Notas em Pergaminho

O bailado das Borboletas

Entre as facilidades e as dificuldades, preferem as facilidades. E lamentavelmente, contrário das borboletas, perdem a oportunidade de se autoproclamarem capazes. Competentes. Evoluídos; pois indiscutivelmente, a vitória pertence aos insolentes, destemidos e teimosos conquistadores.

Taí a explicação histórica que separou os povos navegadores, de portos, servindo somente de ancoradouros. Quem navega mares procelosos, quer chegar; contrário de quem, feito raízes, apega-se à terra firme, em solo, enganosamente, fértil.

Uma borboleta não passou de ovo para larva; de larva para pupa e pupa para a fase adulta, simplesmente, para ser meramente voadora; zanzando pelos jardins e ambientes aquáticos.

Ela passou por todos os estágios citados como maneira de renovar a espécie. Passou por todos os estágios, cuja finalidade era cumprir a meta de levar e trazer, polinizar vidas. Consegues entender o processo?

Em tempos de jardins duvidosos, corridos, imediatistas, tecnológicos, líquidos e sedentários, louvado seja quem tem pernas para a escalada, olhos para observar, mente para arquivar, mãos para escrever e boca para instruir.

Quem se dedica a tal fim, é homem individualista, preso aos seus princípios, trabalhando em prol do pluralismo cultural; e como sempre, passam semanas e semanas, meses e meses, para revelar o que a Natureza levou muitas centenas de anos para escrever.

Então, leia rápido, o quanto antes puder, porque tudo que é escrito na pedra, caduca, prescreve, acaba, morre. Isso naturalmente, porque se houver interferência humana, as pedras rolam em iminente avalanche.

Raro, poucos, um ou outro tem paciência para esperar o extasiante e expressivo bailado das borboletas, roçando as pétalas.

Sublime, é a maneira como os polinizadores acariciam as flores. Refazem o ciclo. Por mais que estudem, provavelmente, jamais os humanos tomarão conhecimento de tal ciência.

A boa nota não passa com o tempo,

Escondida na canastra,

Não envelhece,

Não embolora,

Não é levada pelo vento,

Não amarrota.

Ainda mais que humanos não se propõem passar para por vários estágios, até criar asas para voar.

Acostumados às conquistas com o mínimo de esforço, para essa espécie, o alimento quanto mais frio, isento de fibras e mais barrela liquefeita, melhor.

Entretanto, em condições e circunstâncias diferentes entre uma e outra espécie, o peixe morre pela boca.

Notas em Pergaminho: O bailado das Borboletas

      Entre as facilidades e as dificuldades, preferem as facilidades. E lamentavelmente, contrário das borboletas,  perdem a oportunidade de se autoproclamarem capazes. Competentes. Evoluídos; pois indiscutivelmente, a vitória pertence aos insolentes, destemidos e teimosos conquistadores.

     Taí a explicação histórica que separou os povos navegadores, de portos, servindo somente de pontes e ancoradouros. Quem navega mares procelosos, quer chegar; contrário de quem, feito raízes, apega-se à terra firme, em solo, enganosamente, fértil.

    Uma borboleta não passou de ovo para larva; de larva para pupa e pupa para a fase adulta, simplesmente, para ser meramente voadora; zanzando pelos jardins e ambientes aquáticos.

  Ela passou por todos os estágios citados como maneira de renovar a espécie. Passou por todos os estágios, cuja finalidade era cumprir a meta de levar e trazer, respirar o potencial da liberdade, polinizar vidas. Consegues entender o processo?

       Em tempos de jardins duvidosos, corridos,  imediatistas, tecnológicos, líquidos e sedentários, louvado seja quem tem pernas para a escalada, olhos para observar, mente para arquivar, mãos para escrever e boca para instruir.

      Quem se dedica a tal fim, é homem individualista, preso aos seus princípios, trabalhando em prol do pluralismo cultural; e como sempre, passam semanas e semanas, meses e meses, para revelar o que a Natureza levou muitas centenas de anos para escrever.

     Então, leia rápido, o quanto antes puder, porque tudo que é escrito na pedra, caduca, prescreve, acaba, morre. Isso naturalmente, porque se houver interferência humana, as pedras rolam em iminente avalanche.

  Raro, poucos, um ou outro tem paciência para esperar o extasiante e expressivo bailado das borboletas, roçando as pétalas.

   Sublime, é a maneira como os polinizadores acariciam as flores. Refazem o ciclo. Por mais que estudem, provavelmente, jamais os humanos tomarão conhecimento de tal ciência.

A boa nota de pergaminho não passa com o tempo,

Escondida na canastra,

Não envelhece,

Não embolora,

Não é levada pelo vento,

Não amarrota.

Ainda mais que humanos não se propõem passar para por vários estágios, até criar asas para voar.

  Acostumados às conquistas com o mínimo de esforço, para essa espécie, o alimento quanto mais frio, isento de fibras e mais barrela liquefeita, melhor.

 Entretanto, em condições e circunstâncias diferentes entre uma e outra espécie, o peixe morre pela boca. No entanto, é preciso ponderar que o peixe morre pelo alimento fácil traídor; enquanto o homem, muitas vezes, sepulta o corpo vivo na indolência imposta pela razão mental.

O homem é explorador, algoz voraz do homem; mas nada se compara a exploração do homem à Natureza. Desmatam, tocam fogo, destocam, dizimam a flora e a fauna, impiedosamente; usurpam os recursos naturais sem dó, sem o menor sentimento empático.

No sistema humano (principalmente o sistema atual), só existem duas correntes formadoras de castas: ou se é um fiel participante dos Víboras, que sentem-se marginalizados pela escassez de oportunidades; e por isso, tornam-se ladrões, meliantes, traficantes, saqueadores, vagabundos, etc; (somado a outros tantos, com a palavra, o fugitivo Lázaro) ou se é um nobre parasita, que são àqueles que através da família e governo, conseguem estudar, ir para o exterior aprimorar o estudado, falar outros idiomas, etc, para mais tarde, retornar ao país e garantido por concursos e influências corporativas, (no meio político e cargos públicos, estão infestados deles. Haddad é PHd em Escola Frankfurtiana e por conveniência, come na mão de ex-detento) usurpar e dominar o poder, tanto político, quanto social / econômico.

Engana-se quem pensa que assim não era, que assim não é, que assim não será! Sobretudo, na história humana, nada muda, tudo se repete.

Indefesas

Por ser cortada pelo machado afiado, cujo cabo ela nota que é de madeira maciça, as árvores derramam lágrimas em forma de leite, por não poderem se defender.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 21/06/2021
Reeditado em 28/06/2021
Código do texto: T7283581
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