De Cebolinha para os Cacholinhos
Num chola, cacholinho! Quem mandô su mamãe ficá vadiano pô lai. Assanhada na balada, dá nisso. Mole assada. Láglimas e assistencialismo de comida veia: esse é o pleço que todos pagam pela pobleza. Quem aplaude em pé são os políticos; e quanto mais, mais...; se ocê fosse de laça lemã, glesa, edicetala, já tinha um lar.
Sabe cacholinho, a ciência num explica, mas
Eu gostalia de saber se é o poble que imita o vila-lata; ou o vila-lata que imita o poble; mas que um há palentesco entle um e otlo, isso há.
Vô pedi ajuda pu Maulicio de Soza, pra Ele pedi ajuda dus amigos, humanistas dEle. Vamo desvendá isso, Cacholinho!
Verdade: o quê impota sabê essas cosas! Deixa pa lá. Boa sote, Bebê cholão.
Vô, mas voto; e se até minha vota num apalece ninguém, alumu um dono plocê. Palavla de Cebolinha: plometo!
Devagar, quase Parando
Em uma semana chuvosa, úmida de primavera, uma legião de Lesmas apostava corrida, escalando a parede branca feito neve, da sala de minha casa.
Dispensando juiz e regras, aos poucos, vagarosamente, as duas antenas e o fio de gosma frio-esbranquiçado, demarcavam a posição de cada uma na competição.
Contráriando os preceitos e instintos da espécie, a linha de chegada foi demarcada com sal grosso.
Seria esse o motivo das Lesmas correrem para não chegar?!
Seja o que for, devagar ou apressado, em primeiro ou em último lugar, a vida é uma tremenda aventura na qual, os aventureiros competem pela barra de ouro; ou por uma pedra de sal, com uma cereja caramelizada em cima.
- e você, nobre espectador, qual a modalidade de esporte praticas? Uau, és multi-esportista?
Não afirmo, mas pelo que ouço nos botecos, hospitais, velórios e estádios de futebol, os atletas multi-esportistas chegam, cruzam em primeiro a linha de chegada.