O Catador de Ossos
Um senhor de idade, Felipe, que morava no curral de matança de bovinos, queria muito dar um presente ao neto, Pedro.
Ele tinha duas formas de conseguir dinheiro: a primeira, recolhendo ossos, crânios do gado; a outra vendendo café.
Seu Felipe, era muito moralizador, então antes de dar o presente para o neto, o chamou pelo celular, para ajudar na lida do curral.
Pedro o atendeu imediatamente. Em poucos minutos já estava com o avô, fora levado pela mãe, D. Margarida.
- Meu querido neto. Preciso que recolha os crânios do gado e que nessa madrugada sirva o café aos trabalhafores do curral.
- Sim vovô. Vou agora mesmo. - Pedro saiu em direção aos ossos
Depois de uma ou uma hora e meia, Pedro tinha pego todos os ossos.
- Descanse, meu neto. A madrugada vai ser longa. - Felipa falava emocionado
Horas passadas, Pedro acordou. Já estava tudo escuro. Felipe preparava o café, para três garrafas.
- Vovô, posso ajudar? - Pedro ainda tinha cara de sono
- Claro. Quando chegar a hora de vender. - O avô Felipe sorriu modestamente, gostava da dedicação de seu neto Pedro
Os trabalhadores do curral começaram a chegar e Pedro a servir o café. Ele exercia a função com muito esmero. Por isso todos simpatizavam. Vê um jovem já na lida, era algo que precisava ser estimulado. Assim pensava os trabalhadores.
Terminado a função, o avô Felipe foi no quarto, pegou um embrulho e deu a Pedro. Quando esse abriu, pode ver que era um vídeo game, de tão emocionado, ficou sem palavras e começou a chorar.
O avô Felipe o abraçou enxugando as lágrimas do rosto de Pedro.
- Você fez por merecer. - concluiu o avô