando muito.
Virei a primeira esquina, eles continuaram me perseguindo, xingando, gritando palavrões e chutando o carro.
 
Fiquei apavorada: chuva forte, os vidros embaçados, tive que acelerar para fugir deles.
Um sufoco!
E eu nem tinha encostado o carro neles, a reação estava muito exagerada!

Senti claramente que eles não estavam sozinhos; havia todo um acompanhamento de entidades de baixa vibração: aquilo tinha sido armado para me assustar!
E conseguiram!
 
Quando cheguei em casa, liguei para a Emily em SanCity; contei os fatos, ela me acalmou:
-Calma Malu. Não se apavore. Você esqueceu-se de pedir a proteção ao sair da casa e as energias de lá estão conturbadas ainda. Mas já está tudo bem.
Acalmei-me um pouco, consegui dormir.
 
E hoje, segunda feira, eu tinha convidado o meu filho para ir ao Centro Espírita comigo; ele disse que iria.
Agora à tardinha ele veio-me dizer que passou o dia todo nervoso, pensando que tinha que ir “naquele lugar”.
-Calma, se você não quer ir, relaxa! Não precisa ir não.
 
Fiquei pensando se devo colocar o nome dele lá no livro, mas a minha intuição diz que é melhor não fazer isso: nós temos que nos respeitar; e se eu quero ter uma convivência pacifica com ele, devo deixar que ele tome suas próprias decisões.

-Malu, não pense que é tão fácil! Mas também não há porque desanimar: tudo caminha de acordo com as possibidades de cada um.

Que Deus nos dê muita força e coragem!

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 17/03/2010
Reeditado em 19/03/2010
Código do texto: T2143145
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