Labirintite?! (Conto 9)
 

Ontem, terça-feira, fui ao clube de manhã, fiz meus exercícios e saí um pouco mais cedo, pois tinha consulta no dentista às 11 da manhã.
Fui à pé; estava me sentindo muito bem!

Durante o atendimento do dentista, quando me levantei e virei para o lado esquerdo para cuspir naquela baciazinha, senti uma tontura.
Quando me levantei e fui caminhar, saí cambaleando feito uma bêbada!
 
Que estranho! Eu estava ótima antes de me deitar naquela cadeira de dentista!
Fiquei sentada na sala de espera, rezei, fiz a Chama Violeta, pedi que se fosse a energia de alguma pessoa que fosse retirada de mim!
 
Melhorei e logo fui caminhando de volta para casa.
Fiquei tão bem que parei numa loja de tecidos e comprei um corte de seda estampada: estava com vontade de costurar um vestido para mim.
 
Sempre gostei de costurar e tive várias professoras e cursos, mas nunca aprendi o suficiente para costurar sozinha... Na verdade, gosto do ambiente da aula de costura e de conversar com as outras alunas.
Liguei para uma das antigas professoras e marquei a primeira aula para quinta feira, das 4 às 6 da tarde.
Que delicia!
 
Pois bem, à noite, fui fazer a meditação kundalini e quando estava já na última parte, comecei a sentir um peso nas costas e na cabeça; meu estômago ficou enjoado e parecia que a tontura tinha voltado.
 
Ao mesmo tempo percebi que alguém chorava e gemia.
-Mãe, mãe, mãe, estou passando mal! Não quero mais saltar, eu vou morrer, não quero mais saltar.
 
O meu filho tinha saltado de pára-quedas pela primeira vez na semana passada e tinha se sentido muito mal, com queda de pressão.
 
Eu estava me sentindo realmente muito mal. Fiquei um tempo interminável tentando me equilibrar e ao mesmo tempo acudi-lo: ele passou dessa cena do pára- quedas para outras mais antigas, todas de medo e desequilíbrio.
 
Respirei, orei, rezei, pedi ajuda a todos os anjos e santos: estava desesperada, pois sentia que estava tendo uma crise de labirintite e das bravas!
 
Aos poucos, fui bocejando, lacrimejando, respirando e parecia que aquela energia pesada ia se dissolvendo e se transmutando.
 
Consegui dormir lá pelas tantas e graças a Deus acordei bem, apesar de estar ainda um pouco tonta e insegura.
 
Será que vou ao clube fazer meus exercícios? E se eu me sentir mal na esteira?
A minha velha e amiga intuição me animou:
-Pode ir sim, vá devagar e faça tudo bem devagar. Você está ainda sentindo os resquícios da energia pesada da sessão de ontem, mas vai passar logo.
 
Fui e consegui fazer meu alongamento e a esteira.
Quando estava lá feliz, ouvindo minha musica da Madonna no mp3 e correndo na esteira, tive a percepção:

- O seu filho está voltando a freqüentar o clube e hoje ele virá aqui na academia para começar a se exercitar!
Estamos felizes e comemorando aqui no astral!
Ele está no caminho do equilíbrio e da recuperação: logo vai deixar o cigarro!
E você verá que filho maravilhoso você tem!
As sessões estão ajudando muito!
Não desanime!
 
Então, meus amigos, aí está o motivo da minha volta antecipada ao Brasil: terminar o tratamento do meu querido filho Armando!
 
Quanta coisa maravilhosa acontece na minha vida!

  continua...               


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Malu Thana Moraes
Enviado por Malu Thana Moraes em 12/12/2009
Reeditado em 23/02/2010
Código do texto: T1973996
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