O Pé de Laranja sem Adubo
Uma bela manhã, Cléo, acordou, se levantou e foi ver o pé de laranja no quintal. Percebeu que ele estava todo florido.
Então foi no tanque, pegou o balde, encheu de água e regou-o com delicadeza para não afetar as raízes.
Após regar, entrou em casa, sua mãe, D. Edvania, tinha acabado de preparar o café, seria cuscuz com salsicha, um dos pratos preferidos de Cléo, sendo assim, ficou muito feliz.
Quando terminou o café, D. Edvania se dirigiu a Cléo.
- Quero que faça algo para mim. - D. Edvania olhava nos olhos de Cléo
- O que mãe? - Cléo esbolçou um sorriso discreto
- Compre meio quilo de ureia lá na casa agropecuária.
Cléo pegou o dinheiro e partiu para a casa agropecuária. Na porta viu um cliente sair apressado, mas sentiu que não era nada de mais.
No balcão, fez o pedido do meio quilo de ureia ao vendedor, que rapidamente despachou.
Em casa, Cléo entregou a encomenda a mãe. Que não contou para que era. Porém, a filha, curiosa, não aguentou a inquietação.
- Para que é a ureia mãe? - Cléo nunca tinha comprado ureia
- Venha comigo. - D. Edvania se dirigiu ao pé de laranja e Cléo a acompanhou - Vê como algumas flores estão caindo?
- Sim. Mas o que vamos fazer? - Cléo pensava que o pé de laranja só precisava de água
- A ureia que pedi para você comprar. Vai adubar e evitar que as flores caiam.
Cléo entendeu e com instruções de sua mãe, começou a adubar o pé de laranja.
Um mês depois, parecia que a planta tinha mais laranja do que folhas.
De maneira que D. Edvania decidiu tirar uma foto e fazer um quadro.