BRASIL EMPREENDEDORÂÂÂ
(Samuel da Mata )
Os jovens costumam sonhar com os seus próprios negócios. São, na sua maioria, ousados, inteligentes e competentes. O governo faz bem sua fachada. Cria cursos técnicos, instituições de fomento e até linhas de crédito.
Mas, há um negócio que o empreendedor desconhece: as oportunidades não existem no Brasil, elas são definidas por propinas de gabinetes públicos. Quem tenta rompê-las sofre a perseguição das agências reguladoras municipais, estaduais e federais.
São máfias de crachás a serviço de interesses escusos, impondo regras, bloqueando licenças e exigindo laudos vendidos por seus coadjuvantes. Rejeitam e descredenciam laudos do Imetro, do Crea, e de órgãos públicos. As empresas por elas " credenciadas" são braços dos próprios agentes a impor taxas extorsivas ou a inviabilizar de vez a existência legal do empreendedor, à pedido de terceiros. Às vezes penso: o Brasil é um morro e o governo é a milícia que se aliou aos traficantes.
Ou o país acaba com as máfias públicas ou elas acabam com o pais. Não é à toa que todos só querem ser funcionários públicos, a produtividade da iniciativa privada não subsiste aos tentáculos das máfias públicas, a menos que também seja uma parte integrante da quadrilha.
Em uma ação judicial o juiz nomeou o perito para medir um lote na cidade, impondo uma taxa de dois mil reais. O advogado logo disse, " se questionar o valor da taxa já perdeu a ação, o perito é primo do dito cujo".
(Samuel da Mata )
Os jovens costumam sonhar com os seus próprios negócios. São, na sua maioria, ousados, inteligentes e competentes. O governo faz bem sua fachada. Cria cursos técnicos, instituições de fomento e até linhas de crédito.
Mas, há um negócio que o empreendedor desconhece: as oportunidades não existem no Brasil, elas são definidas por propinas de gabinetes públicos. Quem tenta rompê-las sofre a perseguição das agências reguladoras municipais, estaduais e federais.
São máfias de crachás a serviço de interesses escusos, impondo regras, bloqueando licenças e exigindo laudos vendidos por seus coadjuvantes. Rejeitam e descredenciam laudos do Imetro, do Crea, e de órgãos públicos. As empresas por elas " credenciadas" são braços dos próprios agentes a impor taxas extorsivas ou a inviabilizar de vez a existência legal do empreendedor, à pedido de terceiros. Às vezes penso: o Brasil é um morro e o governo é a milícia que se aliou aos traficantes.
Ou o país acaba com as máfias públicas ou elas acabam com o pais. Não é à toa que todos só querem ser funcionários públicos, a produtividade da iniciativa privada não subsiste aos tentáculos das máfias públicas, a menos que também seja uma parte integrante da quadrilha.
Em uma ação judicial o juiz nomeou o perito para medir um lote na cidade, impondo uma taxa de dois mil reais. O advogado logo disse, " se questionar o valor da taxa já perdeu a ação, o perito é primo do dito cujo".