A FAZENDA FALANTE E O VALE SERENO (amigos recantistas vão se achar por aqui)
O Armazém do Céu de Juli Lima e Arnor Milton e o sobrinho Sezar Kosta, tinham um casal de gatos rajados, 'Batatinha 😻e o Serelepe😸', viviam lagarteando sobre os sacos de batatas, mas, quando falavam com miados altos...com certeza era namoro rrrsss...aprontavam tanto, que Juli Lima e Arnor Milton gargalhavam, assistindo o movimento nos amarrados de palha de milho, onde 'Batatinha e Serelepe' gostavam de se amar. Depois ficavam relaxando e se lambendo, dizendo
- você é minha batatinha
- você é meu serelepe
O Armazém do Céu, tinha dois andares e um galpão ao lado, para pouso dos tropeiros e, como dizia Juli Lima
- se banhe no rio, se alimente, coma a bóia doada, dê comida e água🍶💦 pra montaria🏇🐎, durma no colchão de feno, acorde, varra🧹🧹 e vai e, será sempre bem vindo.
A bóia era simples, mas, de sustento, feijão🌱, farinha, couve🥬, batata doce🥔, pés e asas de galinha ou miúdos de porco, água, na chegada. Café ☕e pão🍞🥖 na saída pela manhã. Desde que fossem educados e gratos, deixassem tudo varrido, arrumado e fossem embora, tava tudo bem.
O Vale Sereno era pequeno e aconchegante, os poucos comércios tinham dois andares. Além do Armazém do Céu, tinha a Barbearia Raspa & Afofa💈💈✂️✂️, que pertencia ao casal, Antenor Rosalino e Lélia Angélica, onde no sobrado também moravam, os cães Dengo🐕e Pingo🦮, a cadela era carinhosa e o cão teimoso, pois fazia pipi em todo lugar...só pra chamar a atenção. Dengo latia falando todos os dias
- Pingo! Pare de pingar na barbearia cão! Tá véio?
Ele se fazia de bobo e exclamava perguntando
- Eu?
...e os dias passavam lentos e felizes
A Quitanda 'Dutudo' pertencia aos irmãos Patrícia Justino e Dilson, que se denominava Dilson Poeta, pois como a irmã, versava lindamente, vendiam de um tudo na quitanda, focando mais em frutas, legumes e galinhas, eles tinham companheiros leais e confidentes, a ovelha Lilian 🐑fofa e doce como um (Poema) de amor, os patos🦆Big Ben (o mais sonoro), 🦆Zimmerman (o concentrado) e o (cantante🎶) Trovador🦆, alegravam a vida deles e doa fregueses da quitanda
Tinha no final da rua da Igreja, a Madeireira Flör dö Mär 🪓🚪, cujos proprietários eram Norma Aparecida e Silvanio Alves e as filhas lindas, a misteriosa👻 Nachtigall e Regina forte💪 como (m)adeira, que tinham três papagaios fofoqueiros, que se chamavam Troya🦜, Solano 'O Brum' 🦜e Barret🦜, voavam por todo canto, mas, quando voltavam pra gaiola sem portas na Madeireira Flör dö Mär🪓🚪, falavam da vida de todo mundo, no fundo, no fundo eram bem divertidos. O Padre Williamm⛪📿 da Igreja Matriz do Vale Sereno, mesmo disfarçando, conversava com eles, às vezes era melhor do que ouvir certas confissões 🤣.
Lá perto do Rio Cristal Pequeno🏞️🚣, tinha a Sorveteria 🍦🍨& Bar 🍻🍷🍶🥃🥛🥤🧃Gela & Raspa, por causa das raspadinhas de gelo com sabor de laranja, que os moradores adoravam. A dona era a sorridente viúva Dona Lumah, que tinha um lindo sorriso, com covinhas adoráveis em seu rosto☺️😊. Ela tinha três empregados, que era como se fossem da família, a Mia com ela na parte da sorveteria e, os 'Antonios' Albuquerque e Jadel no bar, lá o bichinho de estimação era uma cabra marrom e branca🐐, que fazia a trilha sonora, o nome dela era Clara mééédrosa que só, mas, era apaixonada pelo vira lata de Jadel...Cândio🦮, perto dele Clara parecia uma gatinha dengosa, era doce observar a conversa entre os dois🐐🦮.
O postinho de saúde, tinha dois simpáticos médicos de clínica geral, embora eles estudassem outras áreas tais como, gastroenterologia, ortopedia e cardiologia, talvez se preparando para alguma especialização (difícil seria deixar o Vale Sereno), eram o Dr Joel de Sá e a Dra. Verdana Verdanis, além dela, a enfermeira e parteira Roberta Souza, com a sua doçura, paciência e sensibilidade, era super querida no vale.
Bem junto ao chalé de apoio aos pescadores do Vale Sereno, que pertencia aos amigos solteirões Jô Peçanha e Aldrin Félix, também viviam num chiqueiro grande e bem cuidado, os porquinhos rosados 🐖🐷🐷 Luna Mia, Belle e Hermes HICS, este último era tão mansinho, que lhe chamavam na verdade de Amor😍. O chalé tinha seis quartos, uma sala cheia de sofás, dois banheiros, decoração simples e aconchegante, cozinha bem grande, com pias de inox longas, para ajudar na limpeza dos peixes🐟🐟, dois freezers horizontais para armazenamento.
Os amigos Jô Peçanha e Aldrin Félix usavam dois quartos e, alugavam os outros quatro com beliches, para os pescadores de final de semana. Forneciam a pousada com café da manhã completo e, deixavam a parte do terreno onde plantavam, couve🥬, alface🥗, batatas🥔🥔🍠🍠, alho🧄🧄 e limão🍋e, deixavam à disposição, para que os pescadores 🎏🎣usassem para temperar e fazer o acompanhamento, daqueles peixes🐟🐟 que não fossem levar pra casa. Limpavam os peixes, temperavam com sal e limão, às vezes com alho, faziam uma fogueira♨️, comiam com batatas assadas🥔🍠, couve🥬 ou alface🥗.
Pescavam, conversavam e sempre alguém aparecia com violão ou um banjo🪕🎸, aí cantavam umas modas e se divertiam. O lugar era lindo e gostoso, o rio limpo e calmo, era uma delícia ficar por ali.
Atrás da Igreja Matrix ⛪📿tinha a Fazenda Falante dos Jun's, um casal adorável Roberto e Mary, que tinham dois filhos poetas Olavo e Norma Aparecida e, alguns animais, cavalos🐎🏇, galinhas🐔🐣🐥🐤, coelhos🐇🐰, vacas 🐮🐄e um touro🐂, um bode🐐e uma cabra , além dos visitantes constantes, pássaros🐦🕊️ diversos, borboletas🦋🦋 e um bando de colibris, mas, quem parecia residir por lá, era a corujinha 🦉Martha que vigiava tudo e todo mundo. A conversação nas manhãs ao acordar do galo🐓 Charles, tinha muitos sotaques 🤣🤣 lugar falante e feliz. Aos finais de mês, aos Domingos, os Jun's organizavam um sarau com os moradores da cidade, no galpão tinha dança, refresco de limão 🍋🍋 siciliano, cachaça da boa, daquela que 'desce redondo' , vindo direto do alambique do Seu Moacir, Dona Esther e os filhos José Martins, Ferreira Estevão e Luiz Cláudio, as mulheres do Vale Sereno levavam quitutes🍗🥟🍤🥧🌭🍕🍿🌽🍿 e docinhos 🥧🍰🧁🥯🍮🍫🍭🍬pra partilhar. Os filhos dos Jun's, Olavo e Norma Aparecida, Patrícia Justino e o irmão Dilson Poeta da Quitanda 'DUTUDO' declamavam os seus lindos poemas. A música vinha da vitrola do amigo pescador, Antônio Souza, que todo final de mês, ia pescar 🎣por lá e, já era amigo de todos os moradores, exceto de Nádia Gonçalves 'A bela' e sobrinha, de Antenor Rosalino e Lélia Angélica, que sempre passava férias da faculdade por lá, por ela ele sentia mais do que amizade💓... aí só o destino responderia...
Falar do Vale Sereno era o maior costume do Velho Sábio do rio Jacó Filho, que andava por todo o vale, mas, sendo um eremita simpático, conversava com as águas do rio💦 e morando há muitos anos nas matas 🌳🌳próximas, com seus cães 🐕🐶🐾amados Ivan 'O terrivel' (terrivelmente manso) e a doce Irlene, cada vez que ele encontrava com alguém, contava a rotina de paz de Vale Sereno...ai ai...quando o velho sábio do rio se afastava, as histórias mágicas do lugar onde todos 'falavam', deixavam um sensação de paz tão harmoniosa...ai ai...que gostoso.