Dizeis Uma Palavra...
Numa era alimentada pela merda e tomada pelo esparramo da mesma, o dinheiro é a iguaria onde reúnem-se todos os nutrientes necessários à uma boa alimentação, o que deveras é recomendado pelos nutrólogos do consumismo e detentores do capital. O detalhe é que, por maior que seja a merda, talvez não dê para alimentar todos os pedintes. Isso porque, o que sobra em algumas mesas e bolsos, triplicado, faltam em outros. Como vivente nenhum sobrevive sem se alimentar, taí a merda feita. Atualmente estamos presenciando a batalha fria da merda recomendada contra a merda feita. São eras tão obscuras e funestas, que nem as merdas se entendem. Cada merda exige para si, a merda que pertence ao seu semelhante. Não duvide que o egoísmo pela posse da merda do dinheiro acabe com a guerra fria entre ambas e encaminhe os povos à terceira guerra mundial; ensaiada pelo "Quem matar mais será o vencedor e por um tempo, dono da merda". Quando isso acontecer, será tudo ou nada. Provavelmente prevalecerá o nada, pois a tendência da humanidade é mergulhar de cabeça, corpo e alma na merda. E merda senhores, por mais nutrida que seja, é merda e não enche nenhum bolso e caso encha, é temporário, pois a morte é o único segredo de uma vida de merda. No emboloramento do chumaço de merda (merda intacta, sem contato com a água) é muita merda de dinheiro para comprar uma merda de cova para arquivar uma merda de cadáver. É muito valor monetário para uma merda que somente os vermes, que não expelem a merda, há de comer.