QUANTO QUERER
Quem dera-me alcançar o ápice fecundo da poesia e dizer-lhe palavras sussurrantes como faz o vento namorando a leve onda da praia numa tarde de primavera.
Quisera-me acolher em palavras doces, toda ternura de um dizer que saltasse dos lábios a expressão maior que brota de um coração.
Quando tu te afastas, eu mais me aproximo da inevitável solidão, pena minha amada, ó minha doce e tão querida amada, pena que teus lábios não estejam agora balbuciando o meu nome na ânsia de quere-me, pena que o adeus seja no momento, a palavra mais triste que o meu coração sempre se negou pronunciar.
Por ti por mim, adeus minha querida, e antes que nossas estadas virem uma só vereda, é sábio que eu deva seguir, levando em mim, a tua tão doce presença.
Eu aprendi chorar, com as duas lágrima que voce fez brotar dos meus olhos, por sentir tanta saudade, uma deixo contigo, e a outrta a levarei no meu pranto, até que um dia possamos nos reencontrar.