On the trails of power
On the trails of Power Empires are built, luxurious palaces that from afar you can see the imposing roofs surrounded by security guards, drivers, servants, gardeners and also frequented by a cream of EXTREME DOLARIZED, with customary comings and goings to the most beautiful and rich countries on the globe. built in the zeal of achievements that are often inherited or in some way that even the universe would be afraid or ashamed to reveal. Lavish sources present divided into jewels cut by the most agile international hands of renowned graduates in the circles of the High Society, not to mention the collections of paintings that pass through the hands of the fastest artists known worldwide between galleries and art institutes, mainly in the Louvre which is the apex of montages by these artists of the magic brushes that slide the exuberant beauty of their features on the canvas. Monet, Gauguin, Picasso, Van Gogh, among many other names, decorate the walls exposing the solitary guard of a frame, which is the most beautiful thing about painted art. In each painting, thousands of dollars give their real value in which the eyes look down in admiration for so much ostentation, generating envy, greed and other inferior feelings that make man inferior.
However, other eyes that are unaware of these gems also wander through them, but there is no greater glimpse, due to the lack of expertise in contemplating what their optics see. It comes to be an offense to his life, for not knowing how to discern a trait, a light or a obscurity in the work so looked at.
Thus, in our own way, we can understand that everything has to be in its proper place. Not by meanings, but by behavioral realities that differentiate an atom from a cell.
Sometimes, these same built and/or managed riches, accumulated over decades, suffer (by the action of time or by the inability to manage) their decline contractions and bankruptcy when it arrives comes implacably and notably the empire begins to crumble. In a second act of this opera, it usually happens when the main protagonist of that dynasty or that imperious reign left for the so-called ANOTHER LIFE.
Mortgages are foreclosed, assets pledged are not redeemed, income no longer exists, and here begins the beginning of an announced end. That blinding glow becomes a dim light where separations, addictions, drugs occur, all driven by despair where attempts on the lives of those who cannot bear to face a society without the spotlight and without the glamor of yesteryear are common. The ascent is sometimes slow, but the descent is an elevator that falls fast and without restraint.
from the forty-fifth floor and only stops when it crushes the floor and a cloud of dust rises that covers the gigantic steel cables that served as protection and security.
Everything ends, regardless of its beginning, there is a predestination of ending for everything that exists in this world, for no wealth and no life came here to last forever.
By: Carlos Silva – November 4, 2022
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Nas trilhas do poder
Impérios são erguidos, palácios luxuosos que de longe se avistam os telhados imponentes cercados de seguranças, motoristas, serviçais, jardineiras e, também, frequentados por uma nata de DOLARIZADOS AO EXTREMO, com idas e vindas costumeiras aos mais belos e ricos países do globo terrestre construídos no afã das conquistas por muitas vezes herdadas ou de alguma forma das quais até o universo teria medo ou vergonha de revelar.
Esbanjadas fontes presentes divididas em joias lapidadas pelas mais ágeis mãos internacionais de renomes graduados nas rodas da High Society, sem falar das coleções de quadros que perpassam pelas mãos dos mais céleres artistas conhecidos mundialmente entre galerias e institutos de artes, principalmente no Louvre que é o ápice de montagens desses artistas dos mágicos pinceis que deslizam nas telas a exuberante beleza dos seus traços. Monet, Gauguin, Picasso, Van Gogh dentre outros tantos nomes, enfeitam as paredes expondo a guarda solitária de uma moldura, o que há de mais belo na arte pintada. Em cada quadro, milhares de dólares dão o seu real valor em que os olhos debruçam admirados por tanta ostentação, gerando inveja, cobiça e outros sentimentos inferiores que inferiorizam o homem.
Não obstante, outros olhos que desconhecem essas preciosidades, por eles também passeiam, mas não há o vislumbre maior, pela falta de expertise de contemplação daquilo que sua ótica enxerga. Chega a ser uma ofensa ao seu viver, por não saber discernir um traço, uma luz ou uma obscuridade na obra tão olhada.
Assim, conseguimos ao nosso modo entender que cada coisa tem que estar em seus devidos lugares. Não por acepções, mas por realidades comportamentais que diferenciam um átomo de uma célula.
Por vezes, essas mesmas riquezas construídas e/ou administradas, acumuladas durante décadas, sofrem (pela ação do tempo ou pela incapacidade de gerenciamento) suas contrações de declínios e a bancarrota quando chega vem de forma implacável e notadamente o império começa ruir. Num segundo ato dessa opera, geralmente acontece quando o principal protagonista dessa dinastia ou desse reinado imperioso partiu para a chamada OUTRA VIDA.
Hipotecas são executadas, os bens penhorados não são resgatados, as receitas não mais existem, e aqui principia o início de um anunciado fim. Aquele brilho ofuscante, passa ser uma luz tênue onde ocorrem separações, vícios, drogas tudo levado pelo desespero onde são comuns os atentados contra a própria vida daqueles ou daquelas que não suportarão encarar uma sociedade sem holofotes e sem o glamour de outrora.
A subida, por vezes é lenta, mas a descida é um elevador que despenca acelerado e sem contenção do quadragésimo quinto andar e só para quando esmaga o chão e sobe uma nuvem de poeira que encobre os gigantescos cabos de aço que lhe servia de proteção e segurança.
Tudo finda, independente do seu começo, há uma predestinação de término para tudo que existe nesse mundo, pois nenhuma riqueza e nenhuma vida veio aqui para durar para sempre.
Por: Carlos Silva – 04 de novembro de 2022