O Namorado. (Conto 1)
Queridos amigos leitores
Sou uma mulher fraca e forte; caseira e aventureira; medrosa e corajosa; muitas vezes só intelecto, outras vezes só coração.
Uma mistura, muitos contrastes, muitas indagações.
Mas sempre uma mulher viva e amante do viver.
Escrevo por prazer, escrevo por compulsão, escrevo para compartilhar e dividir com vocês o peso das minhas perguntas e perplexidades!
Que bom!
Esta é uma pequena estória de amor vivido na maturidade, depois de um casamento de mais de trinta anos, uma carreira como professora e pedagoga, dois filhos agora adultos, a viuvez e muitos erros e acertos como nas vidas de todos nós.
Tudo começou com o meu namorado Jerry.
Eu o conheci na internet, num site especial para pessoas que querem aprender outras línguas. Eu queria muito aprender inglês e me inscrevi. Então comecei a conversar com um americano muito educado, respeitoso, que já sabia um pouco de português e queria aprender mais.
Pois bem, começamos a namorar; ele veio me conhecer no Brasil, passeamos, viajamos durante um mês.
Ele voltou aos Estados Unidos, continuamos a namorar pela internet e pelo telefone; no ano seguinte ele voltou. Viajamos mais um mês...
Ele dizia: devagar e sempre, vamos nos conhecer melhor...
Eu tinha e tenho toda a paciência do mundo: eu com 59 ele com 69 anos de idade! Mas já aprendi que certas coisas não adianta forçar nem apressar; é assim mesmo...
Ele voltou aos Estados Unidos, e então me convidou a ir visitá-lo.
Finalmente no dia 4 de julho de 2007 meu avião aterrissou no aeroporto internacional MCCarran em Las Vegas!
Notaram a data? Fui recebida com fogos de artifício e todas as comemorações a que tinha direito: Dia da Independência!
Foi tudo um sonho!
Conheci a casa dele, deliciosa, à beira de um lago, uma casa aconchegante e familiar. Conheci a cidade, fiquei maravilhada com os cassinos e encantada ao conhecer uma nova natureza: o deserto, as montanhas nevadas, coisas que eu nunca tinha visto antes no nosso Brasil.
A casa é um capítulo a parte; parecia um ser vivo; quase que falava comigo.
Fica num lindo condomínio todo arborizado, onde construíram vários lagos artificiais. As casas são todas no mesmo padrão, com lindos jardins na frente, sem muros; as mais privilegiadas, como a do Jerry, têm o lago como quintal.
Quando eu me sentava lá fora, na piscina, o vento balançando as altas palmeiras, os beija flores aos bandos vindo sugar as flores e a água adocicada que ele pendurava em garrafas no jardim, os patos deslizando suavemente nas águas da lagoa, era uma paz tão grande que eu chegava a chorar emocionada.
Eu sentia claramente que não estava ali por acaso, que havia uma forte conexão espiritual trabalhando por trás de todo o nosso relacionamento.
Ele me tratava com todo o carinho, mas deixava claro que eu era uma hóspede e eu também sentia que devia me comportar dessa forma.
Eu sabia muito pouco da estória da vida dele; não era muito fácil a nossa comunicação, pois tínhamos as limitações impostas pelas diferentes línguas que falávamos; mas aos poucos íamos nos entendendo cada vez melhor.
continua...
para ler o próximo capitulo clique aqui
http://www.escoladeevolucao.com/visualizar.php?idt=1961506
Queridos amigos leitores
Sou uma mulher fraca e forte; caseira e aventureira; medrosa e corajosa; muitas vezes só intelecto, outras vezes só coração.
Uma mistura, muitos contrastes, muitas indagações.
Mas sempre uma mulher viva e amante do viver.
Escrevo por prazer, escrevo por compulsão, escrevo para compartilhar e dividir com vocês o peso das minhas perguntas e perplexidades!
Que bom!
Esta é uma pequena estória de amor vivido na maturidade, depois de um casamento de mais de trinta anos, uma carreira como professora e pedagoga, dois filhos agora adultos, a viuvez e muitos erros e acertos como nas vidas de todos nós.
Tudo começou com o meu namorado Jerry.
Eu o conheci na internet, num site especial para pessoas que querem aprender outras línguas. Eu queria muito aprender inglês e me inscrevi. Então comecei a conversar com um americano muito educado, respeitoso, que já sabia um pouco de português e queria aprender mais.
Pois bem, começamos a namorar; ele veio me conhecer no Brasil, passeamos, viajamos durante um mês.
Ele voltou aos Estados Unidos, continuamos a namorar pela internet e pelo telefone; no ano seguinte ele voltou. Viajamos mais um mês...
Ele dizia: devagar e sempre, vamos nos conhecer melhor...
Eu tinha e tenho toda a paciência do mundo: eu com 59 ele com 69 anos de idade! Mas já aprendi que certas coisas não adianta forçar nem apressar; é assim mesmo...
Ele voltou aos Estados Unidos, e então me convidou a ir visitá-lo.
Finalmente no dia 4 de julho de 2007 meu avião aterrissou no aeroporto internacional MCCarran em Las Vegas!
Notaram a data? Fui recebida com fogos de artifício e todas as comemorações a que tinha direito: Dia da Independência!
Foi tudo um sonho!
Conheci a casa dele, deliciosa, à beira de um lago, uma casa aconchegante e familiar. Conheci a cidade, fiquei maravilhada com os cassinos e encantada ao conhecer uma nova natureza: o deserto, as montanhas nevadas, coisas que eu nunca tinha visto antes no nosso Brasil.
A casa é um capítulo a parte; parecia um ser vivo; quase que falava comigo.
Fica num lindo condomínio todo arborizado, onde construíram vários lagos artificiais. As casas são todas no mesmo padrão, com lindos jardins na frente, sem muros; as mais privilegiadas, como a do Jerry, têm o lago como quintal.
Quando eu me sentava lá fora, na piscina, o vento balançando as altas palmeiras, os beija flores aos bandos vindo sugar as flores e a água adocicada que ele pendurava em garrafas no jardim, os patos deslizando suavemente nas águas da lagoa, era uma paz tão grande que eu chegava a chorar emocionada.
Eu sentia claramente que não estava ali por acaso, que havia uma forte conexão espiritual trabalhando por trás de todo o nosso relacionamento.
Ele me tratava com todo o carinho, mas deixava claro que eu era uma hóspede e eu também sentia que devia me comportar dessa forma.
Eu sabia muito pouco da estória da vida dele; não era muito fácil a nossa comunicação, pois tínhamos as limitações impostas pelas diferentes línguas que falávamos; mas aos poucos íamos nos entendendo cada vez melhor.
continua...
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