As 7 Crianças Neocatecumenais: O Moçambicano

Entre conversas e postagens nos grupos do facebook sobre escrita e atuação em cinema, Kaizu do Brasil, o pequeno Kambi, de Moçambique, conversavam através das publicações, sobre projetos cinematográficos nas terras tupiniquins.

Kambi onde residia, com o celular limitado por defeitos, tentou escrever uma logline e uma sinopse para possível rodada de negócio no Brasil. A duras custas conseguiu, porém, havia algo, ele não tinha dinheiro para inscrição.

Numa ligação para Kaizu, que já nutria um considerável afeto por Kambi, esse lhe contou a situação, que a família era meieira em terras de terceiros, e no momento, estavam vivendo do que tinham reservado.

Ao saber da situação, Kaizu instruiu a Kambi a fazer um pedido de isenção na rodada de negócio.

Foi o que Kambi fez, entrou em contato com a organização do evento, informou que era pobre, de outro país, sendo a aprovação da organizaçào, a porta para realização do projeto da vida dele.

Muito bem, as coisas deram certo e Kambi inscreveu as propostas.

Kaizu ficou feliz, mais feliz quando soube que o amigo tinha conseguindo uma reunião virtual. Isso era exceletente.

Eufórico, Kambi informou a Kaizu que viria clandestinamente para o Brasil. A preocupação dominou os pensamentos de Kaizu, que fez uma proposta.

Kaizu tinha pesquisado máquinas de fazer picolés a venda em Moçambique. Quando encontrou, fez um acordo com Kambi, no qual firmava que ele produziria e venderia picolés, desistindo de vir ao Brasil.

O acordo entre Kaizu e Kambi foi fechado. Kambi começou a negociar picolés, ajudando a família, nisso também, adiando os projetos de cinema.

Por fim, no fim do semestre, na contagem do sucesso do negócio gelado, Kaizu brincou:

- Nada como entrar numa fria em casa.

Quando Kaizu descobriu que Kambi era um pre-adolescente de 12 anos, ficou tão surpreso que, comprou uma passagem indo visitar o amigo em Moçambique, onde conheceu a família do jovem, que agora com um pouco de condições devido ao negócio montado, fizeram uma singela comemoração.