Sou Um ET? (Conto 40)


Eu dormi e acordei bem, sem dores.
Na meditação da manhã veio meu relacionamento com o meu filho Armando e a dificuldade que sentimos em nos aproximar.
 
Chorei, pedi ajuda a ele:
-Filho querido, você é que tem que me ajudar!
Fale comigo do mesmo modo carinhoso como você fala com a sua cachorra Nega: com carinho!
Eu não tenho esse jeito carinhoso, mas você pode me ensinar.
 
Sinto que sou um ET, não sou deste planeta!
Não tenho sentimentos doces, dramáticos, parece que meu amor é frio e distante.
E me disseram que no planeta de onde eu sou, lá é assim: já superaram os dramas e as tragédias e o amor é assim; parece frio e distante; mas é só mais elevado e puro.
Que coisa!
 
Depois veio a Emily, minha terapeuta holística de SanCity..
Estou sendo preparada para aceitá-la morando aqui na minha casa; disseram que é para eu ver isso como se eu tivesse alugado um quarto para uma pensionista.
Só que ela será uma pensionista muito especial e querida e vai pagar com prestação de serviços!
Eu sou muito chata; não tenho paciência para fazer sala; por isso sou solitária.
Mas me disseram que com a Emily será tudo bem; não haverá esse tipo de problema.
 
Sobre a minha amiga Zulmira, mãe da Flaviana, a moça que estou atendendo aqui na Escola da Evolução, disseram:
 
“Ela já é um espírito elevado.
Veio cumprir um resgate com o marido; a filha Flaviana veio por causa de resgate também com o pai; o filho veio somente por amor e a Patty, a outra filha, foi como que adotada espiritualmente; ela não tem ligação cármica com a mãe ou com o pai; foi recebida porque precisava de um lar, carinho e atenção.”
 
E a minha amiga Zulmira, que é um ser especial, dá tudo isso!
E muito mais!

continua...
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