NÃO DEIXE O FOLCLORE MORRER...

O folclore se torna necessário

Pra manter a cultura de um povo

É preciso que haja um renovo

E não perca o rumo e o itinerário

Tradições que têm mais de um centenário

Que se expandem por muitas gerações

Suas lendas, as crenças e canções

Os costumes, as danças e os mitos

Que não fiquem esquecidos ou restritos

Simplesmente a grupos isolados

Que herdaram dos seus antepassados

E para os jovens é motivo de deboches

Como o antigo teatro de fantoches

Divertia-nos os velhos mamulengos

Que hoje vivem entregues aos realengos

Não encontram incentivo e nem suporte

Pernambuco, aqui na Mata Norte

Ainda guarda um pouco dessa herança

Bem ornado de cocar, surrão e lança

O caboclo com seu maracatu

No sertão, região do Pajeú

Mantém viva a chama dos cordéis

É o reduto de grandes menestréis

Que improvisam tocando nas violas

Necessário se faz que as escolas

Incentivem os jovens pra essas artes

Pela história que têm já fazem parte

Dos costumes dos povos brasileiros

No agreste tem os bacamarteiros

Que ribombam no período junino

Os bonecos do Mestre Vitalino

Encontrados nas lojas e na feira

Precisamos erguer essa bandeira

E manter vivo o folclore nordestino

Autor: Carlos Alberto de Oliveira Aires

Carpina–PE, 15/05/2008

Contatos: euaires1@hotmail.com

(081) 3622-0948

Carlos Aires
Enviado por Carlos Aires em 15/05/2008
Reeditado em 12/09/2009
Código do texto: T990423
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