cobras e aranhas se assanham
Quando no alpendre ela vem ao meu encontro de braços abertos. Senti que brumava e chuviscava um aluvião de desejos; senti no corpo afogueirado que me enroscava, e a riciprocidade ficava sem palavras. E a nossa volta parecia que todos se assustavam e formavam um dolorido da falta de uso de afetos que não se tocavam com os toques de carinhos tão necessários para um equilibrio sadio e sem maldades o impávido mugido dela casando com o meu rincho, e quando minha cobra quer comer aranha dela muitos se aguçam se intrometem e querem por querem me enquandrar por que o “falo” deles se açanham e não tem mais pecadora no purgatório.
Depois, fiquei sabendo pelos anjos que todos aqueles puritanos tem problemas de libido e não me incomodar; eles fogem do pecado e ficam fantasiando nos seus sonhos,os desejos inclausurados nestes que agem como se fossem uma matilha e querendo uma noite de verão com qualquer vaca, cabra ou até uma masturbação. Não queria querer em si, não queria ficar antenado nas coisas que vão deixando mais pensando no peso dos anos, dos enganos, e no envelhecimento da esperança. Quem é que ensinou a eles viverem de não, agora ficam possessos na contra-mão. Nem o tempo temperou seus tormentos, atacam-nos como uma alcatéia. Eu sem platéia fico a esperar o perdão.