Ano Novo,Vida Nova? (Conto 49)
 
Bom Dia Amigos Queridos
 
A noite da virada esteve linda, com direito a lua cheia, fogos de artifício, rosas brancas para Iemanjá, sete pulos de ondas, música para dançar.

Tudo isso na praia em frente ao nosso apartamento, em SanCity.

Foi ótimo confraternizar com a família do namorado da minha filha, o Timmy: mãe, irmão e cunhada, eu, a Ma e ele.
 
Depois voltamos para a casa deles e transcorreu tudo na santa paz, uma ceia deliciosa, alguns amigos vieram, conversamos mais e nos conhecemos melhor.
 
Só a Marilia estava estranha, quieta, com sono; fomos dormir lá pelas duas da madrugada; ela veio comigo para casa, coisa inusitada para ela, que costuma ser a ultima a ir dormir.
 
E aqui estamos agora, manhã do primeiro dia de 2010.
 
Chuva, vento, aqueles dias!
 
E uma sensação de desânimo, após a noite de ontem na casa do Timmy.
Acordamos meio desanimadas.
 
Depois de idas e vindas, vamos não vamos, resolvemos ir almoçar na casa do Timmy, como tinha sido combinado de véspera.

E foi muito bom.

Depois do almoço, conversamos muito, sentadas em volta da mesa, eu, a mãe dele, a Ma e a outra nora dela, namorada do outro filho.
 
A conversa girou mais sobre a família dela, portugueses muito tradicionais que tinham imigrado para o Brasil.
Foi interessante, porque ela foi contando as estórias das avós, tias, parentes de Portugal, e tudo ia passando pela minha mente como num filme.
 
Combinamos de nos reencontrar para um cafezinho antes de eu ir embora.
 
E agora, revendo tudo, é como se fosse um dejá vue, algo que eu já vivera antes!
 
O Timmy é uma edição do meu falecido marido, só que turbinada: mais hiperativo, mais falante, mais incansável, mais agitado!
 
Será possível isso?
Estou vendo a vida se repetir na minha frente!
 
Os espiritualistas dizem que a Vida nos faz amorosamente repetir as mesmas lições, incansavelmente, até que saibamos lidar com as situações e então possamos viver outras experiências.
Mas eu estou vendo isso acontecer com minha filha, na minha frente, e não sei avaliar nem aconselhar.
 
Se eu disser a ela:- Fuja, não fique com esse rapaz, mude enquanto é tempo!
Estarei acertando?
Ela não estará abandonando um propósito, um desafio que ela mesma se propôs?
Não posso dizer isso, mas também não posso ficar feliz e animada com as perspectivas.
 
Sei que o Universo está trabalhando, que há toda uma equipe ajudando, mas será até que ponto? As pessoas têm sua genética, suas histórias, e ontem a mãe dele me contou que o pai era muito mais agitado e nervoso!
 
Meus Deus, haja fé!
 
E aqui, na presença dos meus leitores, eu reafirmo a minha fé:
“O Timmy é um rapaz maravilhoso, será ótimo marido, ótimo pai e toda essa atual aparência que ele demonstra agora, está desde já se transmutando, amenizando, acalmando e harmonizando!”
 
Que Assim Seja.
Amém.

                     continua...

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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 01/02/2010
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T2062858
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