Filhos, Filhos! (Conto 42)
Por falar em filhos queridos, eles estão aqui marcando presença!
Ontem o Armando voltou a ter um daqueles velhos conhecidos ataques de cólera!
Já fazia dois dias que ele estava mal humorado, a funcionária Regina já tinha me falado, porque perto de mim ele se controla.
Mas eu estava sentindo algo estranho, haja vista o que eu escrevi na quarta feira sobre ser carinhosa com eles!
Pois bem, ontem ele explodiu por causa do bendito maiô da natação.
Ele foi nadar de manhã, por causa das chuvas que estão caindo todas as tardes e quando foi novamente à tarde, não encontrou o maiô na mochila quando chegou ao clube.
Voltou para procurar, estava possesso, esmurrando tudo, pos o guarda roupa abaixo, jogou todas as roupas no chão!
Dizia para mim:
-Vá para longe! Não fique aqui perto!
E socou a tampa da máquina de lavar com tanta força que ela se pos a funcionar!
Eu liguei para a Regina e ela disse que não tinha pegado o maiô depois que ele foi nadar de manhã.
Solução: ele só podia ter esquecido no vestiário do clube quando tomou banho de manhã.
Foi o que eu disse a ele e então ele saiu, ainda furioso e batendo as portas.
Fiquei abalada; quando se pensa que as pessoas estão melhorando, mudando, então acontece uma dessas para te relembrar que não é tão simples assim!
Para ajudar, a filha Marília ligou contando sobre o cruzeiro de navio que fez com o namorado Timmy: três dias de inferno, segundo ela.
O navio balançou, o serviço era péssimo, as pessoas horrorosas, e o Timmy só brigou e deu vexame!
-Mãe, até certo ponto eu estava me controlando com as provocações dele. Mas ontem explodi; ele gritou e eu gritei mais ainda! Foi uma briga horrível dentro da cabine! Mas ele não me agrediu apesar de que fiquei achando que ele ia fazer isso!
Até na hora do desembarque ele criou mil problemas para pagar as contas; um inferno que eu conheci bem no meu casamento!
Ele é igualzinho ao pai dela!
Ninguém merece!
Mais tarde ela ligou de novo:
-Mãe, nós fizemos as pazes. Ele chorou, está arrependido e eu também! Estou indo dormir lá na casa dele. Reza por mim!
Fui fazer a meditação da noite pensando em como o aprendizado é necessário em todos os relacionamentos!
E então já no inicio da meditação kundalini, veio bem claro: o que provocou a crise do Armando foram as luzinhas de natal!
-Como assim as luzinhas de Natal?
Há dois dias eu tinha colocado um daqueles cordões de luzinhas de natal na porta da loja do Armando.
Foi idéia minha; pedi para o rapaz que trabalha na loja colocar; o meu filho não falou nada, nem que gostou nem que não gostou.
Ficaram uma graça, bem na porta da loja, do lado de fora.
E na noite anterior eu tinha deixado acesas a noite toda.
Pois bem, os guardiães do meu filho não são da Luz, são ainda da energia mais pesada e não suportaram aquelas luzinhas que tem a energia do Natal; tiveram que deixar o posto deles na porta da loja, onde ficam a noite toda!
E ficaram muito furiosos!
Dá para acreditar?
Pois foi o que aconteceu.
Pedi desculpas aos guardães dele, disse que não ia mais invadir o espaço dele (foi o que eu fiz!), que ia retirar o cordão no dia seguinte e na mesma hora fui me certificar se as luzinhas estavam desligadas.
Em seguida liguei no celular do meu filho, que ainda nao tinha voltado para casa: ele tinha encontrado o maiô e estava na casa dos amigos jogando war, já calmo e tranqüilo!
E não acaba ai.
A minha vizinha de muro é uma velhinha que não tem parentes; mora sozinha.
Ela era terrível no passado: chingava todos os vizinhos, inclusive a mim; brigava sem motivo, completamente desequilibrada!
De uns anos para cá se transformou numa perfeita bruxa: rodeada de gatos pretos, fica varrendo toda a calçada da rua, de uma esquina até a outra, com cabelos desgrenhados e unhas enormes!
Mas graças a Deus parou de chingar e não incomoda mais ninguém.
Ontem ela passou mal, veio uma ambulância; ela não quis ir para o hospital.
E eu tive a impressão que nesta noite ela ia desencarnar, bem ali ao lado da minha janela, sozinha lá na casa dela!
Mas a minha intuição dizia:- Não vá lá; não invada o espaço dela, não chame, fique só orando por ela.
Foi o que eu fiz!
Tudo isso para aprender que nao devo invadir o espaço das pessoas: deixe que elas peçam!
Que noite!
continua...
Para ler o próximo capítulo,clique aqui:
http://www.escoladeevolucao.com/visualizar.php?idt=2051795
Por falar em filhos queridos, eles estão aqui marcando presença!
Ontem o Armando voltou a ter um daqueles velhos conhecidos ataques de cólera!
Já fazia dois dias que ele estava mal humorado, a funcionária Regina já tinha me falado, porque perto de mim ele se controla.
Mas eu estava sentindo algo estranho, haja vista o que eu escrevi na quarta feira sobre ser carinhosa com eles!
Pois bem, ontem ele explodiu por causa do bendito maiô da natação.
Ele foi nadar de manhã, por causa das chuvas que estão caindo todas as tardes e quando foi novamente à tarde, não encontrou o maiô na mochila quando chegou ao clube.
Voltou para procurar, estava possesso, esmurrando tudo, pos o guarda roupa abaixo, jogou todas as roupas no chão!
Dizia para mim:
-Vá para longe! Não fique aqui perto!
E socou a tampa da máquina de lavar com tanta força que ela se pos a funcionar!
Eu liguei para a Regina e ela disse que não tinha pegado o maiô depois que ele foi nadar de manhã.
Solução: ele só podia ter esquecido no vestiário do clube quando tomou banho de manhã.
Foi o que eu disse a ele e então ele saiu, ainda furioso e batendo as portas.
Fiquei abalada; quando se pensa que as pessoas estão melhorando, mudando, então acontece uma dessas para te relembrar que não é tão simples assim!
Para ajudar, a filha Marília ligou contando sobre o cruzeiro de navio que fez com o namorado Timmy: três dias de inferno, segundo ela.
O navio balançou, o serviço era péssimo, as pessoas horrorosas, e o Timmy só brigou e deu vexame!
-Mãe, até certo ponto eu estava me controlando com as provocações dele. Mas ontem explodi; ele gritou e eu gritei mais ainda! Foi uma briga horrível dentro da cabine! Mas ele não me agrediu apesar de que fiquei achando que ele ia fazer isso!
Até na hora do desembarque ele criou mil problemas para pagar as contas; um inferno que eu conheci bem no meu casamento!
Ele é igualzinho ao pai dela!
Ninguém merece!
Mais tarde ela ligou de novo:
-Mãe, nós fizemos as pazes. Ele chorou, está arrependido e eu também! Estou indo dormir lá na casa dele. Reza por mim!
Fui fazer a meditação da noite pensando em como o aprendizado é necessário em todos os relacionamentos!
E então já no inicio da meditação kundalini, veio bem claro: o que provocou a crise do Armando foram as luzinhas de natal!
-Como assim as luzinhas de Natal?
Há dois dias eu tinha colocado um daqueles cordões de luzinhas de natal na porta da loja do Armando.
Foi idéia minha; pedi para o rapaz que trabalha na loja colocar; o meu filho não falou nada, nem que gostou nem que não gostou.
Ficaram uma graça, bem na porta da loja, do lado de fora.
E na noite anterior eu tinha deixado acesas a noite toda.
Pois bem, os guardiães do meu filho não são da Luz, são ainda da energia mais pesada e não suportaram aquelas luzinhas que tem a energia do Natal; tiveram que deixar o posto deles na porta da loja, onde ficam a noite toda!
E ficaram muito furiosos!
Dá para acreditar?
Pois foi o que aconteceu.
Pedi desculpas aos guardães dele, disse que não ia mais invadir o espaço dele (foi o que eu fiz!), que ia retirar o cordão no dia seguinte e na mesma hora fui me certificar se as luzinhas estavam desligadas.
Em seguida liguei no celular do meu filho, que ainda nao tinha voltado para casa: ele tinha encontrado o maiô e estava na casa dos amigos jogando war, já calmo e tranqüilo!
E não acaba ai.
A minha vizinha de muro é uma velhinha que não tem parentes; mora sozinha.
Ela era terrível no passado: chingava todos os vizinhos, inclusive a mim; brigava sem motivo, completamente desequilibrada!
De uns anos para cá se transformou numa perfeita bruxa: rodeada de gatos pretos, fica varrendo toda a calçada da rua, de uma esquina até a outra, com cabelos desgrenhados e unhas enormes!
Mas graças a Deus parou de chingar e não incomoda mais ninguém.
Ontem ela passou mal, veio uma ambulância; ela não quis ir para o hospital.
E eu tive a impressão que nesta noite ela ia desencarnar, bem ali ao lado da minha janela, sozinha lá na casa dela!
Mas a minha intuição dizia:- Não vá lá; não invada o espaço dela, não chame, fique só orando por ela.
Foi o que eu fiz!
Tudo isso para aprender que nao devo invadir o espaço das pessoas: deixe que elas peçam!
Que noite!
continua...
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