Aforismos & Divagações: Manias do Depois...
"O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos desejos,
mas sim em exigirmos que os outros vivam da mesma forma que nós gostaríamos. O altruísmo em deixarmos todo mundo viver do jeito que bem quiser."
(Oscar Wilde)
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mas sim em exigirmos que os outros vivam da mesma forma que nós gostaríamos. O altruísmo em deixarmos todo mundo viver do jeito que bem quiser."
(Oscar Wilde)
Casais! Vejo por todos os lados! Parece até que existe uma campanha mundial a favor dos casais. Sejam eles de qualquer idade, modo, concepção, teoria, classe, estilo e etc. Estando de mãos dadas pelas ruas, são casais.
Um das incômodas manias da minha solterice é perceber tantas "mãos dadas" por onde ando. Sinto-me, idesejávelmente, um radar.
Só hoje contei um tantos de casais num percusso de 20 minutos indo ao centro. Sabe o que é você sentir-se meio que fora de moda ou estando com roupa de praia em pleno o inverno? Acaba que meu "observar" causa-me estranheza, por ser, por vezes "incômodo involuntário".
Ontem fui a uma loja comprar umas roupas e demorei uns 15 minutos para ser atendido. Quando consegui aquela então, estava lá eu e a atendente, paciente em observar minha indecisão, até o momento em que entrou um "casal" com mais duas crianças. Potencialmente na cabeça da vendedora, eles trariam mais lucro para ela do que um "cara" indeciso (você precisava ver a expressão facial dela!). Discretamente a mesma afastou-se de mim e procurou uma "deixa" para interagir com a família, que com certeza ia comprar a loja toda (pensamento meu...rs). Fui embora sem saber se me sentia desapontado ou não.
Num outro dia no sinal de trânsito percebi que um casal, no carro ao lado, brigava e estapeava-se feio, enquanto durava acessa a luz vermelha do semáforo, alertando "perigo". Mais em frente, passei por outro casal montado numa só bicicleta, curtindo o amor entre cochichos e risadas, parecia uma conversa muito agradável, sinal "verde" para eles.
Acho que minha mania observativa é passageira, assim como um "resfriado" comum. Seu surgimento foi quando me coloquei a contar quanto tempo minhas mãos andavam só. Desde este dia, comecei a sentir os sintomas do que chamo contagem de casais crônica. Em todos os cantos, lugares e caminhos por onde passo. Ao menos no fim do dia apago tudo da memória de curto prazo, não tem porquê viver a guardar isso.
Só me falta agora ter quatro olhos lendo juntos, este texto... Assim é demais!
Originalmente escrito em 12/04/2009
Um das incômodas manias da minha solterice é perceber tantas "mãos dadas" por onde ando. Sinto-me, idesejávelmente, um radar.
Só hoje contei um tantos de casais num percusso de 20 minutos indo ao centro. Sabe o que é você sentir-se meio que fora de moda ou estando com roupa de praia em pleno o inverno? Acaba que meu "observar" causa-me estranheza, por ser, por vezes "incômodo involuntário".
Ontem fui a uma loja comprar umas roupas e demorei uns 15 minutos para ser atendido. Quando consegui aquela então, estava lá eu e a atendente, paciente em observar minha indecisão, até o momento em que entrou um "casal" com mais duas crianças. Potencialmente na cabeça da vendedora, eles trariam mais lucro para ela do que um "cara" indeciso (você precisava ver a expressão facial dela!). Discretamente a mesma afastou-se de mim e procurou uma "deixa" para interagir com a família, que com certeza ia comprar a loja toda (pensamento meu...rs). Fui embora sem saber se me sentia desapontado ou não.
Num outro dia no sinal de trânsito percebi que um casal, no carro ao lado, brigava e estapeava-se feio, enquanto durava acessa a luz vermelha do semáforo, alertando "perigo". Mais em frente, passei por outro casal montado numa só bicicleta, curtindo o amor entre cochichos e risadas, parecia uma conversa muito agradável, sinal "verde" para eles.
Acho que minha mania observativa é passageira, assim como um "resfriado" comum. Seu surgimento foi quando me coloquei a contar quanto tempo minhas mãos andavam só. Desde este dia, comecei a sentir os sintomas do que chamo contagem de casais crônica. Em todos os cantos, lugares e caminhos por onde passo. Ao menos no fim do dia apago tudo da memória de curto prazo, não tem porquê viver a guardar isso.
Só me falta agora ter quatro olhos lendo juntos, este texto... Assim é demais!
Originalmente escrito em 12/04/2009