Caixão na cabeça
Essa história aconteceu pelos meados da década de 30, na nossa querida região nordestina, mas especificamente no estado do Maranhão. Seu Justino era um senhor muito divertido, boa praça, adorava uma boa prosa, e amava sentar-se em volta dos seus netos e ficar contando os fatos acontecidos naquela região.
Um orgulho ele tinha, era o fato de ter conhecido Lampião, o Cangaceiro do Nordeste e contava os casos nos mais ricos detalhes.
Num certo dia a irmã do seu Justino falecera de causas naturais, então tinha que preparar o velório. Como não havia funerária la por aquelas bandas, seu Justino precisava ir de encontro a um marceneiro para encomendar o caixão da sua irmã.
Lá nem estrada tinha, Saiu então seu Justino pelo caminho em busca do marceneiro para confecção do caixão de sua irmã. Chegando lá, ficou esperando o artesão confeccionar o ataúde.
E quando menos espera, lá vem seu Justino, trazendo consigo o ataúde na cabeça, quando ele estava passando em frente ao cemitério, três pessoas o avistaram, que desesperadas corriam e gritavam: "Corram gente, a alma vem trazendo o caixão dela e deve estar procurando alguém para levar", e desapareceram no capinado. Seu Justino saiu rindo da sua presepada.
Uma coisa é fato, até o dia de hoje em Mucuiba, ouve-se dizer que lá no cemitério as almas carregam seus caixões.
Essa história aconteceu pelos meados da década de 30, na nossa querida região nordestina, mas especificamente no estado do Maranhão. Seu Justino era um senhor muito divertido, boa praça, adorava uma boa prosa, e amava sentar-se em volta dos seus netos e ficar contando os fatos acontecidos naquela região.
Um orgulho ele tinha, era o fato de ter conhecido Lampião, o Cangaceiro do Nordeste e contava os casos nos mais ricos detalhes.
Num certo dia a irmã do seu Justino falecera de causas naturais, então tinha que preparar o velório. Como não havia funerária la por aquelas bandas, seu Justino precisava ir de encontro a um marceneiro para encomendar o caixão da sua irmã.
Lá nem estrada tinha, Saiu então seu Justino pelo caminho em busca do marceneiro para confecção do caixão de sua irmã. Chegando lá, ficou esperando o artesão confeccionar o ataúde.
E quando menos espera, lá vem seu Justino, trazendo consigo o ataúde na cabeça, quando ele estava passando em frente ao cemitério, três pessoas o avistaram, que desesperadas corriam e gritavam: "Corram gente, a alma vem trazendo o caixão dela e deve estar procurando alguém para levar", e desapareceram no capinado. Seu Justino saiu rindo da sua presepada.
Uma coisa é fato, até o dia de hoje em Mucuiba, ouve-se dizer que lá no cemitério as almas carregam seus caixões.